23 de dezembro de 2017

Hilda Hilst


A entrevista “‘Amavisse’, o último livro sério da autora Hilda Hilst”, de autoria de Marici Salomão foi publicada originalmente em 1989 e está no livro “Fico besta quando me entendem”.

A escritora Hilda Hilst, que na semana passada completou 59 anos, dos quais quarenta dedicados à literatura, na poesia, ficção e dramaturgia, possui a lúcida loucura dos poetas que sabem retirar o véu das aparências para penetrar no árduo caminho dos valores essenciais. Seu último livro de poesia, editado pela Massao Ohno, Amavisse, deverá chegar em breve às livrarias. Mas Hilda já não guarda ilusões quanto à receptividade de seu trabalho: sempre foi rotulada como escritora hermética, de difícil compreensão. Amavisse, a exemplo de obras anteriores, trata do intrincado processo de individuação do homem, passando pelo amor e pela loucura, para se chegar a Deus (ela diz que essa é somente uma maneira de nomeá-lo, mas Deus também pode ser “um sorvete flamejante de cerejas” ou o que se quiser dizer).

Diante do silêncio de críticos e público, ela optou por um novo caminho de salvação: o riso, através da pornografia. Há três anos vem se dedicando a escrever um livro com textos pornográficos, unindo em dois cadernos textos de escárnio e textos grotescos. “Bossa-pornografia não deverá ser um livro para se levar a sério. Amavisse foi o meu último livro publicado no Brasil para ser levado a sério. Só espero que não resolvam encontrar implicações hegelianas ou metafísicas nos textos pornográficos”, diz.

Na última quinta-feira, em sua espaçosa e intimista Casa do Sol, na região de Campinas, Hilda conversou com a reportagem do Correio Popular, rodeada de seus doze cachorros vira-latas e em meio à fumaça de cigarros e de muitos livros. Em reação à imprensa, Hilda demonstra um medo: o de repetir o já dito em outras entrevistas. Cautelosa, mas longe de se manter lacônica, a autora de Com os meus olhos de cão, Fluxo-floema, Sobre a tua grande face, O verdugo
(texto teatral), entre tantas outras obras, falou sobre Amavisse, seus textos pornográficos e sua parada frente à escrita séria:

CORREIO POPULAR Através da pornografia, você tem buscado seu caminho de salvação, no resgate do contato com o  público?

HH Quando você chega a um limite extremo, você procura alguns caminhos de salvação. Muitos autores classificam vários caminhos. O alcoolismo é um deles. O outro caminho é a santidade, mas já está tarde demais para se entregar o bagaço a  Deus. A santidade… é bom quando se começa cedo. É uma nostalgia do homem, a santidade, mas é dificílimo. E o outro caminho, impressionante, é o riso, apesar de parecer patético, mas é um dos caminhos de salvação. Chegou uma determinada hora que comecei a ver que tinha trabalhado quarenta anos – eu comecei a escrever com dezoito, publiquei meu primeiro livro aos vinte – e vi que realmente não tinha dado certo. Todo homem de alguma forma quer ter alguma importância. Isso significa ter mais vida, porque isso dá perdurabilidade…

CP Você diz no sentido dessa relação de intensidade com o outro, na relação que se completa no outro?

HH É, não adianta ter importância e não ter ninguém para te olhar. Por isso que nas sociedades primitivas tem sempre essa composição binária, com divisão de grupos, para existir competição em relação ao outro. Ernest Becker fala muito nisso. É um fenômeno social isso de se desejar importância. Para perdurar e ficar no coração do outro. Porque isso dá uma ideia de que você de certa forma vence a morte, que você não se apaga. Aliás, é uma ilusão de cultura tudo isso. Na  verdade, como é que se pode saber se você tem mais importância que um gato? Poderia até ter uma filosofia sobre isso. O  Becker insiste muito nisso. O homem é antes de tudo um animal e foi a competitividade, a vontade de perdurar que fez com que ele começasse a criar objetivos cada vez maiores, como fazer foguetes para [ir] a Lua, etc. e tal.

CP Essa necessidade de perdurabilidade, bloqueada pela incomunicabilidade com o público leitor em potencial, lhe frustrou?

HH Eu imaginava que aos sessenta anos – completei 59 semana passada – ia enfim ficar no coração do outro, mas o que eu noto é que ninguém sabe do meu trabalho. Porque não sou eu mais que quero existir e perdurar e sim o meu trabalho, que quero que exista, que perdure. Gostaria que através do texto houvesse interesse de algumas pessoas, por exemplo, dos críticos de linguagem; que essa proposta de reformulação de linguagem saísse do contexto realista, da prosa, indo para outro texto. Como Flaubert dizia: eu quero escrever um livro onde não haja história; que esse livro se sustente como a Lua  e a Terra se sustenta. Não precisa ter o reconto, esse sequencial chato. Eu não tenho nada a ver com isso.

CP Na contracapa de Amavisse você coloca uma poesia em prosa, dizendo: “O escritor e seus múltiplos vem vos dizer adeus”. É um recado pessoal mesmo?

HH É, é o meu último livro publicado no Brasil. É o meu último livro a sério. Não vou publicar mais nada nesse sentido.  Posso continuar escrevendo, quando morrer talvez alguém publique em algum lugar, mas não vou publicar mais nada,  porque considerei um desaforo o silêncio. O editor não fez nada para que leiam os autores brasileiros. É uma despedida  mesmo.

CP Esse bloqueio de intensidade com o leitor não acaba interferindo diretamente na intensidade do fazer enquanto  escritora?

HH Não, não bloqueia. De certa forma é um estímulo: vamos ver até onde isso vai. Comecei a escrever prosa em 1970 e achei que o livro já tinha uma reformulação de linguagem importante. O Kadosh estava esboçado. Uma crítica portuguesa falou que na língua portuguesa não houve uma reformulação importante como essa. Mas o silêncio da crítica brasileira é que me impressionou muito. Os únicos que falaram sobre mim foram o Anatol Rosenfeld, que já morreu, e o Léo Gilson Ribeiro. Ninguém fala nada.

CP Esse silêncio de público e crítica não pode também ser atribuído ao caminho de reflexão proposto em suas obras?

HH Eu acho que sim. Isso que eu vou falar é repetitivo. O ato de pensar provoca sempre um desgosto na própria pessoa.  Começa a doer quando você se propõe a traçar seus próprios caminhos. As pessoas preferem naturalmente os livros que contam uma história, do tipo As brumas de Avalon ou A bicicleta azul. As pessoas me perguntam: por que você é tão  complexa? Mas não sou eu que sou complexa, o ser humano é complexo e não posso fazer uma linguagem fácil num contexto difícil. Eu pego uma situação interior do homem e persigo aquele caminho, fragmentando-o também, porque não há na vida de alguém toda uma coerência. Então eu pego um flash, um clarão inicial e procuro cercá-lo de ordem dentro da desordem daquele percurso, porque isso é que é importante: conhecer o roteiro inexplicável do homem.

CP Sobretudo nas ficções, você se utiliza constantemente da primeira pessoa, como se na terceira a verdade ficasse embaçada pelo véu da aparência…

HH É verdade. Não gosto muito da terceira pessoa por isso. Porque dá sempre uma aparência de artificialidade. Na  primeira, posso me encarnar como cada um de nós, como os assassinos ou os santos. Claro que eu nunca me propus: vou fazer um livro complexo. Mas todo o meu eu já estava preparado para expressar essa complexidade. A rejeição do público deve advir da intensidade dessa reflexão. Por isso, em Ficções, peguei uma epígrafe de um autor que era muito jovem na época, Mora Fuentes, que dizia: “Intensidade, era apenas isso tudo o que eu sabia fazer”. Era exatamente isso, a  intensidade das sensações, das reflexões, da lucidez que assusta o outro. Se você tiver intensidade de lucidez, toda sua  tarefa se reformula do dia para a noite. O conceito de prosperidade também tende a mudar. Hoje, ele varia de acordo com  as nações industrializadas. Então, o sentido real da vida vai se diluindo.

CP O homem nega sempre verdades essenciais…

HH Ele persegue uma vida que não tem muito a ver com o essencial dele, porque procura negar o tempo todo o ato final  que é a morte. A única coisa de relevância seria ele, diante do infinito, de si mesmo e de Deus. A palavra “busca” já tem até  um conceito elitista, mas é isso que o homem procura, mesmo porque essa insatisfação cotidiana é uma vontade eterna de se conhecer. Você liga o rádio de manhã e é impressionante: são as otns, as cdbs. Ficou o conceito “dinheiro”  absolutamente sagrado. Desde o começo, o homem fez de tudo para colocar uma máscara, para se enganar a si mesmo, como se não fosse um ser que caminha para a morte. Ele não deseja pensar isso.

CP Seu isolamento na Casa do Sol por tantos anos pode ser atribuído à dedicação à escrita?

HH Amigos me dizem que sou uma pessoa carismática, que deveria sair mais, me relacionar mais com as universidades… Mas não quero ficar andando como uma louca para que isso funcione. Eu quero que a pessoa abra o livro e diga: “Eu  gosto”, sem ter nunca me visto na vida. Não me interessa ficar falando, senão seria senadora ou política. Quero escrever e  só pude escrever tudo isso porque não falei, fiquei em casa escrevendo. Pode ser que eu tenha tentado o mais impossível, pelo fato de ficar aqui, não aparecer nunca, não ter ambições como me candidatar à Academia de Letras etc. Um dia disse à Lygia [Fagundes Telles]: “Você está sempre aparecendo, é membro da Academia…”. E ela disse: “Mas a tua soberba é maior”. Acho que ela tinha razão. Não desejo mesmo a Academia, nada, mas no fundo sempre desejei me comunicar com muita intensidade e fiquei anos trabalhando com esse material. Há 33 anos me mudei para cá, pensando: “Agora é a hora de trabalhar mesmo”. Só que eu achei que nessa altura eu já estaria sendo até traduzida.

CP Mas já houve alguns trabalhos de seus textos na França, por exemplo.

HH Nunca um livro meu foi traduzido para o francês. Houve um comentário no Le Monde Littéraire uma vez e uma entrevista com mulheres brasileiras, representativas nas mais diversas áreas. Para o inglês, houve a tradução de apenas um texto para uma revista literária, mas nunca um livro inteiro. Agora tem uma americana que está traduzindo A obscena senhora D. Já terminou inclusive, e uma editora dos Estados Unidos, a White Pines, começou a pedir mais material. É a primeira vez que alguma editora dos Estados Unidos solicita meus textos.

CP Entre 1967 e 1969 sua produção de textos para o teatro foi muito significativa. Oito peças e uma premiada. Você não  tem a intenção de continuar?

HH É verdade. Nessa época havia uma repressão muito grande no país. Por isso, me senti estimulada a passar o meu  recado através das analogias, pois não podia escrever diretamente; não queria que me arrancassem as unhas, que me  torturassem. Em As aves da noite, falei sobre o nazismo, e o grupo Alcazar de São Paulo montou com o maior carinho.  Sugeri que colocassem no corredor do teatro todas as chacinas do mundo, mas a colônia hebraica não apoiou a peça,  porque queria que ela tratasse especificamente do nazismo. Minha intenção era dar um panorama geral da alma do  homem sob o efeito da ditadura. Já O verdugo, que recebeu o Prêmio Anchieta, interessou diretores como o Ademar Guerra e o Gianni Ratto, mas não adiantou como produção. O diretor quis enfeitar demais a peça e não deu certo.

CP Seus textos guardam sempre algo de visionário. Como você está vendo a montagem campineira de A morte do patriarca, escrita há vinte anos?

HH Essa peça nunca foi montada. Nela, o demônio diz: “Dizem que eu sou prematuro”. Porque todo o meu trabalho, as  pessoas diziam, é prematuro. Imaginei que haveria um período de ociosidade, onde as necessidades básicas do homem  seriam suprimidas imediatamente, como comer e fazer sexo. Então, seria o caos, porque não há possibilidade de haver um  roteiro para que o homem comece a pensar. Os contemporâneos não prepararam o caminho do homem para a ociosidade.  Na peça diziam que isso era prematuro, porque as pessoas ainda não têm o que comer. Não preciso manter sempre o mesmo tema; posso colocá-lo mais adiante também. Foi aí que eu quis fazer A morte… Achei que chegaria esse clímax de prosperidade, entre aspas, porque seria uma satisfação imediatista. O preenchimento de fato de uma vitalidade álmica não está ocorrendo. Cada vez mais, nota-se o empobrecimento de todos os valores importantes.

Fonte: O último livro sério

De vento em popa

Cinco verdades:
1. quem tem fiofó tem medo
2. você é sua cara metade
3. amar liberta
4. dinheiro não compra o tempo perdido
5. Pink Floyd é uma banda fodástica

De vento em popa (2010)

Caindo na real
Buscando a porta de saída
Tirar o espinho da rosa
Tendo alguma chance ainda

Uma caminhada de vento em popa
Só faltaram as velas
Ganhou tudo, até minhas roupas
Não via mais graça nelas

Queria o complemento mais puro
Amor, atenção e paz
Nada de contentamento obscuro
Jazigo é você quem o faz

Infidelidade da imaginação as avessas
Criação natural de fantasmas
Vagueiam por uma mente ativa e criativa
Bicho de sete ou oito cabeças 

Sem paradoxo nenhum
Emite, omite a realidade
Flexibilidade de jeito algum
Inadequação de uma idade

Sem valor mesmo que seja ouro
Um tesouro no mais profundo oceano
Desengano que lhe arranca o couro
Um dia que tem duração de um ano

Avaliação do inenarrável
Sustenta sua forma mais impura
Uma violência cruel, mas amigável

Realidade que virou conjectura




Das Loucuras (caduto, infelice? mangiare! capisce; manjou?)


Das Loucuras (caduto, infelice? mangiare! capisce; manjou?)

Lembrou-se dos seus loucos objetivos
Alegrou-se de jamais tê-los julgado
Sorriu pelos seus sagrados sacrifícios
Tem a certeza de serem seus legados.

O bom senso às vezes é debochado
Debruçado pelado no penhasco da vida
Cortinas abertas para iniciar o espetáculo
Se sente envergonhado pelos olhos atrevidos.

Cadeiras lotadas e a paz como vitrine
Veste a pelerine de uma academia conhecida:
Vem e vê a entrada;
Senta e sente a ferida;
Chora e cheira a flor-de-baunilha;
Sua e sai pela entrada.

Ele vê um loiraço no fim das fileiras,
Com duas fileiras num espelho e na boca um baseado;
Baseado na visão, que nada tem de corriqueira,
Descobriu tratar-se de um doido oxigenado.

Agora se lembra dos anos impudicamente vividos,
E nos ouvidos avisos de que há vaidade;
Nas veredas, as verdades ele deixa aos excluídos,
E imbuído, torna sua lida lealdade.

André Anlub
(22/12/17)

20 de dezembro de 2017

Assombra-me


Assombra-me 

Esse amor gigantesco
Nababesco
Pela mansidão
Louco e são.
Penumbra
Na sombra da lua
No radiopaco do dia
Nostalgia
Que agora tardia
Privilégio e prejuízo
Sem juiz, juízo.
Impulsivo coração
Que bate brilhoso
Coroação – coloração
Estrela cadente
Cometa ardente
Latente 
Paixão doentia
Sadia
Amor burlesco
Tão fresco
Frágil
Absoluto, intenso
Viu-se – vê-se
Verso
Melancolia
Melado
Melodia.

19 de dezembro de 2017

Ótima terça


Imagens: dois projeto que participei e que me deixaram muito feliz.

- Amizade verdadeira
É amor incondicional.
Não há doença, política,
Vício, serviço, distância,
Onça, ânsia, cancro ou crença
Que destrua a tal.

- A moradia na emoção 
É o botão de liga/desliga 
De uma alma incendiária.

- Alfarrábios – folhosos – calhamaços – opúsculos 
os nomes podem até parecer indigestos
mas degusta-los nos sacia de conhecimento.
Excelente digestão.

- A vida só é cruel para os inermes
que fazem tempestades em copos d’água
vivendo nas podridões como vermes
fazendo respiração boca a boca em suas mágoas.

17 de dezembro de 2017

Firme e forte para cumprir tabela, ou fraco/forte para viver vivendo plenamente?


Firme e forte para cumprir tabela, ou fraco/forte para viver vivendo plenamente?
(Madrugada de 5 de junho de 2015)

É, é por pouco. Às vezes a vida nos beija, e com vontade. Tento todos os dias roubar esse beijo, fazer graça e soltar minha melhor cantada. Às vezes dá certo, outras vezes não. Já passei tempos sem falar muito com a vida, meio que “dê mal”, sabe?! Foram épocas que eu empurrava com a barriga, apenas vivia e já era o suficiente. Foram tempos duros, pesados, duraram quase uma década. Mas depois veio a forra. Aliás, antes mesmo desses “tempos” eu já me antecipei e vivi o suficiente para deixar a forra garantida. Nem necessitaria haver um Eu posterior... Mas houve e há. Penso que muita gente deve estar vivendo o que vivi nos sete ou oito anos que fui abduzido pela inconsequência e também inconsciência das coisas. Mas não vamos nos enganar... Muita gente é abduzida com consciência e com responsabilidade. Existe sim, e muitos. Viver levando a vida sem viver é muito comum e beira o imperceptível; é como estar no fundo do mar, ou da piscina, e não perceber que está molhado – pois já é natural de tão rotineira que é a coisa. Eu, por outro lado, fiz de tudo para ser percebido; principalmente por mim. Mas era o paradoxo: quanto mais eu me tornava óbvio, mais eu me distanciava do entendimento. Bem, isso já passou. Hoje tento fazer justamente o contrário, e o primeiro passo para tal é apenas saber que está feliz e bem. Pisando em solo lunar ou terrestre ou voando ou aterrissando ou aproveitando essa licença poética... sigo no sinal verde e atravesso no vermelho quando não há pedras em minha direção. Barganhar com a vida não funciona – já tentei muitas vezes –, a gente engana a todos ao redor (muitos enganam até a si próprios), mas enganar a vida é extremamente difícil: não no nosso mundo; não no nosso corpo; não com nossa consciência absoluta; não estando sã. Às vezes a vida nos beija, e é nessa hora que temos que aproveitar e ir à cópula – com carinho e vagarosamente – com jeito e sem alarde – com devoção e fé. Para sair da abdução tive que conhecer outros planetas e entender e achar meu caminho de volta. Comigo foi assim, não foi fácil nem difícil, e foi no tempo que tinha que ser. A meu ver cada caso é um caso, e cada um requer um entendimento diferente do momento; o mais importante é sempre o autoconhecimento, se conhecer... Caso contrário estará vivendo sua vida só para “cumprir tabela” ou estará vivendo uma vida paralela, onde já morreu e esqueceu-se de deitar.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.