5 de julho de 2017

Ótima quarta!


 

Manhã de 12 de maio de 2015

Sempre fui réu confesso e um pouco individualista na escrita, pois ultimamente tenho falado muito de mim (com uma pitada de imaginação, claro). Não nego, não resisto, não reajo nem justifico, – assumo meus defeitos e meu modo de viver a vida –; assumo minhas ignorâncias e qualidades – diferenças e igualdades – minha alta e baixa estima; assumo minha hipocrisia, mas com ela há peleja, há briga feia de faca afiada (sempre fui bom com facas). Assumo meu caráter singular de viver, meu mundo físico e metafísico, meu mundo ou mundinho ou mundão; este que flerta com a realidade fora da escrita e também nessa realidade é casado, sincero, honesto, fiel e feliz... sou isso, nada além ou aquém, pronto e ponto. Não suporto pensar em viver uma falsa ou verdadeira vida para olhos alheios; só me vejo vivendo o que desejo e desejei. Não tenho tudo que quero, confesso. Mas estou na batalha, sem pressa e sem tormento, para conseguir. Sigo e vivo cada dia, tarde e noite, cada letra que escrevo e invento, aproveitando minha sorte e de uma maneira simples e sem grandes ambições (maneira esta que sempre almejei e trabalhei minha psique arduamente durante muito tempo para isso). E assim começo o rabisco de hoje: provem de caminhos percorridos, escolhas certas e erradas, lugares, muros derrubados, muralhas construídas, bolhas (per) furadas e esculturas cruas ou pré-fabricadas que foram sendo novamente talhadas para tornar-se outra imagem/escultura. Este ser que aqui registra saiu incólume da primeira fornada da vida. Há de se convir que os perigos foram devidamente procurados por mim. Flertei com a morte por inúmeras vezes e de maneiras e em épocas diferentes. Escalei montanhas íngremes e enfrentei mares revoltos, aguentei bocas malditas, falas vis de pessoas atrozes de mal com a sua vida e com a vida de quem não lhe ofertava muito... Passei batido e tranquilo, passei a régua e hoje regurgito lembrando essas “estrumidades” de pernas, bocas e olhos curiosos e sempre a postos para barganhar, fofocar e lançar intrigas e raivas. Estrumes de carne, osso e desgosto que possuem uma espécie de chorume que deixa o seu cheiro ruim, e uma lembrança carregada por meses, mesmo há quilômetros de distância. Depois de um tempo evapora, some, desfaz-se e é substituída por uma leve e doce fragrância de alfazema. Basta manter distância corpórea. Hoje em dia, com o advento da internet e seus infinitos recursos, fica impossível ver/ouvir/ler só o que agrada. Mas deve-se sempre tirar proveito da informação, mesmo que negativa. Ao final do dia a gente faz uma limpeza nos “cookies” e “cocôs” que acumulamos ao longo da navegação. Afinal de contas, dos cantos e dos contos: prisão de ventre não é bom para o corpo. A internet atualmente vive sua era faroeste. Inóspita, terra de ninguém – porém, sem um Xerife. É solo onde cobiçam o ouro e a fama; onde há raros duelos “mano a mano” de igual para igual, pois na maioria das vezes atiram pelas costas. São de uma covardia ímpar, insalubre, pois testam nossas pachorra, opinião e argumentação constantemente. Cobram sem dar em troca, ou, caso deem é resultado que uma procura extrema, extensa de finíssima peneira. São insetos com intentos de perfeccionismo às avessas.


2 de julho de 2017

Despedida (I – XII)


Despedida (I – XII)
(André Anlub – 2014/15)

De tudo que foi vulto, agora é muito o que é céu, e é seu, e é meu, que me cerca e cega – num todo! Caço tumulto, e acho, porém não gosto mas finjo que gosto e me enrosco (chega a ser tosco). Vejo verdade e abraço; vejo regaço, trago no laço; procuro calmaria: amizade de João; desenho de Maria (um dia foi fosco) – num nada! De tudo que foi concreto, continua sendo, continua a sede da procura; achando miragem viu-se correto, beijou o insano, do assanho foi/é primário – aquele dia foi pouco – qualquer dia é pouco; vejo o que vejo, já basta; vejo o que resta do festejo; preparo asas para a travessia, e já que não podia, acabei não sendo (foi até muito) – nu tolo! Dia cheio, dia quente, dia rente, muita gente na frieza em Paris (qu'est-ce que c'est?), fanatismo, “marquetismo”, dedo em riste; bala, vala – boletim, infeliz. É cá e lá; é diz que não diz, é borogodó balangadã, é melhor inquietar o tantan. Aqui de repente à esperança, trem bala do tempo, o sol belo na varanda, cedro puro e o verniz. O coração faz cálculos no abracadabra das horas; lubrifiquei minhas dobras, ensopei minhas válvulas; beijos soltos na terra, céu e mar, afogando bem no fundo as intolerâncias; sou aquela ave que foge da gaiola e por dentro sai cantarolando Wild Horses dos Stones, mas pelo bico sai o canto mesmo; é aquele animal em extinção, que anda na lenha, no lema, na linha; aquele “ex-tição” que ganha lume; é tal que tem tal de compaixão e com paixão põe à mesa e na sobremesa assopra as quarenta e quatro velinhas. Somos um só, somos complementos: imaginação e momento, arco, flecha e arqueiro; temos um amigo: o mundo; temos o reduto: a escrita; o vagabundo passa ser somente vago, e o hábito de conhecer a si mesmo é corriqueiro. O mundo canta ao toque da bateria, entra o ritmo em arritmia, então levanto e danço: “Mercy” de Dave Mathews; os pés se agitam e a mão trabalha no bloquinho: tinta, frase, crase, pinta – é a perturbadora calmaria, você quer que ria, talvez chore; quer que implore, obrigue: algo seja feito (mesmo de fininho). “Prefiro Toddy ao tédio”; é punk, só que (infelizmente) não; é a tal perseguição do silêncio (stalker), que vem, silencia – vai, silencia; lá ao longe: avião. O mundo se cala ao toque do botão, fones de ouvido descansam: caneta freneticamente eletrizada, o papel é namorado, e a amante é “inspiração”: caneta é “bi”, é tri, é tetra, é triatleta; ligo “Mercy” de novo (misericórdia), Dave é unanimidade. “Bucolicozidade” – O sol parou de lascar o beijo quente no asfalto, fim de tarde, mais um dia; ônibus passa, crianças voltam a brincar de bola, roupas voam em varais e levam o cheiro do café e pão frescos; pessoas passam com sacolas e o bucólico torna-se culminante; viajo no espaço por um instante, meu corpo suado – estafado – planeado quase que atravessa o país; o cheiro da minha casa penetra o nariz: fina flor que invento para a comodidade. As pernas hoje pediram longa rua, queriam andar, ver novos caminhos; sons se repetem, horas ecoam sozinhas, o tempo estaciona e me açoita nas nádegas; meus olhos buscam novos rostos, tristes ou alegres, mas novos. Amanhã tomarei coragem e irei à luta, sair novamente, quero rua. A perpendicularidade do raciocínio chega a desafiar a gravidade; nem sei a gravidade desse desafio, prefiro distrair minhas ideias, escrever; amanhã é outro dia, nova sexta-feira, e o tempo vai ter que mexer e me mexer. Foi dada a pausa no ponteiro dos segundos, é aquela noção de congelamento; senti-me voando num céu de brigadeiro, vendo formigas da cidade grande. O alerta foi dado ao público, nisso, nessa, nossa, “bola”; o amor pode estar parco, e não é desesperança, é realidade. Então façamos assim: mais afeto/abancar coragem, engraxar engrenagens, largar a flecha e o arco, pegar os rumos, pegar os remos e flores e abarcar e embarcar nos amores: “de quebra”, no majestoso barco. Tiraram a pausa do ponteiro, acabaram com o imbróglio, vou por meus pés na estrada. (a vida é curta quando é corte; a vida é longa quando é logo). Sábado de sol, de sola de sapato sendo gasta pelos amigos que passam e se vão, ao longo da rua. Sábado de poesia; acordei escrevendo, depois li um pouco; agora escrevo novamente; voltando algumas horas no tempo: essa noite fez um frio de inverno, acordei na madrugada em posição fetal e com uma estalactite no nariz. “Eta ferro”, me meti no frio da Serra; frio que me serra os ossos e quase gela meu sangue. Foi por um triz. Voltando ao tempo atual: almoço pronto, deixo meu “boa tarde” ao moço que passa (mais solas gastas); barulho de maquita cortando algo completa o som que ouço aqui: qual música? hoje deixarei à imaginação de quem lê. Indo adiante no tempo: em casa com os cães, meu salmão pronto, o mesmo som de agora, sol queimando a cachola, e ao tédio meu afronto. Preciso só imaginar e já sinto o cheiro de café, aquele fresco – novo – aquele meu; misturando-se ao perfume L’occitan que estou usando; vejo o céu limpo, ouço os cães distantes e os cães aqui também latem. Preciso só imaginar e já sinto o beijo... Ah, o som é Joni Mitchell, do disco Blue. Subiu a colina íngreme, audaz cabrito montês, fez seu filme na bravura, desenhou nas pedras a astúcia, onde passou com os seus fortes cascos. Penso na vida assim: às vezes desafios sem nexo que buscamos por aventura, por comodidades, por boemias; às vezes desafios concisos, extremamente necessários. A cena se fez diante dos meus olhos, talvez na importância da minha história; o homem atrás de sua glória, fugindo dos terrenos fiascos. um mortal louco subiu a montanha mais alta; talvez para outros olhos seja pouco, talvez para outros poucos sejam olhos; A cena se desfez em um instante com o toque do telefone; agora a questão já é outra, pintar de rosa o elefante. Desceu a montanha mais alta, a imaginação passageira; de dia a luz não faz falta, de noite trouxe à luz a parteira. A vida é assim: de repente a batucada do Olodum; de repete um “pam” e tchau. Foi nesse pensamento antigo que começou a abraçar excessos, nessa sensação de trem expresso que já vai chegar, já está chegando. Usava como sombras a boemia, nostalgia e a arruaça. Ontem ele era um pouco doido, hoje continua sendo, apenas segue fazendo um pouco menos de alvoroço. Foi cachorro louco, daqueles que despontam nas esquinas, com alma de menino e pensamento torto. Hoje ele é mais ponderado, muito mais “na dele”; hoje segue na trilha de trem Maria Fumaça, sentindo na alma e na pele o que deixou no passado. A vida é assim: de repente acaba o repente, acaba o velho e o novo, acaba a sobra e acaba o ouro. É nesse estouro que se vai um corpo: casca de ovo no galinheiro de um Deus. Cobiçando a luz do sol que passou pela porta e me deu um sorriso. Fui correr atrás, fui ao encontro do calor; desci pela rua feito a bola da pelada de domingo. E a chuva?  também amo, clamo e quero; gosto da água batendo no corpo e no rosto; gosto do gosto, do cheiro e do aspecto. Vai deixar lembrança; vai deixar vontade de voltar, curto o zelo; assim quem sabe eu volto em outro tempo (há esperança), no lamento em saudade, no aumento das panças e cair dos cabelos. Pego novamente minha espada (sempre fui eclético), sempre tive sorte; esqueço minha lança, deixo-a na estrada, mas só por empréstimo, deixo com São Jorge. (corpo e café – torrados e moídos) Hoje me sinto dentro da melodia “Rio quarenta graus”; mas quarenta só se for na sombra. A aura parece que quer deixar a carcaça e se perder na atmosfera; o sossego berra, a quietude é onipresente, mas “péra”... ouço o tilintar dos dentes, como se fossem lâminas de aço, saboreio a pera e o sumo resseca meus lábios. Meu lema para sair da lama é sorvete de lima-limão e um chá verde gelado. Estão bebendo cafés quando esfriam, vi gente saindo pela rua, pelado. Agora a aura quer ficar no corpo, um bom banho gelado; ao alto as audaciosas asas de Ícaro, há tempos derretidas, agora aparecem em nuvens, desenhadas; vejo o futuro, não vejo sempre muito boa coisa; há decepção, sempre há; há ressurreição, tem que haver; há de aparecer alguma ligeira solução nas poesias sinceras despontadas. Sai da melodia, penetrei no sigilo, já são bem mais de meio dia; entrei entre as almofadas e sorri para a nostalgia. Quando busca a inovação encontra o aconchego, não tem medo, e o mergulho é de cabeça; na sinceridade da devoção pelas letras, na fé na escrita, na aflição esquecida, morta, afogada na tinta, mergulha... e de cabeça. Solve a arte, respira até pirar, come a arte, sente, brinca, briga e se esbalda; balde de água fria, quando ele quer que seja; balde de água quente, quando ele quer que ferva. Na construção das linhas, ele sonha... é um gigante em solo de gigantes (é um ser igual). Nada é pequeno ou menos, mas ele é gigantesco; nada é estranho no pensamento sereno (a mente é sã). Criou algo mais do que o passo à frente, excedeu-se, ousou – usou e abusou; chegou a ser inconsequente... até achou que passou rente do perfeito (foi bem feito), pois assim tentará mais e mais, e irá tentar sempre; e aquele gigante, aquele ser igual? foi para terras inóspitas e foi jogar novas sementes, agarrar novidades e desbravar castos campos. E aquele cozinheiro? (sonhou e se levou) cozinhou pratos raros e fabricou azeites, adornou a mesa com belos enfeites, chamou parentes, chamou amigos, encarou os indigestos... assim tornou-se quase um guerreiro, escritor, amigo, artista, rico e mendigo, cozinheiro de banquetes, ritos e festas... tornou-se gente e verdadeiro.

Saudade mil!


Conserta-se o estrago

Em escasso tempo algo mais perto docemente apertou...
Tornou-se o meu Eu, em tudo perto, o que foi assaz longe e mau.
Assim como o bom que para já se multiplica em “bons”,
Tudo acaba junto ao pesadelo do que nunca foi real; e eu sou real.

De minha alma nem sei o que poderia dizer o que condiz;
Acabou acalmando e sancionando o que sempre soube.
Sonhos bons e fatos restaurando estragos que outrora tragaram o tempo...
Me trazem aqui – agora, me fazem rir, me fazem nada fingir...
Ser e sou, estar e estou, adotar o viver que me coube.

Se há pintura para mim; se há postura para mim; podo-me.
O café no fim é o fim... e até que enfim no fim do início estou.
Me sinto e me deixo farto; fiz um pacto ao ver o parto da dor.
Recomeço do tempo de não ter minhas mãos de escultor,
Que não podiam e assim explodiam em não me fazer o que sou.

A monotonia que berrava escondia a luz que nunca veio... falsa luz;
Escuridão e ferida, que não existiam por fora, eram bem-vindas por dentro...
Explodem agora no grito uníssono de amor e arte;
E só tem força nos recorrentes pesadelos – faz parte.
Por dentro não há mais adendos de estalos de enfarte;
Só o sorriso de tudo que valeu o nosso combate. 

- Quebre o gelo e una, gaseifique o fogo da alma e pinte o arco-íris da aura.
Saiba o sentido da vida, mas pegue o caminho contrário só para se divertir
Não se venda ao sistema, não aceite ser trem e voe.
More em você, mas às vezes fuja de casa. 
Seja totalmente anárquico nas suas lucidezes e pragmático nas loucuras.

1 de julho de 2017

Meu sabadão!

É brincadeira, é zoeira, dá medo das notícias, todas terríveis; tanto crime – morte – roubo. As luzes vermelhas piscam o tempo todo em todo canto em cantos desafinados em todos os lados; há sombras assombrando os escombros nos ombros dos diabos; há o medo de faltar dinheiro, medo do desapego, medo do desemprego, medo do pé no prego e o tal tanto em tão de arrebentar o tendão, quiçá perder o tesão; há o temor de não sentir mais dor, do odor no sovaco, de não guardarem o segredo, do solavanco do vácuo, de quebrar o elo, de faltar gelo pro dedo ou pro uísque ou pro porteiro, e faltar zelo aos filhos na fila do pão; há o medo de carregar a sina ao descobrir no espelho que você é quase mais um homicida, psicopata que abriga no mundo todo a razão... ou ainda pior: é um fiscal de vida, de esmola alheia, da miséria na veia, da velha ou da feia que fogem ao padrão... pois tendo em vista, nessa vil vista – enterra à vista – que o mundo de todos, fora o seu, é em vão..., mas no fundo, pois de fundo entende, acha isso tão normal – tão moda de estação. 


30 de junho de 2017

Os fantasmas do círculo de fogo


Os fantasmas do círculo de fogo

E assim desmancha-se na nuca o que nunca foi inteiro;
Nada raro no reino, faro costumeiro e matreira abstenção...
Fez um ano já acabado – de cabo a rabo – em pleno final de Janeiro, 
Mas com possibilidade de alargar o círculo da postergação.

Algo aderiu ao convite de um ouvinte obsceno – alma nua;
Inexistentes vozes que dizem: adoro nozes – mudo assunto que muda.

Na permuta e na pergunta, na barganha e na “bagaça”
Quebrado eu sou pleno, um uísque, Leminski...
Fogueira no inferno, inflamo antenado e atraente:
Geleira desnuda, chalé no Chile, versos de Neruda.

Invenções reinventadas, mais do mesmo no submerso;
Desembrulho algumas caixas e me acho inteiro dentro.
Pássaros passam, o tempo pulsa, nuvens dispersam – e dai?
Ir e vir, gordos e magros, ruas e seus buracos – ser e insistir. 

Assustam-se os fantasmas, venço a batalha, mas eles persistem;
São guerreiros, os derrubo de jeito, mas levantam novamente.
Nada atraente é ser o enfermeiro de sua própria doença,
Em uma névoa eterna, plena e descrente. 

André Anlub
(30/6/17)

Nada além de uma sexta-feira


A cada passo um ar mais puro (30/6/13)

Ela voltou, trouxe algumas flores silvestres,
Vamos agora, juntos, pela nossa rua do apego.
A calçada é larga e o sol que fulge sempre,
Há cães que não ladram e gatos nos telhados.

De longe, bem ao longe, alguém clama companhia.
Lá, onde habita o delírio, tudo existe,
E ainda insistem até mesmo em chamar de “amores”,
As variedades de corações em combustão.
Mesmo com a enorme falta de enzimas e excesso de buzinas,
Reinam os notórios e imortais motores...
Nem mesmo as dores conseguem atenção.

É lá, toda a inquietude e desassossego,
Estão vendo mal de perto como funciona o medo,
E estão cansados, mostram-se exaustos.
Mas nossa estrada é larga, como já foi dito,
Há espaço e apreço para tudo e todos,
As intolerâncias não crescem no infinito,
Quaisquer que sejam e venham à tona.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.