3 de abril de 2017

Ponderações


Comprando Nerudas, Recife (PE) 2010

Ponderações “nas internas III”

Através do olho mágico da vida
Vejo o amor que mais uma vez
Bate à porta do meu coração.

Não quero paixão egoísta, profunda
Feita poça de chuva fina;
Não quero paixão quente
Feita água que o bacalhau se banha...
A paixão que quero deixou pista:
Muito beija, muito afaga,
Não apanha e não amarga... 
É brincadeira de criança... 
Pera, uva, maça e salada mista.

Quem ama às vezes sofre,
Pois arromba-se o cofre dos anseios
E alimentando-se nos seios que repousa,
Justifica o fim nos prazeres dos meios.

Em nosso caminhar...
Cada passo é sombra verdadeira,
Cada selva é clarão e clareira.
No azeite dos anjos,
Que desce pelos ombros.

Não sou filósofo nem profeta,
Minha linha não é nada reta;
Sou sempre prólogo com algumas metas;
Divago calmo, afago e flerto as mentes abertas.
No amor sou carne e osso, cerne e fosso, 
Amor implexo e alvo das flechas.

2 de abril de 2017

Ótima semana

A maior das sentenças (31/8/13)
Tem gente que acabou de aprender a amarrar o tênis e já está dando nó na cabeça.

A primeira grande chance de liberdade,
Real, que quase escorre pelos dedos.
Viu exposto – justificado,
No patamar da vida,
Uma ferida recentemente aberta;
Sangria... chega aos olhos e choca.
O amor tornou-se denso,
Impávido e órfão.
Tornou-se solitário,
Moribundo.
Tornou-se breu e áspero... vão.
Então anulou qualquer acordo
Que ainda estivesse em aberto.
Então desviou-se dessa estrada de pedra,
Entrou na de chamas – chuvas:
- mas com renovada deliberação.
O amor é assim:
Vai e vem - foi e virá...
Mas buscá-lo é de suma importância.
É réu confesso e se entrega à paixão...
Juiz maior dos sentimentos,
Que dê a maior das penas
Pois a cumprirá sempre de pé.
Misturava as letras,
Fazia a sopa e distribuía todos os dias na praça... 
Saciava a fome de muitos
E os muitos saciavam sua vida.
Só dá valor a coisas grandes na vida,
Descarta as pequenas; mas assim como
Numa cabeça de alho,
Vão-se os dentes grandes em farturas, exageros,
E uma hora restam os pequenos para os temperos ponderados.

Olheiros


Olheiros

Em zigue-zague, cá e lá, tantos olhos nus,
Aguardando a ponta do sol,
Que vai nascer num mote distante
De um lugar nenhum.
Não importa!

Como sossegos que assustam morcegos
Escondidos em cavernas, companheiros dos sentimentos tímidos;
Alma cálida daquela paixão nada passageira,
Derramando na veia, demudando o que corre no corpo
Da sola do pé ao topo
Vinho tinto – vinho do Porto...
Saboreia.

Seu lugar à mesa não está vazio,
É seu disponível - é seu abrigo
Inimigo e amigo do seu espírito
Em plena consciência da compaixão...
Humildade.

Venha fartar-se tão breve
Nessa mesa ou naquela
Na panela de quem se atreve.

Venha sentar-se tão logo
Nesse ou naquele colo
Ou no solo frio do chão.

As torradas estão prontas, saltam da torradeira,
Na hora exata de derreter a manteiga;
O aroma intenso do inexperiente mel
Espalha-se pela mesa
Junto com as tintas de um novo artista
Que os olheiros cobiçam.

André Anlub®
(2/4/14)

1 de abril de 2017

Turbilhão do viver


Turbilhão do viver (24/2/14)

Tudo é paixão na terra de Alice,
E quer um palpite?
- a mesmice rasteja no chão.

Tal qual chão quente e infrutífero,
Faz a vida um sonífero
E forra de interrogação.

Que chapeleiro ou não
Tornar-se-ia importante
E levantaria num instante
O punho cerrado em ação?

É, é bem mais fácil o “aceite”,
Que sempre em quatro paredes,
Pendura quadros de enfeite
E convida pra comunhão.

Não, nem tudo é poema!
Seja lá qual for o terreno,
(branco, mulato ou moreno)
A vara enverga com o vento
E se quebra num turbilhão.

ótima tarde




Ontem tarde esqueci seu nome...
Mas hoje cedo me lembrei de que isso não faz/fazia/fará a menor diferença.

Os melhores nem sempre são os ideais, há de se distinguir uns dos outros
(Madrugada de 16 de agosto de 2015 - André Anlub)

Enfrentou um inimigo fraco e normal para massagear seu ego; pensou no fato de que pequenos e frágeis problemas fortificam para encarar os grandes e fortes desafios. Banalizou o banalizado; voou baixo – rasante – e em um levante dentro de um rompante: adorou a própria história. Um sonho: os fortes nos fortes, os Russos e seus assistentes para funerais; liga aqui, desliga lá, assim segue a palavra certa no disfarce da errada. Os óculos embasados nas visões embaçaram... não se vê absolutamente nada; tudo é estranho, agitado e vadio; tudo é apocalíptico, paralítico e sombrio. Ninguém mais fala bem da realeza, está falida, carcomida pela inocência descabida, mas que cabia em todos os momentos. Deduções: simples observações; coincidências: análises complexas de costumes. Pensa-se que não! E nas esquinas papéis no chão, nas poças d’águas das chuvas, são anotações importantes, poemas raros e listas de compras de supermercados; há algo demasiadamente misterioso nessa magia negra do cotidiano; algo aquém/além que não conseguimos tocar, ver e descobrir. Nada pode ser só o que é só, e ser só o que é muito e ser só seja o que for. Ninguém quer se meter em assuntos disformes, textos escritos em letras garrafais em um idioma extraterreno que se finge não dar atenção. Existe o sábio que vive na simplicidade, à vontade e feliz; planta, colhe, come, dorme... segue na “rotinagem” com meditações nos intervalos e muito maracujá para passar bem à noite. O sábio pode ter medo de algo, mas mesmo que todos saibam, o medo jamais saberá; pode não temer a morte, mas isso ele prefere desconversar. Ele sabe que a hora é de não mais recordar; é hora de cortar a corda e deixar a âncora o mais livre possível para afundar (no bom sentido). Nesse momento ventos fortes chegam ao local... e o local se entrega a eles. Há um ser melhor dentro do sábio, dentro de todos nós... mas nem sempre é o ideal usá-lo o tempo todo; assim o cansa, o deixa frágil, previsível e vulnerável. Há o tempo certo de empunhar a espada e o tempo certo de deixa-la oculta; o tempo certo da gargalhada solta e travessa e o tempo para rir por dentro. A desconstrução de uma identidade forjada há anos pelo sistema (e muitas vezes com o aval da família) às vezes é muito difícil; a exemplo da pessoa que é moldada para ser mãe e/ou dona de casa, e tem isso como meta, mote e foco, e nada mais se busca. Já vivenciei muitos casos de amigas que estudaram, batalharam e se formaram em faculdades, mas não puderam exercer a profissão, pois se tornaram mães e/ou propriedades privadas implícitas dos maridos, por seguinte "do lar". Algumas quando acordam e descobrem-se descoloridas, caem por si e constatam que já é tarde demais; por orgulho, comodismo ou sabe-se lá o motivo, repassam (consciente ou inconsciente) ao filho a doutrina machista e à filha a submissão.

31 de março de 2017

Olho por olho


Olho por olho, dente por dente
Eles por eles, elas por elas...
Assim o pobre, o rico
O policial, o cidadão, o bandido
O conhecido, o indigente
Os do asfalto, os da favela...
 São inimigos, cegos e banguelas.

André Anlub (31/3/17)

Acontece uma descontrolada mandinga, que o mundo se apega. É doideira querer que o bicho pegue, e ele pega... Agora se espera não mais (nunca mais) sentir o corpo rua abaixo descer.

Agora há o costume de seguir o próprio caminho,

Escolher as pontes e portas e ficar frente a frente com o vendaval, sem o aval alheio, sem olheiro, sem frase feita e sorriso banal.

Falho

 


Muitos poetas crescem para dentro numa implosão da alma, como nitroglicerina cálida do pranto em autocombustão... E, por sua vez, na aura o brilho eclode num parto, expõe-se o filho, o fio e o farto, num alto salto muito além dessa concepção.

Falho

Falho se tentar ser coerente
Se o real sentimento vem à tona
Quebra qualquer elo de corrente
Fagulha que se transforma em vulcão.

Falho se falsificar emoção
Escrito nas estrelas e na testa
Falácia que grita sem noção
A verdade é sempre o que resta.

Falho se não doar meu total afago
Cito as mentes balzaquianas
Tendo experimentado o amargo
São novas “Amélias e Joanas”.

Falho se achar que nunca falho
Pois sou de carne e de osso
Emoção acima do pescoço

E o coração aberto com um talho.

André Anlub

30 de março de 2017

Viver, o crime


Viver, o crime

As solas dos sapatos são selos de vida... 
E, goste ou não, já estão gastas;
Os pés andam firmes no pensamento lúdico...
Mesas lisas; mesas fartas.

Vê-se um filme antigo no inaugurado cinema novo...
O nada pouco povo pobre fica de fora;
Encareceram o acesso público,
Esclareceram que já não é de agora.

Sendo em suma maior de idade:

A cachoeira gelada convida ao banho;
A cachorrada quente convida ao assanho.
Tanto uma como a outra fazem parte de um todo,
Do que lambe e limpa o lodo da desigualdade.

Sendo em sonho menor de idade:

Vamos queimar gordura e arrepiar os pelos,
Pelos novelos novos; pelo não cair dos cabelos.
Os direitos não estão direitos:
Vai-se o nosso tempo;
Os deveres se graduam a esmo:
Devora-nos a realidade.

Os pés já andam descalços,
No encalço da felicidade.
A igualdade é dinossauro utópico,
Junto ao ópio de mediocridade.

O cinema pegou fogo,
Colocando inveja ao circo.
Tem pão, mas não tem o ovo,
Fazendo do viver seu crime.

André Anlub
(30/3/17)

29 de março de 2017

Isadora de madeira


Isadora de madeira
(André Anlub - 28/5/12)

Desabrochando a vida na beleza do lírio
No quintal, ao pé do pé de tâmara.
Começa o dia com o vento ligeiro,
Brisa fria que lhe acaricia a face.

No enlace do tempo há inúmeras lembranças
Nos seus olhos que refletem as altas montanhas.
O coração ainda segue quente de amor,
Mãos calejadas e talentosas,
Esculpem,
Em madeira nobre,
O rosto de Isadora.

Amor perdido na foice do vento que passou:
Foi há tempos,
Foi doença.
Na madeira e nos sonhos ele a tem de volta...
São noites longas,
Noites quentes e belas;
Vozes e camas,
Portas e janelas,
Sussurros e gemidos...
Tudo esfria no frio que lhe acorda.

Jamais sorriu tão grandemente,
Esconde seus jovens brancos dentes,
Bem próximo aos amarelados caninos.
Na saudade de extintas vertentes,
De doces carinhos e fragores,
No mesmo medo e calafrio
Da próxima noite não haver sonho.

Insone e insano


Insone e insano no seno e cosseno do ser
(André Anlub - 15/6/13)

Eu vejo, vejo!
Nas paredes do corredor que leva à cozinha,
Algumas sombras que balançam,
Com as leves e tontas brisas,
Expondo seus desenhos simplórios,
Notórias alucinações, visões dela...

Vou abocanhar meu pão de centeio,
Com queijo coalho e margarina,
E uma fatia generosa de mortadela.

Por enquanto, só por enquanto,
Primeira noite de inverno,
Sem arrepio, sem espanto,
(Por enquanto)
Encontra-se calma e silenciosa.

Quebrou-se o silêncio,
No barulho do meu copo de vodca.
O gelo frenético batendo,
No fino e fanho vidro,
Ao ser mexido pelo dedo.

Olhos mirando o bloquinho,
Sou zanho, sou zen, sozinho.
O álcool companheiro agora me deixa,
Foi estacionar no cérebro,
Criou raiz e espera ser regado.

Convite à escrita,
Sorriso no canto do lábio,
Nos dedos da mão direita,
Uma imaginária tatuagem escrita;

O que há, não diz!
Mas uma letra se esconde por debaixo do anel.
A verdade deve ser sempre colocada à prova,
As horas são escassas
E procura-se o término de um romance real.

Depois de linhas traçadas,
Dois comprimidos de anfetamina,
A garrafa já no final,
Boca seca, pupila dilatada 
(Tenta-se dormir).

28 de março de 2017

Absolvição


Absolvição 

Corta o sal, curte o sol e o céu, e tem muito cortisol;
Na prontidão do hoje esboça no papel o seu amanhã;
Esquenta o café e o sofá, alonga o corpo e o pensar, e põe a mão.

Há a alucinação que traz a anunciação de dias bons de dons...
Na hermenêutica de suas linhas, a resposta foi exposta pelo mar.
No sangrar do anseio há vida – ávida –, há luz, luzidia, em tons;
No sangrar, em prol da arte, faz parte um aparte: ir ao céu.

Foca no cerne do corpo, no escopo, a duras penas sua vida.
Subidas difíceis – descidas íngremes, usa o embalo (nunca em vão)...
Nessa assaz ação brusca, busca no ralo e no empíreo a sua inspiração;
Afaga e corta, é besta e bruta, brota expondo o melhor e o pior ao léu.

Corta o tempo e compõe nas entrelinhas o melhor da alma pura;
Presteza que se presta e empresta, que contesta nas frestas – apura.
Homem ao voo, se conhecendo, se aceitando, sendo são;
Não há nada a fazer – entrega; não há sofrimento – absolvição

André Anlub
(28/3/17)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.