1 de abril de 2017

Turbilhão do viver


Turbilhão do viver (24/2/14)

Tudo é paixão na terra de Alice,
E quer um palpite?
- a mesmice rasteja no chão.

Tal qual chão quente e infrutífero,
Faz a vida um sonífero
E forra de interrogação.

Que chapeleiro ou não
Tornar-se-ia importante
E levantaria num instante
O punho cerrado em ação?

É, é bem mais fácil o “aceite”,
Que sempre em quatro paredes,
Pendura quadros de enfeite
E convida pra comunhão.

Não, nem tudo é poema!
Seja lá qual for o terreno,
(branco, mulato ou moreno)
A vara enverga com o vento
E se quebra num turbilhão.

ótima tarde




Ontem tarde esqueci seu nome...
Mas hoje cedo me lembrei de que isso não faz/fazia/fará a menor diferença.

Os melhores nem sempre são os ideais, há de se distinguir uns dos outros
(Madrugada de 16 de agosto de 2015 - André Anlub)

Enfrentou um inimigo fraco e normal para massagear seu ego; pensou no fato de que pequenos e frágeis problemas fortificam para encarar os grandes e fortes desafios. Banalizou o banalizado; voou baixo – rasante – e em um levante dentro de um rompante: adorou a própria história. Um sonho: os fortes nos fortes, os Russos e seus assistentes para funerais; liga aqui, desliga lá, assim segue a palavra certa no disfarce da errada. Os óculos embasados nas visões embaçaram... não se vê absolutamente nada; tudo é estranho, agitado e vadio; tudo é apocalíptico, paralítico e sombrio. Ninguém mais fala bem da realeza, está falida, carcomida pela inocência descabida, mas que cabia em todos os momentos. Deduções: simples observações; coincidências: análises complexas de costumes. Pensa-se que não! E nas esquinas papéis no chão, nas poças d’águas das chuvas, são anotações importantes, poemas raros e listas de compras de supermercados; há algo demasiadamente misterioso nessa magia negra do cotidiano; algo aquém/além que não conseguimos tocar, ver e descobrir. Nada pode ser só o que é só, e ser só o que é muito e ser só seja o que for. Ninguém quer se meter em assuntos disformes, textos escritos em letras garrafais em um idioma extraterreno que se finge não dar atenção. Existe o sábio que vive na simplicidade, à vontade e feliz; planta, colhe, come, dorme... segue na “rotinagem” com meditações nos intervalos e muito maracujá para passar bem à noite. O sábio pode ter medo de algo, mas mesmo que todos saibam, o medo jamais saberá; pode não temer a morte, mas isso ele prefere desconversar. Ele sabe que a hora é de não mais recordar; é hora de cortar a corda e deixar a âncora o mais livre possível para afundar (no bom sentido). Nesse momento ventos fortes chegam ao local... e o local se entrega a eles. Há um ser melhor dentro do sábio, dentro de todos nós... mas nem sempre é o ideal usá-lo o tempo todo; assim o cansa, o deixa frágil, previsível e vulnerável. Há o tempo certo de empunhar a espada e o tempo certo de deixa-la oculta; o tempo certo da gargalhada solta e travessa e o tempo para rir por dentro. A desconstrução de uma identidade forjada há anos pelo sistema (e muitas vezes com o aval da família) às vezes é muito difícil; a exemplo da pessoa que é moldada para ser mãe e/ou dona de casa, e tem isso como meta, mote e foco, e nada mais se busca. Já vivenciei muitos casos de amigas que estudaram, batalharam e se formaram em faculdades, mas não puderam exercer a profissão, pois se tornaram mães e/ou propriedades privadas implícitas dos maridos, por seguinte "do lar". Algumas quando acordam e descobrem-se descoloridas, caem por si e constatam que já é tarde demais; por orgulho, comodismo ou sabe-se lá o motivo, repassam (consciente ou inconsciente) ao filho a doutrina machista e à filha a submissão.

31 de março de 2017

Olho por olho


Olho por olho, dente por dente
Eles por eles, elas por elas...
Assim o pobre, o rico
O policial, o cidadão, o bandido
O conhecido, o indigente
Os do asfalto, os da favela...
 São inimigos, cegos e banguelas.

André Anlub (31/3/17)

Acontece uma descontrolada mandinga, que o mundo se apega. É doideira querer que o bicho pegue, e ele pega... Agora se espera não mais (nunca mais) sentir o corpo rua abaixo descer.

Agora há o costume de seguir o próprio caminho,

Escolher as pontes e portas e ficar frente a frente com o vendaval, sem o aval alheio, sem olheiro, sem frase feita e sorriso banal.

Falho

 


Muitos poetas crescem para dentro numa implosão da alma, como nitroglicerina cálida do pranto em autocombustão... E, por sua vez, na aura o brilho eclode num parto, expõe-se o filho, o fio e o farto, num alto salto muito além dessa concepção.

Falho

Falho se tentar ser coerente
Se o real sentimento vem à tona
Quebra qualquer elo de corrente
Fagulha que se transforma em vulcão.

Falho se falsificar emoção
Escrito nas estrelas e na testa
Falácia que grita sem noção
A verdade é sempre o que resta.

Falho se não doar meu total afago
Cito as mentes balzaquianas
Tendo experimentado o amargo
São novas “Amélias e Joanas”.

Falho se achar que nunca falho
Pois sou de carne e de osso
Emoção acima do pescoço

E o coração aberto com um talho.

André Anlub

30 de março de 2017

Viver, o crime


Viver, o crime

As solas dos sapatos são selos de vida... 
E, goste ou não, já estão gastas;
Os pés andam firmes no pensamento lúdico...
Mesas lisas; mesas fartas.

Vê-se um filme antigo no inaugurado cinema novo...
O nada pouco povo pobre fica de fora;
Encareceram o acesso público,
Esclareceram que já não é de agora.

Sendo em suma maior de idade:

A cachoeira gelada convida ao banho;
A cachorrada quente convida ao assanho.
Tanto uma como a outra fazem parte de um todo,
Do que lambe e limpa o lodo da desigualdade.

Sendo em sonho menor de idade:

Vamos queimar gordura e arrepiar os pelos,
Pelos novelos novos; pelo não cair dos cabelos.
Os direitos não estão direitos:
Vai-se o nosso tempo;
Os deveres se graduam a esmo:
Devora-nos a realidade.

Os pés já andam descalços,
No encalço da felicidade.
A igualdade é dinossauro utópico,
Junto ao ópio de mediocridade.

O cinema pegou fogo,
Colocando inveja ao circo.
Tem pão, mas não tem o ovo,
Fazendo do viver seu crime.

André Anlub
(30/3/17)

29 de março de 2017

Isadora de madeira


Isadora de madeira
(André Anlub - 28/5/12)

Desabrochando a vida na beleza do lírio
No quintal, ao pé do pé de tâmara.
Começa o dia com o vento ligeiro,
Brisa fria que lhe acaricia a face.

No enlace do tempo há inúmeras lembranças
Nos seus olhos que refletem as altas montanhas.
O coração ainda segue quente de amor,
Mãos calejadas e talentosas,
Esculpem,
Em madeira nobre,
O rosto de Isadora.

Amor perdido na foice do vento que passou:
Foi há tempos,
Foi doença.
Na madeira e nos sonhos ele a tem de volta...
São noites longas,
Noites quentes e belas;
Vozes e camas,
Portas e janelas,
Sussurros e gemidos...
Tudo esfria no frio que lhe acorda.

Jamais sorriu tão grandemente,
Esconde seus jovens brancos dentes,
Bem próximo aos amarelados caninos.
Na saudade de extintas vertentes,
De doces carinhos e fragores,
No mesmo medo e calafrio
Da próxima noite não haver sonho.

Insone e insano


Insone e insano no seno e cosseno do ser
(André Anlub - 15/6/13)

Eu vejo, vejo!
Nas paredes do corredor que leva à cozinha,
Algumas sombras que balançam,
Com as leves e tontas brisas,
Expondo seus desenhos simplórios,
Notórias alucinações, visões dela...

Vou abocanhar meu pão de centeio,
Com queijo coalho e margarina,
E uma fatia generosa de mortadela.

Por enquanto, só por enquanto,
Primeira noite de inverno,
Sem arrepio, sem espanto,
(Por enquanto)
Encontra-se calma e silenciosa.

Quebrou-se o silêncio,
No barulho do meu copo de vodca.
O gelo frenético batendo,
No fino e fanho vidro,
Ao ser mexido pelo dedo.

Olhos mirando o bloquinho,
Sou zanho, sou zen, sozinho.
O álcool companheiro agora me deixa,
Foi estacionar no cérebro,
Criou raiz e espera ser regado.

Convite à escrita,
Sorriso no canto do lábio,
Nos dedos da mão direita,
Uma imaginária tatuagem escrita;

O que há, não diz!
Mas uma letra se esconde por debaixo do anel.
A verdade deve ser sempre colocada à prova,
As horas são escassas
E procura-se o término de um romance real.

Depois de linhas traçadas,
Dois comprimidos de anfetamina,
A garrafa já no final,
Boca seca, pupila dilatada 
(Tenta-se dormir).

28 de março de 2017

Absolvição


Absolvição 

Corta o sal, curte o sol e o céu, e tem muito cortisol;
Na prontidão do hoje esboça no papel o seu amanhã;
Esquenta o café e o sofá, alonga o corpo e o pensar, e põe a mão.

Há a alucinação que traz a anunciação de dias bons de dons...
Na hermenêutica de suas linhas, a resposta foi exposta pelo mar.
No sangrar do anseio há vida – ávida –, há luz, luzidia, em tons;
No sangrar, em prol da arte, faz parte um aparte: ir ao céu.

Foca no cerne do corpo, no escopo, a duras penas sua vida.
Subidas difíceis – descidas íngremes, usa o embalo (nunca em vão)...
Nessa assaz ação brusca, busca no ralo e no empíreo a sua inspiração;
Afaga e corta, é besta e bruta, brota expondo o melhor e o pior ao léu.

Corta o tempo e compõe nas entrelinhas o melhor da alma pura;
Presteza que se presta e empresta, que contesta nas frestas – apura.
Homem ao voo, se conhecendo, se aceitando, sendo são;
Não há nada a fazer – entrega; não há sofrimento – absolvição

André Anlub
(28/3/17)

27 de março de 2017

Sem febre


- Vogo, envergo, vejo e vivo em excelência quando tu estacionas teu pensar vago na vagabunda vaga da minha essência. 

- Rótulos são para todos que gostam; conteúdo é só para quem o procure e mereça.

- Tem gente que só amadurece na pele.

- Uns tem sujeira no umbigo, outros um piercing e alguns uma hérnia... Mas tem aquele que tem um Rei claustrofóbico com síndrome de Estocolmo. 

Sem febre

Sem febre, em frente, mas em chamas; 
Ontem era frio e duro como uma pedra de gelo,
Hoje estou quente e flexivelmente recorrente...

É a tal inexplicável cautela absurda ao zelo.

Haviam visões tumultuadas e desfocadas 
De bocas pedindo ajuda em ruas em combustão;
Haviam águas de mágoas imaculadas em nada
Escapavam em assombrações pelas mãos...

Inexistentes mãos.

Mas hoje é, acima de tudo, um dia bom – com nexo;
Se ocorreu um terremoto, não fez qualquer ser vivo perder o foco.

Mas se o que foi ontem foi suspiro de começo de sexo?
Talvez troca de olhares, carícias repetidas e as bem-vindas inéditas;
E névoas e neves e nuvens que meramente vão e vem;

Agora, no momento, tudo se foi no vácuo de um vício eterno...
Esse meu e seu de rir do hoje que amanhã será ontem
E no futuro, eu ou você talvez sejamos: outrem. 

André Anlub
(16/1/16)

O Ser 2000


O Ser 2000

Nasceu mais uma bomba relógio
O rebento prodígio atual feito de negação
Pólvora circula nas veias desse ser biológico
Pronta entrega de emoção

Expondo tudo e todo sentimento
A todo momento, a todo lamento
O torno apertando seu cérebro
Célebre pessoa de mãos dadas com seu sofrimento

Escorre por todos os seus dedos
Essa animação que outrora desanimada
Do nada mais uma semente germina
Mas que acaba por dar em nada

Acabou o sonho e com ele vem o pesadelo
Ecoam no céu gritos de infelicidade
A normalidade é mera conjectura
O caos é pura formalidade

Hoje é um dia comum
Defecam em um povo pobre uma bomba
Um Deus qualquer para causar discórdia
Um outro para o próximo afronta.

O Ser 2000 (Parte 2)

Estou aqui e pronto
Estupefato com o fato
É assim a bola poluída
Me largaram nessa ralo.

Nasci para fazer volume
Excesso de contingente
Ta lotado de estrume no mundo
Pensando e fingindo ser gente.

E a camada de ozônio?
E a massiva perda do hormônio?
Tudo enferrujado e imundo
Onde se compram os neurônios?

Um botão para acabar com isso
Urânio solto no ar
Um sorriso, um compromisso
Flatulência da bomba H

Acabar de vez com essa bola
Jogar fora todo esse lixo
Matrimônio do errado com a escória
Terra de gente virando bicho

André Anlub®

26 de março de 2017

Na violência do fluxo e da força


Não tenho heróis... nem deus, nem meu pai, mãe ou qualquer outro amigo ou membro da minha família! O bicho homem é passivo de traição, e costuma fazer bom uso desse "direito". Não espero, nem projeto nada de/em ninguém para não me decepcionar! Não acredito em Sassá Mutema!

Na violência do fluxo e da força (4/1/16)
(Inspirado no livro 'violência' de Slavoj Žižek)

Nunca mais tive amor por ninguém, 
Mas falo de amor mesmo – aquela paixão de amor, 
Mão suada, pensamento obsessivo, 
Viver sonhador em voos corriqueiros... 
Quase um pesadelo bom, bom horror;

Por diversas pessoas tenho afeições inquietantes e derradeiras,
Tenho apegos, mil admirações, contemplações, tesões e besteiras...
Mas não é amor;

Não quero que pareça justificativa,
Querer ficar bem na fita, 
Mostrar-me sempre feliz...

Mas de que adianta fugir? 
Pois até a não justificativa existe, 
Mas não condiz.

Amor mesmo, de verdade, só tive um;
Foi soberbo e sombrio, 
Maltrapilho e massacrante...
Amor de decepção abissal e humilhante:
Cadafalso – emudecendo-me os lábios – calafrio...

Tal qual aquele filho desgarrado,
Que passa a infância e a juventude contemplado,
Vendo ao espelho do mundo e do quarto
Traços parecidos com seus pais: 

Aquele jeito de olhar da sua mãe, 
Os olhos, sorriso, o mudo,
Aquela pequena aptidão por tudo. 

E no pai vê aquele rigor com o vocábulo, 
Aquela covinha proeminente no mento, 
Orelhas quase coladas no couro pelado, 
A altura, a forma do corpo, as sobrancelhas...

E mais tarde, mais adulto, 
Ao cair de uma tarde qualquer
Descobre ser um filho adotado.

André Anlub

Mulher (compilação)


Mulher (compilação)

Só o amor constrói; às vezes imponentes casebres de madeira;
Às vezes impotentes castelos de areia.
Ele: é bem verdade, o amor o fez de servo, à mercê do seu regalo,
Diluiu-se em seu cerne, atravessou o fino gargalo;
Qualquer antes desafeto, agora é reto, é sombra, é estalo.

Ela: É extremamente elegante – por dentro e por fora;
Abraça a aurora, flerta com o ocaso, e, por acaso, faz amor com a noite.
Seu sorrir é um florir; seu chorar é um chicote que lhe traz sorte;
Brinca com a morte, mas trata com seriedade a miséria afora.

Pensa em mergulhar de cabeça na paixão verdadeira;
Mas antes checará a profundidade e a temperatura da água,
Colocará sua touca, seu tapa ouvidos e afogará suas mágoas;
Irá ensaiar uns gemidos; irá organizar os argumentos;
Então pensará três ou quatro vezes e, quase sempre, cairá fora.

Ele: Já rodou pelos vis bares e espeluncas loucas da vida;
Em puteiros faceiros falidos com mulheres musas de esquina.
Já se viu na latrina latente e na obscuridade incurável do ser;
E seguindo cegando nas vozes o que na pena precisaria fazer.

Ela: salivas não são gastas à toa, expondo as qualidades extremas
Da força da inteligência, o poder do ventre e da cria 
Ecoando ao vento e ao sempre.
A voz que nunca é pendente, nesse momento presente, 
Agarra a unhas e dentes, o direito de expor ao planeta, 
O que das mulheres pertence.

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.