16 de janeiro de 2017

E vai de novo...

“O show tem que continuar”
mesmo se a plateia é parca
se o porco de barro está oco
se há cortinas comidas por traças
se o poeta fez pouco.
Sempre haverá saída
pois duas únicas coisas bastam:
o sorriso e o aplauso da pessoa amada
na primeira fila do teatro da vida.
-- x --
O tal vento cruel e birrento
soprou ao meu ouvido
como uma fera grunhindo
e nada adiantou...
só a cera espalhou.
-- x --
Os anjos trouxeram predicados
abençoando as conquistas
lapidando as certezas
aqui nesse dia sagrado.
E sob a lua alegre e minguante
nós, os humildes bardos
festivamente cantamos
com os novos perdoados pecantes.
-- x --
Ser feliz com o viver protegido
ungido com o suor de mil anjos.
Na boca pequena um grandioso sorriso
e aos ouvidos os violinos em arranjos.
-- x --
Se liga que a opção é entrar em ação,Largar a ração e comer caviar;Vem cá, ver ar e respirar fundo,Pois o fundo do poço sobrou ao cinismo.
-- x --
Achei meu chiclete perdido no fundo da bolsa,Amassado, solitário, ainda cheiroso e macio;Achei meu clichê perdido na ponta da língua,Engomado, acompanhado, ainda leso e embirrado, clamando pela soltura...Por um fio!

E vai...

Na caricatura real...
Vi a canção no céu um borrão,
O bordão de pôr do sol
E na história nada é ponto final...
Tudo é sinal imortal de um refrão.
----- // -----
Não acredito em “olho grande”, mas acredito em alma pequena; acredito em gente que fracassa e não levanta (pois acha que nunca caiu); gente que não admite o erro e segue sua vida medíocre sempre procurando alguém para a transferência de culpa.
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Não devemos plantar, adubar, tampouco colher o ódio ao nos depararmos com algo que é fruto de uma ignorância alheia; devemos abrir a mente como se faz com a terra, preparar o solo com precisão e probidade, e espalhar as sementes da coerência, bom senso e justiça.

Etílico silêncio



Etílico silêncio (2/2/12)

Meus silêncios são pendentes dos seus,
Gritam sem som enquanto você não volta.
(as voltas pelos bares, garrafas, copos).

Espero-lhe... 
Madrugadas, mágoas e salmos. 

Minhas revoltas,
Andando pela casa
Marcando o carpete
E os olhos de águas...

Socando pontas de facas
Lembrando-me de épocas.

Amo você... 
Quero-lhe como era 
(abstêmio e calmo).

Sua vida é falência e desgosto,
Pelo menos agora,
Nostalgia desarrumada,
Procurando encosto e gastando saliva. 

E na relva brotam palavras ao vento;
Declama poesia mas não sonha com mais nada. 

Muitos silêncios se atrelam
Aos de nossos rebentos,
Sons de vários momentos
Que por dentro se abafam.

E os mesmos por vários meses e anos 
Falam muito mais que um mar de palavras.

Ótima tarde de segunda


País onde há saúde e educação de qualidade (as melhores do mundo), e onde ninguém passa fome e dorme ao relento na rua, a meu ver, é o exemplo de um país rico! Eu, como cisgenero, branco, que teve educação particular a vida toda, com o melhor plano de saúde, comida que eu quiser na mesa e condição financeira boa, seria cômodo chamar Cuba de comunista, ser ultraconservador, neoliberal e amante ferrenho do capitalismo (até ter “inveja” dos EUA) ..., mas minha luta é pelos outros - sem demagogia -, não me canso de dizer isso.

Um mau lugar da pseudo-morte


Um mau lugar da pseudo-morte (4/7/10)

Com as mãos sujas de pecados,
Corpos fortes, mentes fracas,
Lixos espalhados por todos os lados
Ficam a empunhar as suas facas.

Uns nus gritam abafados,
Outros dizem serem soldados de Hades;
Mas todos buscam se alimentar
Comendo os corpos estragados.

Existe em frente um imenso mar de sangue,
Com ossos e pedaços de carne.
Na junção com a terra se forma uma espécie de mangue
Com pequenos moluscos que beliscam as faces

O cheiro de podre domina os lugares,
Também no ar existem pequenas cinzas
De corpos queimados pelos calcanhares,
Bocas abertas procurando brisas.

A dor e o medo são cotidianos,
Zumbis e moribundos vomitam maldade.
A esperança e a vida há muito tempo padecem...
A única saída é pedir piedade.

15 de janeiro de 2017

Livros e livros...

Depoimento da amiga querida Márcia Brum em 05/01/17 - "Hoje o dia está mais belo, é aniversário de uma linda pessoa que tanto admiro e gosto, querido poetamigo André Anlub. Parabéns por mais um ano de vida! Que seu dia de aniversário seja tão maravilhoso e alegre quanto você! Desejo muitas bençãos, sucesso, saúde e realização dos sonhos. Que Deus te abençoe, proteja e oriente sempre! Parabéns! O aniversário é seu, mas o presente é meu,em ter a sua amizade e ter a honra de ler seus livros. Estou adorando a leitura! Bjsss"

Ótima tarde de domingo!


(corpo e café – torrados e moídos) Hoje me sinto dentro da melodia “Rio quarenta graus”; mas quarenta só se for na sombra. A aura parece que quer deixar a carcaça e se perder na atmosfera; o sossego berra, a quietude é onipresente, mas “péra”... ouço o tilintar dos dentes, como se fossem lâminas de aço, saboreio a pera e o sumo resseca meus lábios. Meu lema para sair da lama é sorvete de lima-limão e um chá verde gelado. Estão bebendo cafés quando esfriam, vi gente saindo pela rua, pelado. Agora a aura quer ficar no corpo, um bom banho gelado; ao alto as audaciosas asas de Ícaro, há tempos derretidas, agora aparecem em nuvens, desenhadas; vejo o futuro, não vejo sempre muito boa coisa; há decepção, sempre há; há ressurreição, tem que haver; há de aparecer alguma ligeira solução nas poesias sinceras despontadas. Sai da melodia, penetrei no sigilo, já são bem mais de meio dia; entrei entre as almofadas e sorri para a nostalgia.

André Anlub

Palavras Sem Nexo


Palavras Sem Nexo

Inacreditáveis sorrisos banguelas
Discriminado pela aura da alma
Sol nascente na penumbra da noite
Gato branco na neve se acalma
Um grito mudo mais alto no fundo do poço
Um esboço da mais feia obra prima
Uma rima para recitar no calabouço
O osso na boca do cão que fascina
Na esquina a água escorrendo na latrina
Uma briga que envolve um grande colosso
Insuportáveis dias de manhãs escuras
Absurdas e volumosas nuvens parecendo algodão
O "não" como palavra de ordem nas ruas
Nuas, mulheres desfilam em vão
Os pigmentos das tintas que pintam o mundo
São misturados por Deuses, doentes, imundos e sombrios
Sadios ficam os desavisados
Armados até os dentes não sentem calafrios
O universo se acaba com o verso, com a história
A humanidade vira uma montanha de cinzas
As palavras sem nexo que trago nessas rimas
Vão ser enterradas, erradas, com a nossa memória.

André Anlub

14 de janeiro de 2017

Ponderações I

A certeza do existir (Jan/2011)

Existe um amor permanente a cada expoente de um coração;
Segue batendo latente, sem compromisso, sem dor ou noção.
Dentro de cada individuo divide uma vida entre amor e a razão.
Nele convive a certeza e nem sempre a clareza, sendo sim – sendo não;
Basta a sinceridade expondo a verdade da própria emoção,
Quando se nela acredita não existe barreira que não caia ao chão.

Já no final de tudo cabe achar seu par – seu amar – seu amor;
Quando achá-lo, contudo, entre de alma e cabeça com todo o ardor.

Para quebrar a leitura vou acrescentar essa coisa fútil, dispensável, absurda, cega, surda e muda... que é esse confuso parágrafo inútil.

André Anlub®

Excelente sábado a todos

*da série acrosticando os amigos.
<>
AO ANLUB
.
Amigo/Parceiro
Notável
Decente e
Responsável...
É poeta por opção e criatividade.
.
André
Não tem
Limite ao escrever
Um
Brasileiro sagaz ao poetizar a vida.
.
Marçal Filho
Itabira das Gerais.

Restrita, sóbria e calma


Restrita, sóbria e calma (2009)

Um voo alto, por dentro e firme
Profundamente no seu semblante
Vou no voo molhado, frio e apertado
Escuro, a um passo do fim do mundo.

Onde almas tristes vagueiam confusas
Entre desenhos, pinturas feitas Picasso
Ao passo de traços conclusos 
O abstrato de várias idéias
Se mesclam ao concreto nos porta-retratos

Habitam os monstros;
Hábitos de convulsões;
Hálito como vulcões;
Há litros de letras espalhadas... 

Na sua vida restrita, sóbria e calma
Com sua estrada limpa e direta
Não cabe a hipocrisia do mundo nosso
Nem muito menos os valores de uma paz incerta

Pois assim continue no seu canto oculto
Adjunto com valores e emoções
Sem poder mostrar-se ao todo e tudo
Sem divulgar sua imaginação

André Anlub

13 de janeiro de 2017

De Eva a ave


De Eva a ave (2010)

Voltamos no tempo, no servilismo que queriam de Eva
Colocando-a em débito, um apêndice do homem
No entanto, acabou-se essa treva
A mulher quis identidade, e por mais que fosse tarde
Superou-se.

Seja púbere ou anciã
Dona de casa ou doutora
Ascendendo, alpinismo da vida
Conquistando com corpo e mente sãos.

Consorte da verdade que aflora
Com defeitos e qualidades
Exibe no ramo e na rima da vida
Um ser maior por dentro do que por fora.

A mulher visou companheirismo
E com otimismo, algumas acharam
Sem preconceito, com realismo
No dia a dia, na labuta sem calvário.

Ela está dando as cartas
Mesmo podendo estar em baixa em algumas apostas
Respondendo perguntas e querendo respostas
Fazendo caírem máscaras fartas.

Pisando em farpas e seguindo firme
Deixando o passado onde deveria ficar
Se for preciso, os dedos em riste
Mostrando a força em qualquer lugar.

André Anlub

12 de janeiro de 2017

Sossego


Bairro Seminário, Crato/CE

Sossego (2009)

O meu sossego nunca existiu
Pois dele não tenho apreço
Quem me vê e quem me viu
Sabe que viro a vida do avesso

Sossego a meu ver é igual morte
E com sorte não quero nem ver
Agitação é miocárdio bem forte
Bate sempre com sorte ao bel-prazer

Sossego de repente pode até ser brisa
Passa bem rápida, enfática que nem inferniza
Pode ser também a hipnótica e doce monotonia
Ficar parado, enraizado, à toa em melancolia. 

No desapego, o meu sossego pode ser dor
Ver a flor em pouco tempo despetalar
Uma nova desabrochar e o Sol ser pôr
O que for... deixem meu sossego serenar. 

André Anlub

Dueto XII


Dueto XII
(Rogério Camargo e André Anlub)

Andava sobre as águas ou sobre alguma coisa que as águas diziam ser,
Embrião de certo ancestral que vivia num tempo medi-eval, ou num que fazia jus a crer...
Tudo por ali se escoava porque águas escoam, se lhes é permitido
E no mesmo sentido a pureza norteia e desfaz o vil “umbigo” que a grandeza diz ter.
Ter, ter. Se a grandeza tem de fato não é o ato de dizer nem o de esconder ou de prometer que garante às águas o que as águas garantem, e seguem nada errantes, buscando o conforto no dom de ser parte de toda a concepção.
Andava sobre as águas como uma caravela sem velas, casco ou tripulantes
Era louco varrido – varrendo – variante, variável várias vezes de variedade em variedade.
Era um elemento químico, ou sólido, ou filme... quiçá fuligem de mente de símio, mas absurdamente pensante.
Olhava para o que as águas diziam ser, olhava para si mesmo nas águas, olhava para o impossível de tudo.
Chegou à conclusão do absurdo que é ser louco, símio, embrião, variável, errante, navegante, e não saber de nada, pois já sendo água é tudo, e andando sobre si mesmo pode até (sem querer e de repente) ser um Deus.

11 de janeiro de 2017

Ótimo final de tarde

Pérola na Ostra

Pérola na Ostra (2009)

Palavras soltas indo com o vento
São como as ideias que habitam a escuridão
Rebentos que eu mesmo invento
Pura e unicamente classificados de suposição

O julgamento final de minhas ações
Tal qual a palavra que deixei de escrever
São unidas com pensamentos em vão
Que desuniram o mais sincero bem querer.

Perdido em vírgulas, parágrafos e pontos
Jogados em papiros com teclas
Que nascem minhas poesias e contos
Sem luzes, escuridão que renega.

Sublinhado pela tinta de corpo e forma
Letras tortas, curvas e retas
Seguindo manuais, escritos nas normas
Sem destino, puramente, sem regras.

Fecho a ostra, guardo as ideias
Desligo-a de uma tal de ‘tomada’
Milhões de criatividades são centopeias
Que andam e moram dentro do nada.

André Anlub

10 de janeiro de 2017

Quem é você?


Quem é você que me sacode,
Me tonteia; 
que é meu norte,
Meu sangue na veia?
-- x --
Que é você que desenhou asas em minhas costas,
Fez-me voar sobre obstáculos;
É meu oráculo, meu preto velho;
É minha ponte aos anjos fortes?
-- x --
Quem é você que me dá sua voz,
Canta ao meu ouvido,
O som da manhã delicada?
Tema de aura renovada,
Força e esperança de viver;
Que entra no meu corpo,
Faz-me novamente pintar o sete,
Ou talvez o oito?
-- x --
Quem é você que colore meus dias
E desbota de vez o medo,
Escancara o segredo
Que vai além da vida?
Quem é você? 
Mas não me diga agora...(...) 
Que ecoe à próxima aurora,
Pois não ter a resposta é a porta de toda entrada,
É a chave de toda saída.

Vivemos imersos em ironias, e a mais evidente diz respeito a nossa adolescência, época que nos cobramos e preocupamos demais com nossa imagem, mesmo desfrutando de plena saúde e jovialidade; com a idade passando, o amadurecimento faz com que esse medo se perca no tempo ou fique mais ameno; mas existe aquele que se torna novamente adolescente e mais uma vez principal algoz de si próprio! 

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.