5 de janeiro de 2017

E é por ai!

Há aquele pássaro que foge da gaiola, e por dentro sai cantarolando Wild Horses dos Stones, mas pelo bico sai o canto dele mesmo. É animal em extinção, que anda na lenha, no lema e na linha; aquele “ex-tição” que ganha brilho; é tal que tem tal de compaixão, com paixão põe à mesa e na sobremesa assopra as velinhas dos 46 anos (mal ou) bem vividos. 

Ótima tarde

Dueto XXIX
(Rogério Camargo e André Anlub)

A coruja entortou o pescoço, olhou todos os lados, arre-galou ainda mais os olhos e sorriu.
Havia visto ou sido vista, havia compreendido ou a compreenderam e ela gostou disto.
Para todos um dia qualquer, para ela não; carregava a sabedoria de saber que cada momento é ímpar.
Sem fazer par-ou-ímpar com a sorte, abriu suas asas de coruja e partiu em busca de seu destino
Avistou um menino, deduziu ser amigo (pelo sorriso); faz tempo que não sente medo, tampouco fome ou frio,
Um menino com uma pedra pesada e cortante em cada mão, um menino que sente medo, fome e frio.
Pousou em um galho alto, mas perto do iminente peri-go; de repente veio um apetite e de brusco um arrepio.
O menino pondera a possibilidade. Tem idade pra saber do certo e do errado, pra saber do conveniente e do não.
Talvez não tenha idade pra saber do belo e do delicado e do sutil e do diáfano que se escondem atrás das aparências,
Mas há um vil desígnio no ar e há tensão e atenção; du-as vidas em desafio nos ritmos estonteantes em união.
Dois momentos possíveis. As mãos se crispam, aper-tando as pedras. Os olhos se estreitam, apertando a angústia. O coração acelera, apertado pela indecisão. É a vida.

Dueto XXX
(Rogério Camargo e André Anlub)

Havia uma resposta que nunca era dada para uma per-gunta que nunca era feita.
Aquela sensação do ar rarefeito, do vácuo, do nada... espelho frente ao espelho.
As palavras anestesiadas contorciam-se como um se-questrado no porta-malas de um automóvel.
A loucura do ignóbil sobressaia a qualquer grito, qual-quer esquisito fica cabreiro de meter o bedelho
Onde não é chamado, mesmo quando é chamado pela voz interna que inferna-inferniza, quase agoniza por espaço e liberdade.
É “Frontal com Fanta”, talvez uma elefanta voando com asas enormes e o rosto esnobe seja mais possível que qualquer verdade.
Embaixo do tapete mora o tropeço. Embaixo da pedra os vermes prosperam. Embaixo do embaixo a pá não alcança.
Em cima da cabeça um chapéu de cadeira elétrica; lá no topo, no céu, o grito de alerta avisando que falta luz e sobra esperança.
A palavra pode olhar para cima, pode. O dono da pala-vra pode olhar para cima, pode. Mas o mas do mas e o porém do porém são as respostas já.
Já que a “procura” é a loucura necessária que alavanca o corpo, tira da cama, da camisa de força, força viver e viver é a tempestade e a bonança.

4 de janeiro de 2017

Ótima noite

Vamos escutar contos das cinco regiões do Brasil? Dia 15/1, às 15h, a Cia. Circo de Trapo conta histórias com a sabedoria e da poesia de diversos povos.

Página: Casa das Rosas

Opa...


Ísis Americana - A vida e a arte de Sylvia Plath de Carl Rollyson - Mais um para somar a minha coleção de uma poeta enigmática e uma das que mais gosto.
Presente de um amigo que conhece todos os meus segredos, fez comigo todas as viagens que fiz – mentais e corporais; me escuta quando falo, é meu confidente, conhece meus gostos, conhece e aceita meus defeitos, divide comigo os mesmos sonhos e medos e sabe o sentido da vida, mas às vezes pega o caminho contrário só para se divertir. Obrigado, André Anlub, há 46 anos ao meu lado! 

PALAVRAS (Sylvia Plath)

Golpes 
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.

A seiva 
Jorra como pranto, como
Água lutando 
Para repor seu espelho
Sobre a rocha

Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro

Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.

(tradução de Ana Cristina César)

Conserta-se o estrago


Conserta-se o estrago

Em escasso tempo algo mais perto docemente apertou...
Tornou-se o meu Eu, em tudo perto, o que foi assaz longe e mau.
Assim como o bom que para já se multiplica em “bons”,
Tudo acaba junto ao pesadelo do que nunca foi real; e eu sou real.

De minha alma nem sei o que poderia dizer o que condiz;
Acabou acalmando e sancionando o que sempre soube.
Sonhos bons e fatos restaurando estragos que outrora tragaram o tempo...
Me trazem aqui – agora, me fazem rir, me fazem nada fingir...
Ser e sou, estar e estou, adotar o viver que me coube.

Se há pintura para mim; se há postura para mim; podo-me.
O café no fim é o fim... e até que enfim no fim do início estou.
Me sinto e me deixo farto; fiz um pacto ao ver o parto da dor.
Recomeço do tempo de não ter minhas mãos de escultor,
Que não podiam e assim explodiam em não me fazer o que sou.

A monotonia que berrava escondia a luz que nunca veio... falsa luz;
Escuridão e ferida, que não existiam por fora, eram bem-vindas por dentro...
Explodem agora no grito uníssono de amor e arte;
E só tem força nos recorrentes pesadelos – faz parte.

Por dentro não há mais adendos de estalos de enfarte;
Só o sorriso de tudo que valeu o nosso combate. 

André Anlub
(4/1/17)

Dueto XCV


Dueto XCV
(André Anlub e Rogério Camargo)

Os ecos de versos abruptos e duros martelavam sua ca-beça de forma bárbara e ininterrupta,
Como o grito de uma paixão equivocada, trepidando na noite da alma e mudando as estrelas de lugar.
Enfastiado e confuso e oprimido sentia-se espremido como num grito um ruído e fosse o planeta sua cabeça.
Em torno de que sol girava? Ou só girava, sem sol em torno? Os ritmos agrestes da poesia não feita calavam e ao mesmo tempo nasciam do eclipse exposto aos olhos antes ofus-cados.
A elipse das imagens evitava o colapso da (des)inspiração. Buscava chão no céu e encontrava.
Assim tudo novamente tornava-se eco. Ou nunca dei-xou de ser, apenas perdeu força? As letras se reagruparam e a poesia se fez em lume presente (visualmente/sonoramente).
Era ele nela, era ela nele e a cabeça procurando ponto de apoio onde os pontos de apoio em nada se/a apoiavam.
Estavam no tal espaço que carece de gravidade e pede encarecidamente liberdade. É o ponto e a hora de ir ao ponto da sagacidade.
Esticar a mão e colher o fruto, mesmo que a árvore não esteja ali. Deixar a inspiração ir a mais – fluir – atingir outras ideias e tanger – tingir outros ideais.
Pode não ser o ideal, mas é o que ele tem. E é com o que ele fica.

3 de janeiro de 2017

Ótima noite trupe poética!


#NiUnaMenos

Dueto LXXXIV


Para mim não foi um ano velho e não há o novo – não começa pelo fato de não terminar; minha vida é um dia de cada vez, e cada dia uma nova jornada, novas ideias, perdas, vitórias, escritas, leituras... tudo dentro das lacunas entre as rotinas.

Dueto LXXXIV
(André Anlub e Rogério Camargo)

O bicho mau, que come as folhas do jardim, olha pra mim e diz: hoje o banquete está farto, vou terminar e parto.
O bicho mau por vezes demonstra educação e gentileza. Mas quando bota a mesa ele age com rigidez; quer encher a pança pois pode não haver "outra vez".
Voracidade, determinação. Tudo para ontem, sem com-paixão.
O bicho lá de baixo vê o mundo bichado dos "lá de cima"; então sorri, entra no clima e segue a trilha antes da tempestade.
Tempestuoso, intempestivo. Temperamental: bicho mau. Mas do seu ponto de vista é apenas passar em revista as oportunidades.
E assim segue até o próximo quintal, bicho mau é "o bicho", é do bem, não do mal; gosta de luxo, não come lixo nem perde tempo com homem mau.

Ótima terça rapaziada!


Três presentes de aniversário – adiantados (5/1) – maravilhosos; dois livros do fera Galeano e a notícia dada por Mary (gerente de vendas da Nobel do Crato/CE) que no Natal desse ano bateram recordes de vendas! 

“O corpo não é uma máquina como nos diz a ciência. Nem uma culpa como nos fez crer a religião. O corpo é uma festa.” - Eduardo Galeano

2 de janeiro de 2017

Folhas Amassadas


Para 2017 não tenho previsão, mas sim provisão. Muitos livros para ler e degustar! 

Folhas Amassadas

Toquei sua face, enxuguei o pranto,
Limpei seus lábios que mordeu e sangrou.
Desfiz suas longas tranças – aquelas para nos salvar,
Descer do nosso fantasioso castelo em chamas,
Nesse farto fogo que você ateou.
Tudo muito claro, pintura e poesia em jogo,
Mais uma vez do jeito que almejou.
As rimas muito falhas, telas e folhas amassadas,
Parecem toalhas sujas que por fim deixou.
O vento bate à porta, a torta de amora ficou pronta,
A chave cai ao chão e o nosso fogo se apagou.
Demonstro minha fraqueza, alguém logo me aponta,
Procuro em todo canto aquilo que você já achou.
Seus dedos bulem minha ruborizada face de coitado mor,
Esnoba-me bem baixinho – rasteiro – ao pé do ouvido,
Trata-me como infeliz, como um qualquer, vil indivíduo...
Duvido que na sua vida não sou de ruim a pior.
Enfim... os poemas saem sujos, magníficos detalhes,
Bandeiras perfuradas pelas flechas dos cupidos;
Carrancas dos navios, nada vazios, belos entalhes;
Os guerreiros Nórdicos nunca nos darão ouvidos.

E nessas folhas, não tenho vergonha de dizer:
Muito antes de ser mania, moda, e para muitos, bonito...
A nossa turma de rua fazia suas sobrancelhas!
Eu, por exemplo, tenho cinco pontos na da esquerda e seis na da direita.

André Anlub

Ótima semana a todos

Domingo de lábia ou grito,
na cruz ou no bingo?
Que nada, que sina, 
esse é sol, praia ou piscina.
---- x ----
As gaiolas se abriram, voam os pássaros rumo à vida.
Falham as bombas e pombas de branco se pintam.
O mundo esquece seu eixo, gira em toda direção...

Pira sem nenhum desleixo, sem a menor ambição.
---- x ----
Meu amor bateu de frente
com seu cheiro de alfazema
com seu humor de hiena
e interpretação eloquente.
---- x ----
É no amor, e não há impossível
no verossímil da batalha à vitória.
Fez de fulgentes momentos, o invisível
e na equação da paixão, a auréola simplória.
---- x ----
Sobre o amor?
- Sim, eu conheço, sei bem dessa fábula
sei qual o seu curso, bons e maus imprevistos.
Falam de alguns vícios, falam de absurdos
não provaram na língua o que dizem amargas.
---- x ----
Vê-se a razão que não mingua
fala-se em matrimônios – mistérios
infindos sem afins nem começos
assim dá-se o nome de vida.
---- x ----
O corpo foi na onda e saiu do dilúvio,
Forte e firme em direção ao sossego;
O abraço (prévia do beijo)
fez-se ao relento
E o medo (descalço e bêbado)
caminha viúvo.
---- x ----
Sim, é poesia!
Faz crescer as flores,
nasce das flores crescidas.
---- x ----
São cordeiras com seus contornos que deslumbram,
Preparando os retratos dos fetiches do sonhador.
E posam quase nuas,
Apenas a peça de seda pura de paixão.
---- x ----
Quero ouvir a verve gritando
Ao mundo, ao pouco,
Como louca rara.
Preciso da sua leitura
De corpo nu em noite tão escura

Que nem estrelas deram as caras.

André Anlub

1 de janeiro de 2017

Folhas secas

Tenho mente clara e aberta,
alma e aura brancas e corretas,
ninguém me desbanca.
Não importa a cor da minha casca,
sempre serei camaleão – camaleoa;
não me avalie, gosto de pessoas raras
que não existem à toa.

Folhas secas (5/11/14)

Foram-se as folhas secas no curso do rio,
Vão mil destinos entortando nas pedras.
Como belas pernas no fluxo de um cio,
Cobiçam alento e afeto defronte à guerra;

Correm sozinhas, andam famintas, ficam distintas em terrenos baldios;  
Deixam sementes de adolescentes linhas; deixam famintas vidas...

Brisa menina caçoa das varas que envergam;
Vem do centro da terra o fulgor do suor que resseca.
Um encanto sapeca resiste em sobreviver;
O viver que persiste é a poesia mais fértil... e imerge...
Destaca-se no alvorecer.

Outra menina linda, outra menina sua e minha...
Garota garoa tornando-se chuva forte e bem-vinda;
Como perceptível delicadeza no céu uma folha de orquídea,
Flerte com a alma: no sonho – no assanho – no seio – no ser.

As águas levam as folhas e induzem às vidas...
Cantigas longas e antigas do clico do tal renascer;
Palavras dançantes, bocas falantes, musas nuas divinas.
Novas e velhas doutrinas dobram as esquinas de todo querer.

Correm sozinhas, andam famintas, ficam distintas em terrenos baldios;
Deixam sementes de adolescentes linhas; deixam famintas vidas...

André Anlub®

31 de dezembro de 2016

É festa! Feliz 2017


Feliz 2017


Confira aqui: Jornalistas Livres

Ode às que foram

O verde vivente evidente,
fez nuance nos raios dourados do sol,
que surgiam e sumiam
ao bailar de folhas, no cair de sementes,
das veementes jabuticabeiras.


Ode às que foram (21/8/14)

O enganado:
Sou um enganado pelos sentimentos,
Principalmente pelo amor imposto;
Peregrino entre dores e tormentos,
Mas sempre em todo o momento,
Com muito gosto.

Iludo-me, insisto e repito os mesmos erros;
É como uma desafinada melodia, cacofonia,
Falsete verdadeiro que sai altivo e em vão,
Para todos os ouvidos em sintonia,
Toda a plateia em agonia,
Ecoando para além do salão.

No passado:
Os amores (errados) passados
De quase nada serviram, nada aprendi;
Com meu coração em cacos sempre estive de bem.
Conheci a vil ambição, conheci o pérfido amor (me perdi),
Mas também me comprometi com o verdadeiro,
Fiz inteiros os relacionamentos esculpidos na essência,
Salvos nas memórias, eternizados no que sobrevém.

No futuro:
O baldio fez a carne ser mais forte,
Fez o porte do cavalo raçudo;
Duas estrelas que brilham forte no agora
E se apagam (ou não) num futuro.

André Anlub

Um ótimo dia a todos!

https://www.facebook.com/christiancabrini/videos/vb.100001990909536/1235294963213522/?type=3


30 de dezembro de 2016

Buraco da agulha


Olha eu ali de vermelho, e pensando que "Aloha" era a marca "hang loose". 

Buraco da agulha (25/1/14)

Passou pelo pequeno buraco da agulha
como um raro e sensato camelo franzino. 
Deixou ao relento seu ego sozinho
e jogou num bom vento os versos nas ruas.

É no amor, e não há impossível
no verossímil da batalha à vitória.
Fez de fulgentes momentos, o invisível
e na equação da paixão, a auréola simplória.

Sim, eu conheço, sei bem dessas fábulas
sei qual o seu curso, bons e maus imprevistos.
Falam de alguns vícios, falam de absurdos
não provaram na língua o que dizem amargas.

Qual o passo difuso em logradouros de deuses?
O que fez um sol confuso no louro da Nêmesis?

E agora um velho e sábio seguia adiante
e passou novamente pelo buraco da agulha.
Ficou na agrura, pois não era um camelo
ao se olhar no espelho viu somente um gigante.

André Anlub®

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.