9 de novembro de 2016

Outras línguas

Não pensar para não pesar?
Meu pesar pelo seu não pensar.

Outras línguas (27/7/14)

Os prot
egidos pe
lo mun
do dos poet
as de estre
las, em ala
medas de calaf
rios, noturn
os, matut
tinos, vesper
tinos... diant
e das bel
as lu
as, dos
bel
os mar
es e lin
dos ri
os...
só, e tão somen
te pod
em est
ar cant
ando pel
a boc
a dos inúme
ros amant
es de afet
os extremis
tas que transm
utam em simp
lórias pa
ixões, lín
guas e pal
avras... e esp
alham-
se nes
sa imensi
dão do mun
do das vari
ações de co
res, cant
os e co
rações.

André Anlub®

8 de novembro de 2016

“Bon Vivant”


“Bon Vivant”

Deitam-se nos leitos de letras sob o olhar grifado de um Grifo.
Osculam suas grafias – Afrodite adotada
Deixando escapar os tais gritos.
Bem tratados, bem-dotados, enfastiam
Criadores que a cada dia tudo criam
Poucas são as coisas que agarram
Muitas são fantasias e gemidos.
Se aquecendo no fogo de Nero aos sons de hinos homéricos.
Ah, mil redes confortáveis sentindo breve brisa doce na face
Seguem confortados na vida ao tom de uma pressuposta amada.
Governados por algo, no absoluto por reis, por réus, por rosas.
Permeiam num cego céu com alvoroço
Rodam no Colosso de Rodes, passeiam no manuscrito de Virgílio
Ao doce som de melodias e prosas.

André Anlub

7 de novembro de 2016

Ótima noite


Segue a lista de nomes selecionados para publicação do livro “POSTE POESIA”. 
A previsão de lançamento do mesmo é entre Dezembro/2016 a Janeiro/2017.

Admilson Matias
Alexandre Lucas 
Alyne Lima
Ana Luiza Crispim 
Ana Moreira 
Ana Paula Costa Silva 
André Anlub
Andrezão GDS 
Daniel do Assaré 
Diego Silva
Difá Dias
Erica Ribeiro
Erika Jane Ribeiro (Pók Ribeiro)
Fabiano Brito 
Fátima Teles 
Felipe Blanco
Geovane Morais
Guilherme Salgado 
Igor Carlos
Janaina Cruz
José André de Andrade 
José Claudionor dos Santos Pinto (Jô Pinto)
Jussara Xavier
Karine Augusto
Kele Alves
Leda Maria
Mariana Andrade
Manoel Leandro do Nascimento
O parteiro 
Pablo Vieira 
Paulo Soares
Rafael Sallati
Rodrigo Manfredini
Ruth Erica 
Saionara Alencar 
Solange Barreto (Sol)
Tatiane Evangelista Soares 
Thay Higa 
Thiago Gualberto

Att,
Coordenação Poste Poesia

6 de novembro de 2016

O som do sino (5/9/14)


O som do sino (5/9/14)

Surge o estalo disso ou daquilo, 
Parte “Stalin” com o princípio de um novo;
A poesia e a guerra se encontram no inicio,
O precipício é o belo corte de adaga.
Ser visível é risível, já que se apaga
Se ficar retido na essência d’um ovo.

Todos se divertem assim na batalha:
As águas rubras surgem regando, passando,
Molham os pés e vão subindo aos joelhos;
Os coelhos saem das cartolas,
Voam sem rumo às cartas da mesa;
O público aplaude de pé a beleza
E a destreza do mágico mago de Angola. 

A peleja fortaleceu o Bento e a Benta,
Amor que abaixa a mão, indo ao resguardo;
No apreço que se funde a compaixão
Faz do mundo elevação, redesenhado.

Submersos, todos reagem ao afogamento,
Já que as águas chegaram à cabeça.
Já sem limites, sem distinção,
A epiderme torna-se clara ou negra;
Sem rodeios, sem interlocução,
Vão se os “nãos” e ilumina-se o momento.

Somente só e dó dormente pó,
Ser e estar do outro lado.

Das ruinas ergueram-se castelos,
Tocaram as nuvens com suas altas torres;
Lá em cima não é sonho o som do sino,
Voa e ecoa para cá em baixo em desatino...

Mais agudo, abrupto, e mais agrado,
Mais afino, continuo e adorado.

André Anlub

Indo ao brio


O amor endossa, emboça e adoça a vida.

Indo ao brio

Pousa para dar pé, pausa para um café;
Asa em construção – voo em atuação;
Ao distante a verve chamando, pois...
Incitante é a vida entoando:

Ela está insatisfeita (sem motivo),
Vive questionando o próprio talento,
Diz que é como um cágado...
Está lenta:
- não consigo agora chegar, ou, talvez, me virar no improviso.

Pausa para ter fé, pousa para outro café;
Pena, papel, ideia e silêncio...
Deixou bem longe a peleja, a amnésia,
A ausência de novo pensamento...
A inércia.

Alçando voo desbancando o frio, cruza o vale e o rio,
Voa com os sãos falcões peregrinos, aves de rapina, 
Sente quão facões na espinha, rasgando a carne e a alma...
A inspiração que lhe ataca, 
Afaga, assanha... e, na manha, a eleva ao brio.

André Anlub®
(6/8/14)

5 de novembro de 2016

E no sonho


E no sonho foi assim: melodia arrebatadora saindo dos braços longos e finos da eximia profissional de cabelos ruivos, nariz muito bem feito como o da Leandra Leal, olhos verdes claríssimos como o mar de Bora Bora, sorriso discreto, covinhas sinuosas; lá estava ela, totalmente nua, deixando minha retina inerte e a mente tentando imaginar o que tem por detrás daquele violoncelo.

André Anlub®

4 de novembro de 2016

Samba do crioulo doido na casa da mãe Joana


Samba do crioulo doido na casa da mãe Joana (5/7/14)

Tudo naquela bolha de sabão,
O mundo, o universo, as aves, o mar...
Tudo coloridamente alucinatório na majestosa bolha de sabão.

Chegam os louros de toda a vitória:
O pódio, as coroas de flores, a beijoca aqui e outra acolá;
Chega o conforto num colchão de molas,
Vão-se os odores de podre do peixe dourado morto
Vão-se as duradouras dores no ponto morto das costas.

Cada pétala dessa certa rosa coloriu-se com as cores preferidas de todos,
Foi um bafafá, foi uma correria – para aqui, para lá.

O canto esfarela e professa dançando com cada caravana sem freio, 
Ri dos ventos úmidos que não deixam as fardagens secarem nos céus,
Mas chora com seu som abafado pelo sol escaldante pendurado na ponta da lança de um Deus.

Seriam sonhos?
Ergueram os mais belos castelos,
Barro por barro, pedra por pedra,
Para depois deixarem vazios, sem libertinagens, sem histórias...
Só com o eco do silêncio, com o vazio e o tempo,
Com a fantasia de um achismo simplório.

Não, não se vê mais um tesouro que nos atrai,
Tampouco a arca vazia.
Alguém o roubou e levou para muito longe (além da estrada)
E esse alguém morre de sede ou de fome (e fica a arca)...

Um anjo a viu em lugar deserto aonde ninguém ia,
Ninguém fala, canta, late ou mia,
Ninguém vai.

E ficou a arca...
Ficou a arca com a morte,
Ficou a arca com a morte e a foice
Ficou a arca, a morte, a foice e a lança...
Ficaram os quatro para a próxima ganância...

André Anlub®

Homenagem para a amiga Dinora Bueno

Senti falta da amiga Dinora Bueno há um tempo; hoje fui procurá-la e fiquei a par do ocorrido! Lamento muito, fico extremamente triste e deixo minhas condolências aos amigos e familiares!
De tantas e tantas formatações ('carinhos' - desde do começo do antigo Orkut) destaco esta de 2008! Obrigado Dinora!

3 de novembro de 2016

No vocábulo certo


No vocábulo certo (2/8/14)

Num estalo a perfídia, o coração vai frigindo,
Encéfalo em ignição, ideias mortas no momento;
Logo vem a melodia serenando o acessível ouvido,
E o ócio vem em vão e se vai prostrado no vento.

O estalo agora se faz apostando nova contramão,
De antemão cria ilusão de um amor sem destino;
No antídoto da bomba caseira, é besteira a presunção,
Faz-se a retaguarda, desfaz-se a mágoa no sincero tino.

Num grito de piedade vem à aclamação do amor correto,
Vai o torto, vem o reto da amante com absoluta lealdade,
Tudo se faz na idade, se faz no tempo, no certo descoberto.

O grito emudece, o sol se acende e foi-se o astro miserável...
A força para o fardo e a farda aposentada pela verdade;
Não há disparidade e todo o vocábulo se entoa admirável.

André Anlub®


Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.