15 de setembro de 2016

Ponderações II

Passou pelo pequeno buraco da agulha
como um raro e sensato camelo franzino. 
Deixou ao relento seu ego sozinho
e jogou num bom vento os versos nas ruas.
---- x ----
O sol abancando assisadono renque das araucárias
surgem as estrelas - velos
no universo, arrepiam
ao fechar da porta do dia.
---- x ----
O corpo se contorce nas belas curvas do mistério
e meu universo se entorpece em um minuto.
Vejo minha vida, sua verve - seu externo.
Rogo amor eterno e me completo absoluto.
---- x ----
Nomeada como imperatriz de amores
que ganha de súbito sua coroa, trono e sonhos
e aproximando do súdito
com suas suntuosas flores.
---- x ----
Noite passada sonhei com poesia
aquele sonho arranjado de calores misteriosos
ao som de uma orquestra as janelas se abriam
e em mil cantorias - pássaros curiosos.
---- x ----
Nasceu em águas apaixonantes a poesia (disse alguém).
Num cenário emoldurado que consagrou a cria
– entre cantos – entre tantos –
por ironia,um poeta de amor sofria.
---- x ----
Na tela do cinema da esquina
já se viu esse filme antigo
de um multicor lírico
com tons de pura boemia.
---- x ----
Correm as águas nervosas e frias
delas, tuas e minhas
na prontidão da montanha.
---- x ----
A resposta vem com o ar fecundo 
quebrando o coeso silencio
queimando mil brancos lenços
prevendo o fim dos futuros lamentos.
---- x ----
Abrigo-me com humildade num ninho,
aprendo a voar como águia, 
correr como água
e seguir o meu guia.
---- x ----
Até mesmo os artistas porcalhões,
Não deixam jamais sua arte de lado.
Preferem lugares com clima úmido,
Para esculpirem melhor suas melecas.
---- x ----
Lembra? Vale ressaltar...
Até se derramam as tintas,
até se misturam as cores,
até não se pintam amores.
Mas a tinta não pode acabar.
---- x ---- 
Delineei o passado
no caso mais que perdido.
Etiquetei os bandidos
ao som de música clássica.
---- x ----
Haverá um menino e tornar-se-á bem sabido,
verá tudo se repetindo:
Sorridente - indiferente,
e a alcunha de sobrevivente,
sentará feliz lá na praça
jogando milhos às garças.
---- x ----
Mudei de século,
moldei o crédulo
e passei a sonhar com as Valquírias.
Vi um mundo sem máscaras
sem muita diplomacia.
---- x ----
No auge da contradição
os ouvidos não ficam entupidos,
ecoam os belos grunhidos,
do cão são da imaginação.
---- x ----
Na trilha do som e do cheiro, entre outros planejes, já havia o longo tempo de um asilo.
E saiu, enfrentou, nisso e naquilo, foi certeiro.
---- x ----
O verde vivente evidente,
fez nuance nos raios dourados do sol,
que surgiam e sumiam
ao bailar de folhas,
no cair de sementes,
da jabuticabeira. 

André Anlub

{sem título]

Meu amor bateu de frente
com seu cheiro de alfazema
com seu humor de hiena
e interpretação eloquente.
---- x ----
É no amor, e não há impossível
no verossímil da batalha à vitória.
Fez de fulgentes momentos, o invisível
e na equação da paixão, a auréola simplória.
---- x ----
Sobre o amor?
- Sim, eu conheço, sei bem dessa fábula
sei qual o seu curso, bons e maus imprevistos.
Falam de alguns vícios, falam de absurdos
não provaram na língua o que dizem amargas.
---- x ----
Vê-se a razão que não mingua
fala-se em matrimônios – mistérios
infindos sem afins nem começos
assim dá-se o nome de vida.
---- x ----
O corpo foi na onda e saiu do dilúvio,
Forte e firme em direção ao sossego;
O abraço (prévia do beijo)
fez-se ao relento
E o medo (descalço e bêbado)
caminha viúvo.
---- x ----
Sim, é poesia!
Faz crescer as flores,
nasce das flores crescidas.
---- x ----
São cordeiras com seus contornos que deslumbram,
Preparando os retratos dos fetiches do sonhador.
E posam quase nuas,
Apenas a peça de seda pura de paixão.
---- x ----
Quero ouvir a verve gritando
Ao mundo, ao pouco,
Como louca rara.
Preciso da sua leitura
De corpo nu em noite tão escura
Que nem estrelas deram as caras.
---- x ----
Passou pelo pequeno buraco da agulha
como um raro e sensato camelo franzino. 
Deixou ao relento seu ego sozinho
e jogou num bom vento os versos nas ruas.
---- x ----
O sol abancando assisadono renque das araucárias
surgem as estrelas - velos
no universo, arrepiam
ao fechar da porta do dia.
---- x ----
O corpo se contorce nas belas curvas do mistério
e meu universo se entorpece em um minuto.
Vejo minha vida, sua verve - seu externo.
Rogo amor eterno e me completo absoluto.
---- x ----
Nomeada como imperatriz de amores
que ganha de súbito sua coroa, trono e sonhos
e aproximando do súdito
com suas suntuosas flores.
---- x ----
Noite passada sonhei com poesia
aquele sonho arranjado de calores misteriosos
ao som de uma orquestra as janelas se abriam
e em mil cantorias - pássaros curiosos.

Ótima noite

Na geografia do teu corpo
Passo o mais ardente compasso.
A cada traço
Uma fronteira ultrapasso.
Ao findar o que faço
Limpo toda a sua tez
E faço tudo outra vez.

--- // ---

Não nasci cá, nem acolá, nem além ou aquém... não sou melhor e pior que ninguém. Vivo o amor e a arte, assim sou do mundo, quiçá limpo ou imundo, mas de nenhuma parte.

--- // ---

Não me observo mais em ingênuos instantes
só quando as toalhas molhadas estão em cima da cama.
Onde está o meu sonho de morar numa praia distante?
Perdeu-se ao preocupar-me com uns pedaços de panos.

--- // ---

Não quero paixão egoísta,
Aquela profunda feito poça de chuva fina,
Aquela quente como a água que o bacalhau se banha.
A paixão que quero deixou pista...
Muito beija e muito afaga,
Não apanha e não amarga,
É brincadeira de criança...
Pera, uva, maça e salada mista.

--- // ---

Não se sabe se o perfume se espalhou
Pelos bosques coloridos e imagéticos
Na nossa aldeia, logo, logo, deflagrou
O colírio, canto lírico e poético.

André Anlub

14 de setembro de 2016

[Ótima tarde]

Poema de Vladimir Maiakovski

Entre escritor
e leitor
posta-se o intermediário,
e o gosto
do intermediário
é bastante intermédio.

Medíocre
mesnada
de medianeiros médios
pulula
na crítica
e nos hebdomadários.

Aonde
galopando
chega teu pensamento,
um deles
considera tudo
sonolento:
- Sou homem
de outra têmpera! Perdão,
lembra-me agora
um verso
de Nadson...
O operário
Não tolera
linhas breves.
E com tal
mediador
ainda se entende Assiéiev

Sinais de pontuação?
São marcas de nascença!
O senhor
corta os versos
toma muitas licenças.

Továrich Maiacóvski,
porque não escreve iambos?
Vinte copeques
por linha
eu lhe garanto, a mais.
E narra
não sei quantas
lendas medievais,
e fala quatro horas
longas como anos.
O mestre lamentável
repete
um só refrão:
- Camponês
e operário
não vos compreenderão.
O peso da consciência
pulveriza
o autor.
Mas voltemos agora
ao conspícuo censor:
Campones só viu
há tempo
antes da guerra,
na datcha,
ao comprar
mocotós de vitela.

Operários?
Viu menos.
Deu com dois
uma vez
por ocasião da cheia,
dois pontos
numa ponte
contemplando o terreno,
vendo a água subir
e a fusão das geleiras.

Em muitos milhões
para servir de lastro
colheu dois exemplares
o nosso criticastro.
Isto não lhe faz mossa -
é tudo a mesma massa...
Gente - de carne e osso!!

E à hora do chá
expende
sua sentença:
- A classe
operária?
Conheço-a como a palma!
Por trás
do seu silêncio,
posso ler-lhe na alma -
Nem dor
nem decadência.
Que autores
então
há de ler essa classe?
Só Gógol,
só os clássicos.
Camponeses?
Também.
O quadro não se altera.
Lembra-me e agora -
a datcha, a primavera...
Este palrar
de literatos
muitas vezes passa
entre nós
por convívio com a massa.

E impige
modelos
pré-revolucionários
da arte do pincel,
do cinzel,
do vocábulo.

E para a massa
flutuam
dádivas de letrados -
lírios,
delírios,
trinos dulcificados.

Aos pávidos
poetas
aqui vai meu aparte:
Chega
de chuchotar
versos para os pobres.
A classe condutora,
também ela pode
compreender a arte.

Logo:
que se eleve
a cultura do povo!
Uma só,
para todos.
O livro bom
é claro
e necessário
a vós,
a mim,
ao camponês
e ao operário.

Não é brinquedo não


 1 - Ernest Hemingway // 2 - João Ubaldo Ribeiro // 3 - Fernando Pessoa// 4 - Zélia Gattai// 5-Jorge Amado// 6 -Carlos Drummond// 7 -Machado de Assis// 8-Virgínia Woolf// 9 - Cruz e Souza// 10 - Cecília Meireles// 11 - Clarice Lispector


Não é brinquedo não

Viu a poesia com seu pulo largo desviando-se das críticas,
Caindo nos contornos límpidos das consciências
E escolhendo nada a esmo o caminho que avaliou ser certo.

Ouviu o verso leve pisando intenso com seu calçado soturno,
Colocando a marmita no bolso, a viola no saco e perguntando:
Onde é que eu durmo?

Na alvorada não comeu foi nada, tomou o seu remédio,
Foi para o colégio, grande sortilégio é responder à chamada:
(Como um digno crédulo).

- Sou o verso que tirou o corpo fora de onde é bola fora... resolvi tricotar sozinho.
Deixou os poetas no vácuo, na válvula do silencio eterno... 
(Mesmo que por um momento).

Deixou todos ao relento, em alquebramento, de passo lento em todo o acontecimento...
(Mesmo que somente interno).

Reprise de um filme, déjà vu diversas vezes visto e lido,
A imagem da poesia se resvalando e esvaindo.

Num instante a lenha crepita, já é espantado o frio e a chaleira canta...
Cai-se na realidade, cai-se no dever cumprido: o papel tingido, a ideia exposta.

Agora vê a poesia e seu pulo curto; quase inativa mergulhada em crítica...
(Ela não está nem ai).

Descobre sua imortalidade e sua boemia, sua sagacidade de mulher vivida...
(Ela sempre bem resolvida).

André Anlub®
(14/9/14)

13 de setembro de 2016

Dentro dos olhos

Na insistência de um derradeiro amor

Nas areias da praia inabitada de sua alma
Caiu, de súbito, aquele imenso raio
Transformou-se no mais resistente vidro 
Ninguém vê, ninguém pisa e ninguém quebra.

A perspectiva de um admirável amor
Faz bater o peito num ritmo frenético
E é diurético no sangue que corre ligeiro
Feito um vírus bom, que espalha e entorpece.

Como uma cena em um teatro, à meia luz
O espectador levanta e ovaciona
Palmas ecoam por toda a realidade
Fazem ondas que sorriem, 
Pelos mares, areias...
E pelos lençóis.

Sentimento inquestionável - inquieto
Incluso e visível até no breu mais profundo
Transformou-se e foi transformador
Agigantou-se - tocou o céu.

André Anlub


Dentro dos olhos

Nos teus olhos pareço escutar
O amor que ecoa sem fim.
Há de abafar o sombrio
O nublado e o vazio
O banal e chinfrim.

Teus olhos me dizem a senha
De todos os cofres e portas
Das caixas de aço ou madeira
Que guardam respostas.
Perguntas da morte e da vida
Que usamos de lenha.

Fogueira pertinente
De insistente clamor
No real e nos sonhos...
De onde viemos
Para onde vamos
E quem somos?

Olhos agora vidrados
Cálidos e seguros
Olhos com extrema audácia.

Olhos de afeição
De infinitos “eu te amo”
De muitos outros planos
Muito além daquela simples galáxia.

Olhos que jamais sucumbem
De finos “douros”
Que jamais desbotam
Galgando brilho
Em pleno arco-íris
Abrindo o baú de ouro.

Olhos que agora se fecham
Entram num breu infinito
De silencio profundo
E sonham comigo.

André Anlub®
(26/03/13)

12 de setembro de 2016

Esperando a Chuva


Esperando a Chuva 

Um país tropical de abertas, torneada e depiladas perna para o ar. A dança da chuva funciona se todos os dias a dançarem; amarro-me ao relento com a corda mais sensata que houver (no grande cajueiro); nó cínico, sem vergonha, cego, impossível de desatar (nem tento). Dos dias felizes valem os sorrisos congelados; das noites de amor valem pensamentos impuros. Por todos os lados não há o proferir do absurdo e sim versos incoerentes: murmúrios, múmias, túmulos, tumultos e soluçados de solução. Nenhum amor é inútil - absolutamente o contrário... achado ou perdido, verdadeiro ou quase, o amor é tesouro e extravasa por lendas e mitos - água-viva no mar morto. Por obséquio: todo amor tem seu preço? E, caso tenha, todos devem pechinchar? Quando o amor alcança tais almas, engraçadas são as entregas, sensação de dominados e indefesos – plumas tornam-se pesos. Mas um quilo de penas é o mesmo que um quilo de pedras? Quando o amor é legítimo rasgam-se dogmas, cuecas e calcinhas, viaja-se em um trem fora dos trilhos – duas lindas pipas sem linhas... tudo é monocromático com vivas cores, verdes verves, vivos brilhos. Moldando as afeições sem aflições, marinada no tempero das paixões, pode-se pegar um peixe grande; dança na esperança que passa à frente... observa-se o fogo brando e a fina chuva que contenta a mente. Às vezes gosto de ficar sozinho para discutir a relação com a pessoa que mais amo e admiro no mundo (modéstia à parte); muitas vezes são papos pesados, impensados, críticas em tom de ameaça. Mas a maioria das vezes é puro chamego, flerte narcisista que beira um romance dos bons. Objetivamente a mente ouve algo objetivo e escuta somente os bons adjetivos; é o objeto que não quer se tornar um abjeto. Mas isso é bobagem, pois nada modificará as engrenagens das coisas e tampouco abrirá o tampão mostrando os segredos, senão, tão-somente, as ações (com bastante redundância até). 

André Anlub

11 de setembro de 2016

Fábulas dos Piratas


Fábula dos Piratas Parte II
Corsário sem rumo

No seu sorriso mais doce
Dá-me o sonhar acordado
Nau agridoce ancorada
No porto seguro de um réu.

O cerne mais íntimo partilhado
Como alado cavalo ao vento
Coice pra longe o tormento
Traz na crina o loiro do mel.

Mil flores a pulsar na razão
Vil dor e jamais compunção
Cem cores permeiam na libido 
Sem rumo nem rum no tonel.

Pirata na dádiva do amor
Com a bússola do autêntico anseio
Nem proa, nem popa, nem meio
Voando em direção ao seu céu.

Fábula dos Piratas Parte III
Mar é moradia

Avança por mares revoltos
Reafirma sua total identidade
Navegador guerreiro, punhal nos caninos
Amante de tempestades e estorvos
Vento intenso e leme solto.

Olho ímpar e rubro no horizonte
Seguido por gaivotas e morcegos
Pernas magras de carne e cicatriz
No ombro, um incorrigível atroz falante.

Um náufrago o observa com ansiedade
Faz moradia numa ilha equidistante
Deu-lhe um susto farta bandeira de caveira
Sepultou sua esperança de três anos.

A solidão é uma amiga em comum
Veio a coragem de acender uma fogueira
E na fumaça o pirata avista a ilha
Dá meia volta, pois o mar é moradia.

Fábula dos Piratas Parte IV
Ilha da Prosperidade

Deixou pra amanhã e funcionou – sol nasceu
Dentre as belezas mais raras – lua bela
Acabou com a mesmice, foi além do amor.

Arriscou-se em sacrifícios, 
enfrentou seus pesadelos,
encarou os pecados,
desmotivou a desunião.

Fez um primor de discurso
Quebrou o gelo, calou o berro
No manuscrito da alma
Consertou o leme, ajeitou o curso.

Pra ilha da prosperidade seguiu
Aumentou a tempestade
Multiplicaram-se os ventos fortes
Mais breve foi sua chegada.

Olhem por aí...
Deu certo!
A brisa chegou para refrescá-lo
O pesadelo morreu.

Nasceram os encantos e as poesias
Se for proibido não se cale
Se for legal, conte-nos mais.

André Anlub

10 de setembro de 2016

Indígena Gestante


"A INDÍGENA GESTANTE" - OST 70x90 cm (André Anlub - 'Anlub' - ano 2008) - Essa tela faz parte do acervo permanente do MAC (Museu de Arte Contemporânea) da Bahia

Site do Museu: MAC (Senhor do Bonfim)

E é assim...


É assim que nós queremos

Ao menos um vento traz a verdade, 
Segredo de algum guerreiro antigo. 
No céu o azul mais novo e amigo, 
Que exprime a valentia de apenas ser admirado. 
Assim passou o dia, 
Deixando só a memória de mais um belo momento; 
Fica a saudade e o lamento; fica o saber da busca e a brisa... 
Mas também por pouco tempo. 
Nos gostos de açucares e sais, arregacemos as mangas,
Busquemos mais e mares e mais.
É assim que nós queremos – Queremos respeito...
Aquele que desbrava o peito declarando guerra ao ego.
Se der, negamos, nos fazendo de cego
Perdidos em tiroteio, sem princípio ou meio
Mas no fim estaríamos mentindo.
Somos doadores: sangue, órgãos, amores
Doamos sem remorso, nesse ofício, os ossos...
Do ardor desmedido.
Não sei se há culpado – vil escalpe tirado
Em largos e longos cabelos negros.
Se há algo colado em nossas lembranças de tempos
Dos antigos aflitos corações partidos.
Não sei se há doença – se há, não queremos a cura...
Queremos passo, compasso e movimento
Sem estabelecer limites – sem opressor e oprimido. 

André Anlub

9 de setembro de 2016

[sem título]

Índole intocável 

Vagabundos catando latas
Mendigos revirando lixos
E gira a esfera.
Uns a chamam de vaca
Uns xingam de bicho
Mas a índole não se faz fera.

Sonhava com um lugar ao sol
Outro pequeno espaço na lua
Ou um simples cantinho na terra.

Sonha com a justiça para todos, como sombra
Pois morrendo de fome pode ser o cão! (mas não ladra)
Quiçá uma utopia que carrega e esmera.

Sonhará com um papel especial no mundo
Despindo-se de quaisquer culpas
Descendo as ladeiras e batendo panelas.

André Anlub®

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.