27 de março de 2016

Ótima semana



Não quero envelhecer 
Tornando-me aquela máquina que não tem opinião, Funciona no automático, nunca sai do controle; a engrenagem devidamente lubrificada e há hora certa para cada função. 
Quero o gosto do sal na língua e no corpo, brisa no rosto, e muita areia nas solas dos pés;
Quero ver nova gente, lugares belos, criar outros versos e acordar cada manhã com um curioso viés.

- Nada disso, nada.
Nem a cruz ou a espada,
Nem um milagre instantâneo,
Até viver litorâneo
Com belo cenário da sacada.

- Nada disso, nada!
Nem amor perdido ou achado,
Tampouco o que ganhou no grito,
Nem um gemer sustenido
Que alavanca o ser amado.

- Nada disso, nada.
Se não houver, minha gente
Meu café bem quente.

Quatro em Salvador:
(26/10/13)
I
É no embalo do calor humano,
Arte que grita no urbano;
Salto das classes
Que falam aos ouvidos,
Destemidos artistas do azul infinito... 

É de sal e saudade,
De real e sonho,
Esperança e destino. 


II
(a merecer) 
O por do sol por trás do Farol da Barra,
É barra não me pôr à mercê
Do (so far) rol dos saudosistas.

III
Moqueca e bobó de camarão,
Vatapá, caruru, azeite de dendê,
Sururu, acarajé, pirão e um assado cação;

Viver só é bem bom
Quando é mais, mas muito mais,
Que o bater de um coração.

IV
Salvador de amor de sol generoso
E poderoso sal de mar de amar...

Salve, salve Gonçalves



Salve, salve Gonçalves
(André Anlub - 3/2/13)

Nos primeiros cantos
Expõe com nitidez
Enaltecendo a inspiração
Como tambores, rufando,
O encanto das palavras.

Nos segundos cantos,
Conhecimento e afinação;
Há tentativa de união
E consolação nas lágrimas.

Todo poeta é alteza
Que exibe sua emoção,
Também nos conta a memória
Páginas realmente vividas
Como nos fala em: 
“Os Timbiras”.

E a memória não morre,
Escorre e percorre as folhas,
Em bolhas de um puro folclore
Que é a mais verdadeira verdade.

Grande poeta Toninho,
Permita-me chama-lo assim?

Trovador das palmeiras
Dos pássaros - as aves - as letras
Dos sentimentos e afins.
Poeta do Maranhão,
Bumba meu Boi e Babaçu.

Amor evidenciado na carne,
No cerne e linhas dos versos,
Que habitam entre o céu e o mar.

Grande bardo Toninho,
Tem toda nossa veneração.

Almejamos espalhar esse preito
Para o povo cantar seu versar.

Salve, salve Gonçalves.

(texto para Antologia “Mil poemas para Gonçalves Dias”)

26 de março de 2016

Imensurável poeta


Imensurável poeta
(03/12/13)

Vem o brilho em sonetos, sonoros versos
Excesso em talento, boteco e afeto.
Vem à letra na essência expondo a maravilha
Na trilha do fulgor, garota de Ipanema.
Surgem poemas libertinos, divertido menino
Há partituras com antigos - novos amigos.
Surgem emoções que fervem no imo
E no pacto da vida - do cego ao lince.

Imensurável Marcus Vinícius
Escrevia o rito e o reto em tortas linhas.
Poetinha, poeta, escritor de aço
Compositor, dramaturgo
Diplomata, jornalista.

Foi-se a chama, ficou o legado
Engrenado em livros de poesia viva.

Há o eco em noites que a leitura cura
Há doce loucura de um imortal amado.

(texto para o projeto “Mil poemas a Vinicius de Moraes”)

25 de março de 2016

Tarde de 2 de setembro de 2014

O segredo é parar de bater o pé falando que o tempo voa e começar a bater as asas voando mais alto que ele.


Tarde de 2 de setembro de 2014
(com um toque de ontem, de hoje e de sempre)

Em um adendo: Acho que o hábito de estacionar nos grandes nomes do passado abafou os escritores atuais, principalmente os poetas e/ou os que têm uma escrita mais moderna, mais arrojada e marginal; não devemos deixar nada ser empecilho para uma produção artística em todos os âmbitos. 
A arte (assim como o dom) não pode ser sobrepujada por pessimismos ou modismos. Ela é além de qualquer coisa artificial, rasa e de cunho materialista. Escrever é parto, e a cada poesia gerada é um filho no mundo. Incentivar a literatura no seu ventre e a posteriori na sua nascente, tendo ajudado a chocar o “ovo” na concepção, é o tapa de luva de pelica na inatividade dos pincéis e das penas (no modo geral)... É o grande “touché” da arte. A qualidade sempre será mais divergente quando houver quantidade, as contradições, as discussões, as críticas, só fazem bem! A meu ver esse papo de “quantidade não é qualidade” é um pouco furado. Quanto mais se tem tenacidade, experiência e afinco em algo, mais o mesmo evolui. 
O ato de escrever muito, por si só, já é válido e paga o “ingresso”. Apoiar a literatura, sobretudo em um país com baixíssimo número de leitores, é primordial. Qualquer incentivo à leitura será sempre válido e qualquer manifestação artística, idem; temos que colocar a literatura de um modo muito mais significativo na vida das novas gerações. Comecei a escrever tarde, sempre penso como seria se eu já conhecesse a poesia na época que montava num cavalo e, na maioria das vezes, ia solitário até um açude, me balançava num balanço de corda e sentava num banco de madeira (ambos que fiz) para ponderar sobre a vida; quantas vezes flagrei-me na praia do Arpoador; ficava sentado na pedra, na areia ou na prancha admirando o sol ao longe e pensando poesia. 
A poesia já existia em mim, mas ainda não se manifestava. Na pré-adolescência, durante e pós, fez inúmeras amizades, percorria o Rio de Janeiro de camelo (bicicleta) para cima e para baixo, ia a diversas turmas de rua (Hilário, Constante, Leme, Figueiredo, Edmundo Lins, Ipanema, Arpex, Catete, Glória, Botafogo...) e turmas de surfistas para trocar ideias, fazendo assim amizade com várias mentes pensantes de histórias e ideologias diferentes.

André Anlub

24 de março de 2016

Iluminuras


Iluminuras
(André Anlub - 5/1/10)

Não há ranhuras na efígie
Talhada em madeira de lei 
Segue no caminho dos povos
Edificam as divindades de agora
Com os idolatrados de outrora.

Na memória da existência
Seu rosto, o mais belo e mais alto
Olhos em sobressaltos
Olham-me com o penar de mãe.

Abro célere uma leitura antiga
Centenas de iluminuras ambíguas
Todas recordam seu corpo
Letras do seu meigo nome.

Epístolas que permutam
No paladar da sabedoria
Tão antiga como a ironia
De amar sem lhe conhecer.

Mais um conto urbano


De repente aquela pessoa 
Que te vê como concorrente,
Se sente envergonhada,
Pois percebe seu desinteresse
Em entrar em tal corrida...
E ela esteve todo esse tempo 
Ao seu lado, parada.

Mais um conto urbano
(André Anlub - 24/11/09)

O pai passa a mão na cabeça
E a mãe chamava de “neném”.

Vinte anos no documento,
Mas doze é o que parece que tem.

A palavra de ordem para vida é:
Não me aborreçam
Não ligava para nada e ninguém.

A palavra de ordem para a farra é:
O que vier na cabeça
Achava-se um despótico no harém.

Já tinha seu próprio carro,
Foi caro e ele não mereceu;

Dos outros gostava de tirar sarro
Respeito não existia, se existiu faleceu.

Na praia puxava seu fumo,
Sem rumo nunca pensou em trabalhar;

Seus pés nunca calçaram um coturno,
Mas a vil arma conseguiu arrumar.

Cometia pequenos assaltos,
Visava pessoas que andavam no asfalto.

Certa vez foi pego em flagrante,
Mas o sol quadrado não viu nem um instante.

Seu pai era um promotor conhecido
E convencido de que nada podia acontecer.

Não sabia com quem seu filho estava envolvido,
Nem imaginava que um dia poderia morrer.

Em certo domingo foram cobrar uma dívida
Ele fez a mala e pegou a estrada.

Não queriam dinheiro, queriam sua vida,
Mas quem pagou foram os pais e a namorada.

É mais um caso que terminou arquivado!

Meses depois o encontraram numa praia,
Um policial o matou por engano.
Morreu numa vala, cravado de bala,
Saiu vida louca e entrou pelo cano.

23 de março de 2016

Ótima tarde de quarta


O mais sábio homem também ama; e nesse amar, mergulha e se entrega, confia e muitas vezes erra. Os tolos desconfiam, nunca arriscam, nunca amam e acabam errando... Sem jamais terem sido sábios.


André Anlub®

22 de março de 2016

Ótimo final de tarde

Dia Mundial da Água


Podado no Ceará

Voei de Juazeiro do Norte, de sortes, de nuvens,
Sol quente, um pouco de sede e muito já de saudade.
Deixei o olhar dos cães e os meus olhos úmidos para todos que tenho apreço...
Mas é breve, é coisa ligeira; já, já retorno depois de beijar o mar...
O tempo passa tão logo, tão “flash”, como os ponteiros do relógio,
Na pressa e na eternidade do tempo que sempre já foi.

Seguem avião e emoção, trocam-se óculos: escuros – de grau;
Vem bloquinho, vêm sonhos de realidades...
Ao meu lado na poltrona: ninguém! Lugar vazio é coisa rara nos tempos de hoje...
Vai ver foi brincadeira do destino, para aumentar o vazio – duplicar a saudade.

Fortaleza é Meireles, Aldeota... um dia declamando suas retas, suas tortas;
Poesia do Brasil que simboliza o simplório mais suntuoso e calmo,
Fantasia todas as mentes salgadas, doces e até as ensossas... por que não?
Frescor de naturais perfumes que transpiram os corpos em cores,
Os amores em mão e contramão.

As feirinhas: tão nossas, tão de todos; Origamis dos papiros em sonhos – cá e lá...
Bonsais encarnados são árvores que nascem de breus ou lumes... fazem-nos alados;
Dizem tudo na singeleza do podar, – fui podado no Ceará.

Agora é sentir a brisa e deixar o ciclo rolar; é soltar o barco no mar e acreditar;
É curar o arrepio, ser pertinente e vadio.
A sujeira é limpa e o borrão torna-se um belo desenho.
O arremate depende do escultor, a escultura não está completa;
O que virá, veremos; o que se foi, folia que liberta.
A justiça sempre é feita, de uma maneira ou de outra – ela é inquieta.

Agora torno-me mais eu e bato o martelo... cumpro minha missão,
E na submissão, que assaz “sub”, meço-me, aceito-me, e dá o que dá...
Mais uma vez fui podado (com muito gosto) no Ceará.

Ser modesto e ser medonho


Ser modesto e ser medonho
(André Anlub - 20/1/11)

Os olhos veem, o coração sente;
Palavras soltas – versos obscenos.

A língua passa por entre os dentes,
As mesmas cenas passam a minha frente.

Não me amofino, restou só eu!
Absolvido por um talvez.

Na sua vez, uma ré sofrida,
Que nessa vida pagou o que fez.

Todas as sombras são desejos
E o seu jeito quase assombra.

Há unicórnio com dois chifres
E quero é mais! (aceito a honra).

Nesse mundo alheio,
Ser um ser bem pequeno:

Um pingo d’água,
Uma semente, vagamente, 
Um grão de areia.

O que restou da mágoa?
Por entre o concreto e o abstrato,
Estar perto ou em um sonho,
Ser modesto e ser medonho.
Um gambá ou ser um gato?
Em todo canto procuro,
Bem longe e próximo do mundo,
Ser parte do seu rebanho.

21 de março de 2016

Dia Mundial da Poesia


Os vivos corais do mar morto


Os vivos corais do mar morto

A ideia vai e vem à paisana, é assim:
olá, escreva-me, como vai?
Ouço certo do outro lado da muralha
e a imaginação não se esvai
como um surto atípico.
Não me corta feito navalha
nem me beija como o fim.

Reaparecer requer confiança
é aceitar o dom que foi dado de herança
sem nem mesmo querer receber.
Tudo fica mais intenso e brilhante
quando as barreiras caem.
Pode-se ver, ouvir e sentir o além,
e quando vem a implacável esperança
ponho-me a escrever cada vez mais.

O azar eu nocauteio
certeiro soco no queixo.
A solução está no fundo do mar,
prendo o fôlego e mergulho até lá,
mesmo em plena maré cheia.

Pude ver belos corais
que fazem desenhos que completam
os traços nos corpos dos peixes.
O feixe da luz do sol incidente
faz contentes as arraias 
que se entregam.

Enfim, vou repetindo as dicas
que venho recebendo na vida.

Adaptar-se é fácil, complexa é a nostalgia,
principalmente das farras em família
das ondas que vi o mar oferecer.
As paixões incompletas estressam,
surgem, mas não se deixam ver.
Ficam cobertas com o manto da noite
e somem no mais sutil alvorecer.

André Anlub®
(11/6/13)

Hoje (21) É O Dia Internacional Das Florestas

Excelente semana a todos


Ele pode discorrer à vontade; na verdade, até o sol raiar... Caso queira! Ele pode ver o resultado de todos os meus pensamentos, até os que ainda não tive. Pode fazer julgamentos e entreter-se comigo, correr na minha frente nas minhas corridas triviais, chorar ou rir das minhas palavras banais, e nos anais da minha assistência, onde reside minha paciência...  Me persuadir. Ele pode, mas não faz; está cá e lá, foi a Noronha e nem me chamou. Safado! Contou-me da onda batendo no rosto e no corpo, da água gelada, da mulher de topless e o tempo mais que maravilhoso. Fiquei com inveja, confesso. Fiquei com remorso de pela manhã não ter aberto a gaiola da mente e deixado, pelo menos, ela ir com ele. Assim me sinto inaudível, quase que aquela famosa gota no oceano; mesmo assim tenho voz – pouca – mesmo que seja um murmúrio...  Pois tenho a mania de ter o sestro de ter o hábito – moda – rotina de ter a impressão de que conhecê-lo foi minha epifania. Vai ver foi...  vai ouvir foi... vai cheirar foi... vai tocar foi e é. Já vejo as horas e as nuvens passando, e meu argumento sobre ele, outrora colosso, agora vai se esvaindo em fumaça inofensiva e inocente, misturando-se as nuvens e ao tempo, como um breve sonho ou a suave, turva e inexata visão de um ébrio no pico do efeito. Vá e vai logo, quero voltar ao meu bloco de anotações sem sua presença. Ele me intoxica, travando minha escrita e viciando-a no seu próprio ser. É como um andar em círculos; é como uma rua sem saída que até tem saída, mas é nela mesma; é como arremessar o horizonte ao seu espaço e tentar aparar suas arestas; é como uma festa sem sonho, lago sem margem, um banho sem água e a arte sem sua libertinagem. Puxei fundo o ar que cheguei a sentir cheiro de mar, e agora com força e imaginação pego o beco...  Quem sabe há alguém para ler-me um poema; quem sabe essa rua vai dar em algum lugar. Caso não dê, caso nem chegue a lugar algum, nem chova ou faça sol, valeu o passeio; pois lá no final sei que ele sempre me espera. Quem sabia o sentido da vida pegou o caminho contrário só para se divertir.

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.