25 de março de 2016

Tarde de 2 de setembro de 2014

O segredo é parar de bater o pé falando que o tempo voa e começar a bater as asas voando mais alto que ele.


Tarde de 2 de setembro de 2014
(com um toque de ontem, de hoje e de sempre)

Em um adendo: Acho que o hábito de estacionar nos grandes nomes do passado abafou os escritores atuais, principalmente os poetas e/ou os que têm uma escrita mais moderna, mais arrojada e marginal; não devemos deixar nada ser empecilho para uma produção artística em todos os âmbitos. 
A arte (assim como o dom) não pode ser sobrepujada por pessimismos ou modismos. Ela é além de qualquer coisa artificial, rasa e de cunho materialista. Escrever é parto, e a cada poesia gerada é um filho no mundo. Incentivar a literatura no seu ventre e a posteriori na sua nascente, tendo ajudado a chocar o “ovo” na concepção, é o tapa de luva de pelica na inatividade dos pincéis e das penas (no modo geral)... É o grande “touché” da arte. A qualidade sempre será mais divergente quando houver quantidade, as contradições, as discussões, as críticas, só fazem bem! A meu ver esse papo de “quantidade não é qualidade” é um pouco furado. Quanto mais se tem tenacidade, experiência e afinco em algo, mais o mesmo evolui. 
O ato de escrever muito, por si só, já é válido e paga o “ingresso”. Apoiar a literatura, sobretudo em um país com baixíssimo número de leitores, é primordial. Qualquer incentivo à leitura será sempre válido e qualquer manifestação artística, idem; temos que colocar a literatura de um modo muito mais significativo na vida das novas gerações. Comecei a escrever tarde, sempre penso como seria se eu já conhecesse a poesia na época que montava num cavalo e, na maioria das vezes, ia solitário até um açude, me balançava num balanço de corda e sentava num banco de madeira (ambos que fiz) para ponderar sobre a vida; quantas vezes flagrei-me na praia do Arpoador; ficava sentado na pedra, na areia ou na prancha admirando o sol ao longe e pensando poesia. 
A poesia já existia em mim, mas ainda não se manifestava. Na pré-adolescência, durante e pós, fez inúmeras amizades, percorria o Rio de Janeiro de camelo (bicicleta) para cima e para baixo, ia a diversas turmas de rua (Hilário, Constante, Leme, Figueiredo, Edmundo Lins, Ipanema, Arpex, Catete, Glória, Botafogo...) e turmas de surfistas para trocar ideias, fazendo assim amizade com várias mentes pensantes de histórias e ideologias diferentes.

André Anlub

24 de março de 2016

Iluminuras


Iluminuras
(André Anlub - 5/1/10)

Não há ranhuras na efígie
Talhada em madeira de lei 
Segue no caminho dos povos
Edificam as divindades de agora
Com os idolatrados de outrora.

Na memória da existência
Seu rosto, o mais belo e mais alto
Olhos em sobressaltos
Olham-me com o penar de mãe.

Abro célere uma leitura antiga
Centenas de iluminuras ambíguas
Todas recordam seu corpo
Letras do seu meigo nome.

Epístolas que permutam
No paladar da sabedoria
Tão antiga como a ironia
De amar sem lhe conhecer.

Mais um conto urbano


De repente aquela pessoa 
Que te vê como concorrente,
Se sente envergonhada,
Pois percebe seu desinteresse
Em entrar em tal corrida...
E ela esteve todo esse tempo 
Ao seu lado, parada.

Mais um conto urbano
(André Anlub - 24/11/09)

O pai passa a mão na cabeça
E a mãe chamava de “neném”.

Vinte anos no documento,
Mas doze é o que parece que tem.

A palavra de ordem para vida é:
Não me aborreçam
Não ligava para nada e ninguém.

A palavra de ordem para a farra é:
O que vier na cabeça
Achava-se um despótico no harém.

Já tinha seu próprio carro,
Foi caro e ele não mereceu;

Dos outros gostava de tirar sarro
Respeito não existia, se existiu faleceu.

Na praia puxava seu fumo,
Sem rumo nunca pensou em trabalhar;

Seus pés nunca calçaram um coturno,
Mas a vil arma conseguiu arrumar.

Cometia pequenos assaltos,
Visava pessoas que andavam no asfalto.

Certa vez foi pego em flagrante,
Mas o sol quadrado não viu nem um instante.

Seu pai era um promotor conhecido
E convencido de que nada podia acontecer.

Não sabia com quem seu filho estava envolvido,
Nem imaginava que um dia poderia morrer.

Em certo domingo foram cobrar uma dívida
Ele fez a mala e pegou a estrada.

Não queriam dinheiro, queriam sua vida,
Mas quem pagou foram os pais e a namorada.

É mais um caso que terminou arquivado!

Meses depois o encontraram numa praia,
Um policial o matou por engano.
Morreu numa vala, cravado de bala,
Saiu vida louca e entrou pelo cano.

23 de março de 2016

Ótima tarde de quarta


O mais sábio homem também ama; e nesse amar, mergulha e se entrega, confia e muitas vezes erra. Os tolos desconfiam, nunca arriscam, nunca amam e acabam errando... Sem jamais terem sido sábios.


André Anlub®

22 de março de 2016

Ótimo final de tarde

Dia Mundial da Água


Podado no Ceará

Voei de Juazeiro do Norte, de sortes, de nuvens,
Sol quente, um pouco de sede e muito já de saudade.
Deixei o olhar dos cães e os meus olhos úmidos para todos que tenho apreço...
Mas é breve, é coisa ligeira; já, já retorno depois de beijar o mar...
O tempo passa tão logo, tão “flash”, como os ponteiros do relógio,
Na pressa e na eternidade do tempo que sempre já foi.

Seguem avião e emoção, trocam-se óculos: escuros – de grau;
Vem bloquinho, vêm sonhos de realidades...
Ao meu lado na poltrona: ninguém! Lugar vazio é coisa rara nos tempos de hoje...
Vai ver foi brincadeira do destino, para aumentar o vazio – duplicar a saudade.

Fortaleza é Meireles, Aldeota... um dia declamando suas retas, suas tortas;
Poesia do Brasil que simboliza o simplório mais suntuoso e calmo,
Fantasia todas as mentes salgadas, doces e até as ensossas... por que não?
Frescor de naturais perfumes que transpiram os corpos em cores,
Os amores em mão e contramão.

As feirinhas: tão nossas, tão de todos; Origamis dos papiros em sonhos – cá e lá...
Bonsais encarnados são árvores que nascem de breus ou lumes... fazem-nos alados;
Dizem tudo na singeleza do podar, – fui podado no Ceará.

Agora é sentir a brisa e deixar o ciclo rolar; é soltar o barco no mar e acreditar;
É curar o arrepio, ser pertinente e vadio.
A sujeira é limpa e o borrão torna-se um belo desenho.
O arremate depende do escultor, a escultura não está completa;
O que virá, veremos; o que se foi, folia que liberta.
A justiça sempre é feita, de uma maneira ou de outra – ela é inquieta.

Agora torno-me mais eu e bato o martelo... cumpro minha missão,
E na submissão, que assaz “sub”, meço-me, aceito-me, e dá o que dá...
Mais uma vez fui podado (com muito gosto) no Ceará.

Ser modesto e ser medonho


Ser modesto e ser medonho
(André Anlub - 20/1/11)

Os olhos veem, o coração sente;
Palavras soltas – versos obscenos.

A língua passa por entre os dentes,
As mesmas cenas passam a minha frente.

Não me amofino, restou só eu!
Absolvido por um talvez.

Na sua vez, uma ré sofrida,
Que nessa vida pagou o que fez.

Todas as sombras são desejos
E o seu jeito quase assombra.

Há unicórnio com dois chifres
E quero é mais! (aceito a honra).

Nesse mundo alheio,
Ser um ser bem pequeno:

Um pingo d’água,
Uma semente, vagamente, 
Um grão de areia.

O que restou da mágoa?
Por entre o concreto e o abstrato,
Estar perto ou em um sonho,
Ser modesto e ser medonho.
Um gambá ou ser um gato?
Em todo canto procuro,
Bem longe e próximo do mundo,
Ser parte do seu rebanho.

21 de março de 2016

Dia Mundial da Poesia


Os vivos corais do mar morto


Os vivos corais do mar morto

A ideia vai e vem à paisana, é assim:
olá, escreva-me, como vai?
Ouço certo do outro lado da muralha
e a imaginação não se esvai
como um surto atípico.
Não me corta feito navalha
nem me beija como o fim.

Reaparecer requer confiança
é aceitar o dom que foi dado de herança
sem nem mesmo querer receber.
Tudo fica mais intenso e brilhante
quando as barreiras caem.
Pode-se ver, ouvir e sentir o além,
e quando vem a implacável esperança
ponho-me a escrever cada vez mais.

O azar eu nocauteio
certeiro soco no queixo.
A solução está no fundo do mar,
prendo o fôlego e mergulho até lá,
mesmo em plena maré cheia.

Pude ver belos corais
que fazem desenhos que completam
os traços nos corpos dos peixes.
O feixe da luz do sol incidente
faz contentes as arraias 
que se entregam.

Enfim, vou repetindo as dicas
que venho recebendo na vida.

Adaptar-se é fácil, complexa é a nostalgia,
principalmente das farras em família
das ondas que vi o mar oferecer.
As paixões incompletas estressam,
surgem, mas não se deixam ver.
Ficam cobertas com o manto da noite
e somem no mais sutil alvorecer.

André Anlub®
(11/6/13)

Hoje (21) É O Dia Internacional Das Florestas

Excelente semana a todos


Ele pode discorrer à vontade; na verdade, até o sol raiar... Caso queira! Ele pode ver o resultado de todos os meus pensamentos, até os que ainda não tive. Pode fazer julgamentos e entreter-se comigo, correr na minha frente nas minhas corridas triviais, chorar ou rir das minhas palavras banais, e nos anais da minha assistência, onde reside minha paciência...  Me persuadir. Ele pode, mas não faz; está cá e lá, foi a Noronha e nem me chamou. Safado! Contou-me da onda batendo no rosto e no corpo, da água gelada, da mulher de topless e o tempo mais que maravilhoso. Fiquei com inveja, confesso. Fiquei com remorso de pela manhã não ter aberto a gaiola da mente e deixado, pelo menos, ela ir com ele. Assim me sinto inaudível, quase que aquela famosa gota no oceano; mesmo assim tenho voz – pouca – mesmo que seja um murmúrio...  Pois tenho a mania de ter o sestro de ter o hábito – moda – rotina de ter a impressão de que conhecê-lo foi minha epifania. Vai ver foi...  vai ouvir foi... vai cheirar foi... vai tocar foi e é. Já vejo as horas e as nuvens passando, e meu argumento sobre ele, outrora colosso, agora vai se esvaindo em fumaça inofensiva e inocente, misturando-se as nuvens e ao tempo, como um breve sonho ou a suave, turva e inexata visão de um ébrio no pico do efeito. Vá e vai logo, quero voltar ao meu bloco de anotações sem sua presença. Ele me intoxica, travando minha escrita e viciando-a no seu próprio ser. É como um andar em círculos; é como uma rua sem saída que até tem saída, mas é nela mesma; é como arremessar o horizonte ao seu espaço e tentar aparar suas arestas; é como uma festa sem sonho, lago sem margem, um banho sem água e a arte sem sua libertinagem. Puxei fundo o ar que cheguei a sentir cheiro de mar, e agora com força e imaginação pego o beco...  Quem sabe há alguém para ler-me um poema; quem sabe essa rua vai dar em algum lugar. Caso não dê, caso nem chegue a lugar algum, nem chova ou faça sol, valeu o passeio; pois lá no final sei que ele sempre me espera. Quem sabia o sentido da vida pegou o caminho contrário só para se divertir.

André Anlub

20 de março de 2016

Ótimo final de tarde

Doido Adoidado (ascetismo hedonista, porém certeiro e cético)

Nas manhãs o sol piegas prega uma peça: se esconde atrás de uma nuvem e torna ainda mais glacial a água da cachoeira. As novas selvas não são anfitriãs, são as selvas de pedras e as de podres; há deusas anãs; há duendes gigantes. O tempo está estafado; está estufado; está estatelado. Muita pimenta no pirão; muito pernil com paçoca; mas o pulso ainda pulsa. Já foi descrito algo assim, fatos mais que conhecidos; até eu já debati mentindo, já me bati me debatendo. Enganando a escória pisaram na Lua e correram em Marte, fiquei corado e fui coroado um mártir eunuco e maluco; no final das contas joguei os dados: fumei ópio no hospício, e doido, deu para mentir adoidado. Que fatalidade: ao fechar seu zíper, Zappa perdeu seu Zippo; ficou com o fumo, mas sem consumo, sem fogo, sem fósforos; ficou famélico e – quem diria – com fisionomia de abstêmio, perfume de absinto e sorriso de feijão-fradinho. Não foi um ano velho e não há o novo – não começa pelo fato de não terminar; a vida é um dia de cada vez, e cada dia uma nova jornada, novas ideias, perdas, vitórias, escritas, leituras... tudo dentro das lacunas entre as rotinas. Samba do crioulo doido na casa da mãe Joana é tudo naquela bolha de sabão; o mundo, o universo, as aves, o mar... Tudo coloridamente alucinatório na majestosa bolha de sabão. Chegam os louros de toda a vitória: o pódio, as coroas de flores, a beijoca aqui e outra acolá; chega o conforto num colchão de molas, vão-se os odores de podre do peixe dourado morto e vão-se as duradouras dores no ponto morto das costas. Cada pétala dessa certa rosa coloriu-se com as cores preferidas de todos, foi um bafafá, foi uma correria – para aqui, para lá. O canto esfarela e professa dançando com cada caravana sem freio (tudo dentro de uma densa atmosfera niilista). Riu dos ventos úmidos que não deixam as fardagens secarem nos céus; mas chora com seu som abafado pelo sol escaldante pendurado na ponta da lança de um Deus. Seriam sonhos? Ergue os mais belos castelos, barro por barro, pedra por pedra, para depois deixar vazio, sem libertinagens, sem histórias... Só com o eco do silêncio, com o vazio e o tempo, com a fantasia de um achismo simplório. Não, não se vê mais um tesouro que os atrai, tampouco a própria arca vazia. Alguém o roubou e levou para muito longe (além da estrada), e esse alguém morre de sede ou de fome (e fica a arca) ... um anjo a viu em lugar deserto aonde ninguém ia, ninguém fala, canta, lê poesia, late ou mia... enfim, ninguém vai. E ficou a arca! Ficou a arca com a morte; ficou a arca com a morte e a foice; ficou a arca, a morte, a foice e a lança... ficaram os quatro para a próxima ganância, pois não se diz ganancioso, apenas não se contenta com pouco; só não percebeu ainda que também não se contenta com muito. 

André Anlub

A Luz e o Diamante


CXXII

O tempo não andava. Parecia estar com os pés enterra-dos em concreto
E o que é concreto confessar é que do jeito que está sua vida também não anda.
Procura marretas, martelos, picaretas, ajeita-se em mu-tretas. Procura, procurava: o tempo não andava.
A vida estacionada em vaga de deficiente esperando algo diferente e aguardando o hipotético estouro do rebanho.
Ganho ou perda dão no mesmo se este a esmo não se resolve. Não se dissolve o concreto mandando embora o que não vai embora.
O tempo estacionado em vaga de idoso esperando esperançoso que os ponteiros corram soltos e saiam nada vagarosa-mente desse casulo inerente.
Autopoliciamento: multa e guincho. Talvez uma troca de prisão tenha aroma de liberdade.
Pelo menos assim agitam-se! O tempo e a vida liberam as vagas para os que realmente devem ficar parados:
Todos os que sustentam. Todos os que, caso se movam, deixam cair o que repousa sobre os seus ombros. Sobre os ombros dele o peso é o da gravidade – a responsabilidade de não carregar pesos.
E então o tempo não andava, o tempo não anda e ele não entende a relação entre uma coisa e outra, é uma loucura que ele ande para quem está parado e que estacione para quem se movimenta.
Nas loucuras do tempo muitos se afogam, implorando para que ele passe logo ou demore mais tempo. A insatisfação não é culpa do tempo, pois ele é o mesmo e dependendo do ângulo que é visto pode causar, ou não, o descontentamento.
Então, de quem é a loucura? Ele estaciona e desliga o motor.

André Anlub e Rogério Camargo

19 de março de 2016

Toalhas novas


Toalhas novas
(André Anlub - 11/4/12)

A cada giro do globo é mais um passo do colosso:
Novo dia, novas imagens e palavras.

Podemos dar até o passo maior que a perna,
Desde que seja sempre para frente.

Na corda do varal há todos os tipos de panos:

- Dos bem quentes para o inverno extremo

- Chiques de seda e linho branco

- Calças velhas que vestem bem

- Calças novas que estamos nos adaptando.

Lavo e coloco para secar as toalhas velhas,
Ficam ao vento
Não balançam pelos furos do tempo

Chegando a hora de trocá-las, eu faço...
Por enquanto as traças se deliciam.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.