18 de janeiro de 2016

Rumo ao monte



Rumo ao monte

Escoltei o tempo, lado a lado, carne de pescoço de fato.
Fui criar, criei; escrever e ver o que vai dar.
Círculos tornaram-se triângulos; teoria da conspiração?
O velho sendo novo – recriando na absolvição.

Olhos fechados e deixa-se levar pelos ouvidos, 
Sentimento sequestrado – síndrome de Estocolmo.
Estou como um velho sábio: abraçando livros.
E os vivos como o diabo gosta: cem perguntas, sem ter como.

As horas são amigas, são teimosas e esportivas;
Todos os dias correm lentamente e andam correndo.
Vai um drama vem um ‘dream’ ouço um ‘drum’;
A dama da beleza – dama da noite com seu perfume ao vento.

De joelhos faço de coração uma oração ao longe;
Vem rebates, vem sons alheios em língua estrangeira azul.
Haverá uma asneira rasteira que deixaremos aos asnos; 
Há simplicidade suntuosa no grão de areia do monge.

Faz-se maestria, faz-se nada -, de dia ou de noite...

O tempo me escolta, puro e seguro de volta ao invento;
Sabendo que normas estão pelo mundo, feito chorume.
Vê-se insistente o sorriso do sol ao morrer do negrume;
Livro-me do manto, minto ao lamento e subo ao monte.

André Anlub
(18/1/16)

Extra, extra!

#BipolarShow: Pra quem não tem nenhuma opinião formada, porque todas estão em idade escolar!Às 21h, Michel Melamed...
Publicado por Canal Brasil em Domingo, 17 de janeiro de 2016


Extra, extra!
(André Anlub - 10/5/13)

É pedir muito que o pôr do sol dure um pouco mais
E que se exponham os rostos rubros e os sorrisos nobres?

Num tempo raso, que se faça um brilho nas gotas dos prantos,
Enquanto descem pelo canto do rosto, até a boca,
Com gosto salgado de solidão.

Já conhecemos essa rotina, decoramos o roteiro.
Somos atores e diretores dessa trama,
Sem ou com paixão correspondida e final feliz,
Ao som, ou não, do mais belo fundo musical.

Queremos somente que nunca deixe de acontecer
Pois amamos esse fardo.
É aquela corrida contra nós mesmos,
Revelando nosso íntimo nas primeiras páginas dos jornais da vida.

Extra, extra!

Somos como cães vagabundos
Cambaleando pelas alamedas de sonhos,
Atrás de mais um prato de comida,
Do calor e da proteção da chuva. 
(atrás do mais sincero tesouro)

E nesse minuto, o tempo se foi e o sol se pôs.
Agora vou-me no breu do desconhecido,
No medo de esquecer o que é medo
E não mais poder fazer parte de tudo isso.

17 de janeiro de 2016

Dois inéditos

À espera do sol (inspirado na música ‘Lado de lá’ da cantora Pitty)
(André Anlub - 16/1/16)

Talvez a resposta seja tão somente amar
Como se ama sem sequer saber do fato;
Quando o tempo ecoa do ralo e migra do pouco ao farto;
O corriqueiro abandona a imediata desesperança inesperada.

E o que falar das variáveis? Apenas não variam mais;
A não ser de vez em quando.
Um bando de aves, tão ágeis, não levantam voo... por assim querer... 
E festejam dançando insanamente em volta da fogueira estimada.

E vão saber, e vão querer, e vão e voam...
As pedras antes atiradas agora descansam no chão;
Tudo é ar rarefeito; tudo é iniciação...
Costumes, costuras, culturas em adaptação. 

Sem febre
(André Anlub - 16/1/16)

Sem febre, em frente, mas em chamas; 
Ontem era frio e duro como uma pedra de gelo,
Hoje estou quente e flexivelmente recorrente...

É a tal inexplicável cautela absurda ao zelo.

Haviam visões tumultuadas e desfocadas 
De bocas pedindo ajuda em ruas em combustão;
Haviam águas de mágoas imaculadas em nada
Escapavam em assombrações pelas mãos...

Inexistentes mãos.

Mas hoje é, acima de tudo, um dia bom – com nexo;
Se ocorreu um terremoto, não fez qualquer ser vivo perder o foco.

Mas se o que foi ontem foi suspiro de começo de sexo?
Talvez troca de olhares, carícias repetidas e as bem-vindas inéditas;
E névoas e neves e nuvens que meramente vão e vem;

Agora, no momento, tudo se foi no vácuo de um vício eterno...
Esse meu e seu de rir do hoje que amanhã será ontem
E no futuro, eu ou você talvez sejamos: outrem. 

Cordão umbilical


Em janeiro, o Canal OFF traz para você novos motivos para Sonhar!A partir de amanhã, você confere um pacote com nada...
Publicado por Canal OFF em Domingo, 17 de janeiro de 2016


Cordão umbilical
(André Anlub - 30/5/13)

Sinto-me próspero quando não sou tapeado
E a inspiração, por fim, deixa minha mente.
Ela não é indigente, tampouco empregada,
É minha filha e amada,
Meu sentimento mapeado
Que foge do meu masculino ventre.

Mas a mesma não quer viver de vaia
Ou aplauso desacerbado.
Não quer ficar arquivada
Em uma gaveta empoeirada
Ou no raio que o parta.

Ela quer ser mais um elo da corrente
Ir longe, logo e ir pra frente,
Criar um leal - legal - legado,
Ser um dos 300 de Esparta.

Ela quer viver pequena ou colossal,
Onde habita a multidão e a solidão.
Ir ao limite que estica a emoção
E o meu cordão umbilical.

A lisura da mentira mais pura


A lisura da mentira mais pura
(André Anlub - 24/10/13)

Toques de melancolia e enfoques de respeito,
E o grito ecoa, assim: saindo do peito.
O ar rarefeito e o vai e vem de pernas,
Acorda – hiberna, como alguém havia dito.

Na cabeceira os anéis de ouro branco, 
O pranto nos olhos reflete no espelho.
As mãos lavadas na pia do banheiro
E na cozinha a sinfonia de um ovo frito.

Uma caixa se abre e aquele lindo presente,
Que lembra o passado e prevê o futuro,
Que faz inoportuno me dizer doente,
E assim, tão ausente, enraizar no escuro.

Eis o calor dos novos tempos,
Nas fronteiras ultrapassadas que lapidam os dias,
Nas vias congestionadas por carros e catarros
E o odor do suor mais limpo da história
Que se espalha aos ventos.

E há o doce momento (uma dentada na fruta)
A amada desfrutada na tonalidade da vida
Nos botões das flores e nos de liga e desliga.

16 de janeiro de 2016

Ode ao Louco varrendo


 Ode ao Louco varrendo
(André Anlub - 28/6/12)

- Sente na carne o estrago que a trincheira do corpo
Deixa passar;
Flecha que não era bem quista
- disritmia foi-se a bailar
Casco inquebrável,
Por vezes tentado a traições.

Entre o espírito luzidio e a aura,
Há um fulgor de Foucault mais forte;
Persevera a bondade do antes e do agora
Ser altruísta de cumplicidade
Afortunada e contínua:

Mostra com clareza, destreza e simploriamente os “nortes”.

A altivez tem tratamento
(seja por vezes até o suicídio)
Segurando forte em uma mão a vida moribunda
E na outra mão a morte.
(acalento que soa sem perigo)

Suspenso pelo pescoço,
Com as canelas ao vento
No abismo vê-se de culpa isento
(dor e remorso)

Dimanem sacrifícios?
- Não, chega de ignorância!

É um louco varrendo...

15 de janeiro de 2016

Corações inteligíveis


Corações inteligíveis
(André Anlub - 9/6/13)

Ah, nesse amor descolado, desnudo
Das mais gostosas traquinagens;
Organizando as engrenagens
Desorientando meu mundo.

Acordo afogado no pranto,
Praticamente um tsunami violento
Que fez-me lembrar dos tantos encantos,
Que migraram para o desejo vagabundo.

O tempo se esgota, é a gota d’água...
Que desagua na grota e no vento.
Pois invento a lorota da mágoa
Por não encontrar meu contentamento.

Perco a razão do vivente
Mas no convívio, dentro de um conto:
Lapido do meu jeito o sonho
E à francesa, saio pela tangente.

Ah, sei que o seu pensamento é só meu
E num breve instante em branco
Escorrem os pigmentos mais francos
E colorem todo o nosso apogeu.

14 de janeiro de 2016

DUAS FRASES DO FRANCIS

“Os Estados Unidos forçam a democratização mundo afora porque querem vender coca-cola e instalar MacDonald’s” (Paulo Francis). Quem quiser acreditar em intenções excelsas que acredite, mas que no fundo o interesse é sempre financeiro só não vê quem não quer. É um fundo falso, há um mais embaixo ainda: o poder. Dominar o mercado é ser poderoso. E o poder é o maior dos afrodisíacos pelo simples complicante fato de que através dele todo mundo se acredita sendo. Parece que não há como negar existência (valor, identidade) a quem manda nos outros. Então, desde uma banal conversa na mesa do almoço a um debate secreto sobre a melhor forma de derrubar Assad, a marcação de presença está sempre ali. Ganhar paradas é compulsivo. Impor-se aos outros é compulsivo. Mostrar quem manda, quem sabe, que pode, quem vende mais coca-cola é compulsivo. (E os exemplos são ótimos porque tanto coca-cola é uma porcaria quanto a comida do MacDonald’s é uma droga; ambas detonam com a saúde física, assim como os demais recursos detonam com a saúde psicológica.) Nos Estados Unidos estas redes de fast-food não têm mais como crescer. Quando surge uma nova se impondo, alguma das estabelecidas quebra. Para atender à sanha do crescimento, então, é preciso espalhar-se mundo afora. Economias fechadas impedem – no mínimo atrapalham – isso. Pau nos “ditadores”, então. Prosaico feito somar dois e dois. Uma outra soma, bem menos prosaica, junta tudo isso à afirmação de um biólogo: se todo mundo vivesse como os americanos vivem, seria preciso mais três planetas para destruir. Este biólogo é americano, por sinal...



Já que falei no cara, outra afirmação do Francis que achei muito boa foi a de chamar o programa espacial americano de besteira. É uma das maiores inutilidades da civilização contemporânea, em face dos problemas colossais que a humanidade tem para resolver. De que adianta saber que cor ou cheiro têm as pedras da nona lua de Saturno se logo ali, embaixo da ponte, há gente passando frio e fome? De que adianta perseguir o fim dos confins do universo se a dois passos de distância um desgraçado estrebucha sua desgraça? Na contra-argumentação, um entusiasta diz que o orçamento da NASA é de só 14 bilhões de dólares. O que não fariam os encarregados de alojar os miseráveis refugiados de uma guerra provocada pelo mesmos Estados Unidos, caso tivessem 14 bilhões de dólares para gastar? Alojamentos, colocações e reestruturação cultural/psicológica custa dinheiro. Mas não é tão emocionante quanto descobrir que cor e que cheiro têm as pedras da nona lua de Saturno...

ROGÉRIO CAMARGO  

Anéis de ouro branco


Anéis de ouro branco

Teus anéis de ouro branco brilham como os dourados,
São de dureza feito ferro, redondos como o globo.
Anéis como tu és, valiosos e únicos... Carregados com gosto...
Mas que ostentam a penúria de serem vistos e terem utilidade.

Tu viajas onde divagas – devagar –, reages.
Vives na teia da aranha que abraça o todo: mundo, as pessoas e os desejos.
Na elegância que tens, encontras versos na ponta do lápis.
E todos tem dito: como é bom ler-te; cada letra, cada frase, cada verso...
A união das palavras em coito vivo.

Está ai, pra quem quiser ver, a paz e o amor,
Que saem do coração e derramam em delírio, em choro e em grito.

Falaste que a inspiração havia encontrado o fim, perdendo o ritmo, sem voz no coro.
Os anjos não voavam nos sonhos, e loucos, sem as flechas – em vestes brancas,
Riam das caretas das carrancas.
Talvez tenha desgarrado a ovelha negra do rebanho;
Conseguindo a liberdade, desfrutando do assanho.

Gritaste que as vidas são como as famílias, como os aflitos;
São alimentos das almas, raízes, origens, sonoras águas,
Todos rejuvenescem dos papiros.

André Anlub®
(27/7/13)

13 de janeiro de 2016

A priori a certeza vem e fica

 

A priori a certeza vem e fica

Os olhos negros, ressecados
daqueles que observam os indecisos.
O sapato novinho, engraxado
o uniforme impecável, passado.
Sem esquecer-se da pólvora no colarinho.

Por outro lado...
Um homem com mais conteúdo era taxado de insano
à toa, perdido na praça.
Mas é apenas um filósofo sortudo, gente de raça
com seus versos de paisagens, amores e enganos.

Dois homens em duelos
dois encargos de diferentes elos.

De um lado do ringue o opressor
dos senhores, senhor
de árvores raras, lenhador.
A criatura ignóbil.
No lado oposto a emoção
que não alimenta rótulos
nem quer ser oprimido
tampouco opressor.
O quebrador de invólucros.

A espada é erguida
em alguns pontos do planeta.
Logo em seguida
freneticamente
derrama-se tinta...
Da lança chamada “caneta”.

André Anlub®
(7/6/13)

12 de janeiro de 2016

Ótima terça


 Escrevinhador de inteira tigela

Não me observo mais em ingênuos instantes
só quando as toalhas molhadas estão em cima da cama.
Onde está o meu sonho de morar numa praia distante?
- perdeu-se ao preocupar-me com uns pedaços de panos.

Quero parar de procurar meus escritos perdidos
e  meus livros rasurados que foram jogados à toa.
Deixei a paleta sem tinta e o meu colorir sem aquarela.
Deixei vazia a panela, não fui pescar na lagoa.

Disfarço e não vejo meus textos sem nexo
nem os sonetos sem rima de um sentimentalismo perplexo.
O meu ser já perdeu a transparência intacta
sendo um homem de lata, sem coração nem reflexo.

Enfim, quiçá, eu seja insano escrevinhador,
que às vezes conduz a dor, deixando o amor conservado.
Mas naquilo com esmero, um deslumbrado sincero
que tem quentura e frieza no escrever que me presto.

André Anlub®
(18/04/13)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.