1 de janeiro de 2016

Feliz 2016


Natalie Cole

Morre Natalie Cole, Filha de Nat King Cole aos 65 anos - 01/01/2016




A cantora e compositora norte-americana Natalie Cole morreu aos 65 anos de insuficiência cardíaca congestiva causada por complicações de um transplante de rim e hepatite CEla ficou conhecida por interpretar 'This will be' e 'Unforgettable'. . Assessora de Natalie, Maureen O'Connor afirmou à agência Associated Press que a cantora morreu na noite desta quinta-feira (31).
Saiba mais: http://g1.globo.com/musica/noticia/2016/01/natalie-cole-morre-aos-65-anos-diz-site.html 

A REFORMA DA CASA

Meu irmão comandou uma ação notável. Ele foi o cérebro e o centro nevrálgico da reforma de nossa casa. Até aí, parece banal. O grande detalhe é que nós o tempo todo continuamos morando nela. Uma casa de madeira, enorme, complexa, ser transformada em uma casa de material sem que em momento algum tivéssemos nos afastado dela é façanha reconhecida por várias pessoas ligadas ao ramo da construção. E quem viveu isso tudo sabe muito bem o quanto estivemos, em vários momentos, andando no fio da navalha. Nós sempre com o orçamento apertado e contando apenas conosco para mão-de-obra, era preciso decisão, firmeza e lucidez, quando não inspiração.  Era preciso saber o que fazer e ter a força capaz de aplicar. Em não poucas situações, meu irmão teve que antes estudar o caso, pressionado pela urgência, porque nunca na vida tivera qualquer experiência na área. Em resumo: ele não sabia nada de construção até começar a construir. E aqui estamos, numa residência sólida  que atende perfeitamente às exigências de nossa modéstia. Olho para a situação do mundo e reconheço, em ponto maior, a mesma circunstância. É uma casa cheia de problemas, quase caindo aos pedaços, clamando por uma reforma geral – sem que os moradores saiam dela para que as obras ocorram. Nossa pequena mostra de humanidade deu conta do recado. Com isso, mostrou que é possível. Resta saber até onde a totalidade desta mesma humanidade vai ter os atributos necessários para realizar façanha igual.

ROGÉRIO CAMARGO 

31 de dezembro de 2015

MUNDINHO DO CINEMA

“Já estive em Paris, França, e Paris, Paramount. Prefiro Paris, Paramount” (Ernest Lubitsch). Se eu fosse obrigado, a boca de fuzil, a fazer uma escolha, escolheria Paris, França – pela qual não tenho a menor simpatia, mas apenas e tão somente porque seria mais real, mais viva, menos alucinação e delírio do que Paris, Paramount. Já é difícil manter os dois pés na realidade. Já é difícil não se perder em fantasias. Optar deliberadamente por um universo fantasioso é dar um tiro no pé, se a intenção é a de viver alguma coisa fora da ilusão. Mas quando a ilusão se torna um valor inestimável, quando não é só uma fatalidade, por tudo que a mente já faz sozinha, mas igualmente um bem de raiz, aí não adianta nem argumentar. Aliás, quase sempre argumentar é uma grande perda de tempo, só serve mesmo para o argumentador pensar coisas boas de si mesmo – que é um cara atilado, mentalmente organizado e de “boas intenções”, já que deseja mostrar “a verdade” para os outros. Isso é, outra vez, Paris, Paramount, é o mundinho do cinema dentro da cabeça da gente.

ROGÉRIO CAMARGO 

Feliz 2016

Em 2016 vamos tentar não reclamar de barriga cheia! 


Ação Corrente do Bem



"O que nos une? O desejo sincero de ver um mundo onde todos tenham a consciência da verdadeira unidade... afinal, todos somos um. 

Um mundo aonde solidariedade, respeito, igualdade, fraternidade, compaixão e caridade não façam parte de um dicionário utópico, mas sim da chama que move nossas ações no dia-a-dia. Um mundo onde todos saibam o significado da palavra empatia, mais ainda, que a tenha como uma de suas mais preciosas qualidades.

Um mundo aonde não enxerguemos a casca, o rótulo, o adjetivo aparente, mas sim as qualidades internas, as ações de bondade, as palavras de ternura. Um mundo onde não existirá negros, brancos, amarelos, gays, héteros, transexuais, evangélicos, católicos, ateus, espíritas, países do Norte ou do Sul, do Leste ou do Oeste, mas onde existam SERES HUMANOS, IRMÃOS, no contexto mais sublime da palavra.

Um mundo onde magoar, violar, ofender, maldizer, prejudicar o outro é inadmissível em todas as nações, coisas de um passado distante que todos os seres humanos deixaram para trás, e se lembram somente para se felicitarem por sua própria evolução.

Um mundo onde possamos rir de felicidade, das pequenas coisas da vida, rir de amor, rir de satisfação, rir ao ver alguém sorrir. Um mundo aonde não precisemos mais ver nosso irmão cair, sofrer, ser humilhado, discriminado para sorrirmos...

O que nos faz Cidadãos Do Bem? Convertemos esse desejo em ação todos os dias retirando uma por uma as ervas daninhas do preconceito, da discriminação, da intolerância e do ódio do coração das pessoas. Por vezes somos guerreiros, defendemos pessoas que não conhecemos por não tolerarmos ver um ser humano sofrer... Mas na maior parte do tempo somos agricultores, que plantam amor, tolerância, consciência, fraternidade, igualdade, justiça e bondade em nossos próprios corações e no coração do próximo.

Isso é amor, talvez seja mesmo a prática do amar incondicionalmente. Não nos importamos se você foi preconceituoso, intolerante, maldoso, fomentador da discórdia, do mal no mundo... De verdade, não nos importamos... Nos importamos sim com aquilo que você pode ser, com o seu potencial divinamente humano de ser bom, de se superar e de se unir a nós, deixando o passado para trás e olhando somente para o futuro, e temos certeza que estará ao nosso lado quando começarmos a colher os frutos de todo o amor que plantamos neste planeta.

Juntem-se a nós, compartilhem amor, tolerância, respeito e união...

Lutar pelos seus direitos é digno. Lutar pelos direitos de todos é DIVINO!!!"

Adriana Pasquinelli

O preconceito é uma prova de inferioridade. O combate ao preconceito é obrigação de todos!

30 de dezembro de 2015

Soberbas lanças


Soberbas lanças

Na despedida da justa causa da vida
Com raro aroma de quero mais
Faço da presunção inimiga
E digo ser gratificante a paz.

Uma nebulosidade me persuade
Fico com receio de satisfazer meu arroubo
Mas meus pés nesse solo quente que arde...
Não conseguem permanecer sem meu voo.

Sabendo que tenho como objetivo o empíreo
Muito além que os olhos dos normais alcançam
Quero deixar aos mortais o extermínio
Que provem das minhas soberbas lanças.

André Anlub®
A INFLAÇÃO E OS INFLADORES

Não lembro bem quando foi a última vez que fui ao podólogo. Quero dizer, a última vez foi ontem, falo da vez anterior ainda. Paguei 85 reais pela consulta – um trabalho de 45 minutos, diga-se de passagem. Não fosse um calo super incômodo que me nasce no mindinho do pé direito, gastaria esse dinheiro com outra coisa, certamente. Mas digamos que tenha sido há seis meses. Tiveram tempo de achar que o preço deveria subir para 100 reais. A frase é chavão mas eloquente: É por isso que o Brasil não dá certo! O que justifica aumentar o preço de um serviço em quase vinte por cento num intervalo tão curto? A inflação está na casa dos dez ao ano, e isso há muito pouco tempo. Ninguém faz esse cálculo quando reajusta suas mordidas, todo mundo o que faz é morder o máximo possível. Desencadeia um efeito cascata, evidente. Não há quem queira ficar pra trás. Se dispara a histeria de correr pra chegar antes, o desespero de não ser o último provoca atropelamentos. E, naturalmente, a culpa é do(s) governo(s), que não “controla(m) a inflação”. Para controlar a inflação era preciso controlar os infladores...

ROGÉRIO CAMARGO  

29 de dezembro de 2015

Meu Sangue


Meu Sangue
(André Anlub®)

Voo entre a terra e o céu
O sonho que crio na escrita
Lua que derrama no papel
Sol que desbanca na tinta

Vivo em copiosa adesão
Fome e vontade de comer
Tudo é mão e contramão
Auge do exagerado querer

Noto o sangue correr ligeiro
Tragando minhas entranhas
Travestido em mil façanhas

Noto o vermelho em cores
Transformando dor em amores
Poesia é alimento e anseio.

Arte nos olhos


Arte nos olhos

Arte que brinca com a bola naquela velha praça
Bermudas rasgadas, pés sujos e mente limpa
Vento que sopra quente na respiração ofegante
No belo guache que brilha.

Arte que vai a fundo à aventura
Velho barco em velhas águas inóspitas
Meio tombado, marrom e pôr do sol
No óleo sobre tela banal.

Arte que imita um deus
Imagem inebriante de dimensões erradas
Casas pequenas, homens gigantes
Na arte Naif com acrílica.

Arte que joga os dados
Corriqueira, que dá o ar e o tira
Que sustenta um corpo pagão
Pastel seco ou carvão
Na aquarela da vida.

André Anlub®

28 de dezembro de 2015

DIANTE DAS CRISES

Augusto Boal conta deliciosamente, em “Histórias de Nuestra América”, o caso de uma velhinha que foi morar na favela porque o seu maior pavor na vida era o de ser obrigada a ir morar na favela. Conviver com a pobreza extrema apavorava a boa senhora. Então ela foi conviver com a pobreza extrema. Parece extremado, mas não deixa de ser positivamente didático. Enquanto se agarra na esperança de que “talvez não aconteça”, quando está para acontecer, o cidadão morre aos poucos. Feliz daquele que, diante de uma situação de crise, pondera: Bom, o que é que de pior pode acontecer e o que se pode fazer diante disso? Esta pessoa tem os pés no chão e, por conta disso, pode contar consigo mesma. Empurrar fantasiosamente com a barriga é ir morrendo aos poucos. A esperança é a última que morre e a primeira a matar. Muito mais útil a si mesmo é o indivíduo que encara as possibilidades mais agudas com as ferramentas que lhe garantem uma realidade palpável: seja qual for a circunstância ele  prevalecerá.

ROGÉRIO CAMARGO  

Ótima semana


Veio assim de repente, 
como essa brisa gostosa que corta o vale
Uma lembrança recente, que se faz nascente
No amor que ainda insiste em você.

Torta de amora

Renasce com o dia a serenidade
que buliu com o ontem fazendo o momento
esculpindo o hoje de um modo mais tenro
fundindo o amor e rejuvenescendo.

Seduzido no deserto pela miragem
fica quase abolida a palavra “sozinho”.
Mil dentes surgem sem prévia censura
fazendo abrigo no corpo vizinho.

Fez-se vida no horizonte do sortilégio
jogada ao vento no intento da vela.
As águas singelas, um sol amarelo
nos pés os chinelos de couro bem velho.

Há aquela clara linha de guarda e guia
caminho da senhora, do guri, da guria
alegrando o coração no calor da emoção
tornando a ação repleta e divina.

A essa linha tênue se deixa um pedaço
não da paz, não do corpo, da alma tampouco.
O pedaço que nutre, e que fleuma e que flora
com a cor e o sabor de uma torta de amora.

André Anlub®
(14/11/13)

26 de dezembro de 2015

Cantar do futuro


Cantar do futuro

Na trilha do som e do cheiro,
Entre outros planejes,
Já havia o longo tempo de um asilo,
E saiu, enfrentou, 
Nisso e naquilo,
Foi certeiro.

Conhecia um pouco de tudo,
E de todos a prudência do cantarolar,
Mas de cor, tão-somente, do sábio sabiá.

O verde vivente evidente,
Fez nuance nos raios dourados do sol,
Que surgiam e sumiam
Ao bailar de folhas,
No cair de sementes,
Da jabuticabeira.

E a comunhão com a quietude,
Ao chegar o negrume,
O que estaria por vir?

E os motores aos ouvidos em dores;
Os odores do carbono a calhar;
O cruzar de mil pernas;
As janelas com visão limitada;
E a empreitada de ser e estar.

André anlub®
(28/9/13)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.