20 de novembro de 2015
Fulano da Silva
Com medo de se equivocar vê o absurdo da vida, mas não quer pensar que é real
E quando vê que é real... Acha um equivocado absurdo.
Cito certa curta carta que corta:
Não escreveu sobre o amor
Nossos momentos bons
Não há nada nesse naco de papel
Nem um beijo
Um lampejo
Nem desejo
Ou ensejo
Nada!
Mas serviu para me aquecer
Fiz fogueira
E o calor - que calor... aquele calor, antigo calor...
Lembrou-me você.
André Anlub®
Dentro dos olhos
Dentro dos olhos
Nos teus olhos pareço escutar
o amor que ecoa sem fim.
Há de abafar o sombrio
o nublado e o vazio
o banal e chinfrim.
Teus olhos me dizem a senha
de todos os cofres e portas
das caixas de aço ou madeira
que guardam respostas.
Perguntas da morte e da vida
que usamos de lenha.
Fogueira pertinente
de insistente clamor
no real e nos sonhos...
De onde viemos
para onde vamos
e quem somos?
Olhos agora vidrados
cálidos e seguros
olhos com extrema audácia.
Olhos de afeição
de infinitos “eu te amo”
de muitos outros planos
muito além daquela simples galáxia.
Olhos que jamais sucumbem
de finos “douros”
que jamais desbotam
galgando brilho
em pleno arco-íris
abrindo o baú de ouro.
Olhos que agora se fecham
entram num breu infinito
de silencio profundo
e sonham comigo.
André Anlub®
(26/03/13)
19 de novembro de 2015
61ª Feira do Livro de Porto Alegre
"Caríssimos participantes da 61ª Feira do Livro de Porto Alegre:
Por 17 dias, comemoramos a leitura em debates, palestras, espetáculos, sessões de autógrafos, encontros com amigos, que reuniram a cidade, o debate e o pensar na Praça da Alfândega.
A Feira do Livro foi novamente resultado do trabalho conjunto da comunidade gaúcha. Superamos as expectativas em uma Feira especial, porque especial foi a participação de cada um dos envolvidos.
Obrigado por ter escrito mais essa página conosco! Obrigado pela parceria, pela presença e apoio.
Sua participação na Feira tornou essa edição ainda mais completa. Aqueles que tiveram oportunidade de seguir essa história foram testemunhas dessa magia que é a grande festa do livro, da leitura e da literatura.
Somos gratos por sua participação.
Equipe de programação da 61ª Feira do Livro de Porto Alegre"
Fabio Fracari
Produção Artística
Câmara Rio-Grandense do Livro
Praça Osvaldo Cruz, 15 / Sala 1708
+55 51 3286 4517
Cordão umbilical
Cordão umbilical
Sinto-me próspero quando não sou tapeado
E a inspiração, por fim, deixa minha mente.
Ela não é indigente, tampouco empregada,
É minha filha e amada,
Meu sentimento mapeado
Que foge do meu masculino ventre.
Mas a mesma não quer viver de vaia
Ou aplauso desacerbado.
Não quer ficar arquivada
Em uma gaveta empoeirada
Ou no raio que o parta.
Ela quer ser mais um elo da corrente
Ir longe, logo e ir pra frente,
Criar um leal - legal - legado,
Ser um dos 300 de Esparta.
Ela quer viver pequena ou colossal,
Onde habita a multidão e a solidão.
Ir ao limite que estica a emoção
E o meu cordão umbilical.
André Anlub®
(30/7/13)
18 de novembro de 2015
Herói trágico
With Syria.
Posted by Banksy on Segunda, 17 de março de 2014
Herói trágico
Tsunamis
Terremotos
Almas penadas...
Fragmentos de episódios de um cotidiano singular
Cheiro de eucalipto na cheia banheira da casa
Banhos de sais e velas acesas só fazem ansiar.
Um amor perdido e desperdiçado
Assusta os ponteiros da vida...
Na montanha russa.
Falam bem alto que o tempo é esgotado
Aprenderam a lidar com a lida
Pintam os olhos encharcados com cores de fúcsia
Relógio antigo na parede carcomida.
É de matar!
Sim, de matar...
Já com seus anos vividos e ainda teme paixões
Burro de carga em estradas esburacadas
Coração mole de pedra de açúcar
Herói trágico de sua própria vida.
André Anlub
17 de novembro de 2015
No colo quente de Ísis
Não se sabe se o perfume se espalhou
Pelos bosques coloridos e imagéticos
Na nossa aldeia, logo, logo, deflagrou
O colírio, canto lírico e poético.
André Anlub
No colo quente de Ísis
A aurora dourada que brilha
enorme força que guia
canalizando energia
da bondade íntegra e constante.
Sem quaisquer variantes
e opiniões infligir.
Vestindo o pingente de um santo
com fé encorpando o gigante
com a pontaria de David.
Falha quem pensa que o bem
é frágil, pequeno, inseguro
que teme o invisível e obscuro
falácias de um João ninguém.
O mal é poder anacrônico
foi comício de um ser risível
é improvável em almas capazes
insustentável e inadmissível.
Aspiramos o poder intocável
colosso, incorruptível
no osso, na mente e na pele
aço que a ferrugem não atinge
Vive ainda mais além que a verdade
liberdade que constrói o arco-íris
é a hora de olhar no olho de Horus
e deitar no colo quente de Isis.
André Anlub®
(22/03/13)
16 de novembro de 2015
Hospício
Hospício
(André Anlub - 23/7/09)
Salientaram no hospício
Ninguém iria comer
Injeções na testa...
Mais que um sacrifício.
Uma doutrina errada,
Condições terríveis,
Faces amarguradas...
Pessoas mais que sensíveis.
Não tinham valor algum,
Exclusos da sociedade,
Pessoas novas e de idade...
Somavam um mais um.
Indigentes, obscenos
Cenas do dia a dia,
Pretos, brancos, morenos...
Sujeitos a revelia.
Desprezados pela verdadeira família,
Inúteis sem poder reciclar,
Cães expulso da matilha...
Sem ter mais em quem amamentar.
Aos montes iam se definhando,
Em um frenético vai e vem,
Homens mortos andando...
Passos calmos pro além.
15 de novembro de 2015
Mariana (MG)
Isto a tv não mostrou barragem mg
Posted by Antonio Ferneiro on Segunda, 9 de novembro de 2015
Ótimo domingo...
Show imperdível...
Domingo de lábia ou grito,
na cruz ou no bingo?
Que nada, que sina,
esse é sol, praia ou piscina.
André Anlub®
A lisura da mentira mais pura
Toques de melancolia e enfoques de respeito
e o grito ecoa, assim, saindo do peito.
O ar rarefeito e o vai e vem de pernas
acorda – hiberna... Como alguém havia dito.
Na cabeceira os anéis de ouro branco
o pranto nos olhos reflete no espelho.
As mãos lavadas na pia do banheiro
e na cozinha a sinfonia de um ovo frito.
Uma caixa se abre e aquele lindo presente
que lembra o passado e prevê o futuro
que faz inoportuno me dizer doente
e assim, tão ausente, enraizar no escuro.
Eis o calor dos novos tempos
nas fronteiras ultrapassadas que lapidam os dias
nas vias congestionadas por carros e catarros
e o odor do suor mais limpo da história
que se espalha aos ventos.
E há o doce momento
uma dentada na fruta
a amada desfrutada na tonalidade da vida
nos botões das flores e nos de liga e desliga.
O sol que ofusca os olhos é o mesmo que ilumina os caminhos.
André Anlub®
Domingo de lábia ou grito,
na cruz ou no bingo?
Que nada, que sina,
esse é sol, praia ou piscina.
André Anlub®
A lisura da mentira mais pura
Toques de melancolia e enfoques de respeito
e o grito ecoa, assim, saindo do peito.
O ar rarefeito e o vai e vem de pernas
acorda – hiberna... Como alguém havia dito.
Na cabeceira os anéis de ouro branco
o pranto nos olhos reflete no espelho.
As mãos lavadas na pia do banheiro
e na cozinha a sinfonia de um ovo frito.
Uma caixa se abre e aquele lindo presente
que lembra o passado e prevê o futuro
que faz inoportuno me dizer doente
e assim, tão ausente, enraizar no escuro.
Eis o calor dos novos tempos
nas fronteiras ultrapassadas que lapidam os dias
nas vias congestionadas por carros e catarros
e o odor do suor mais limpo da história
que se espalha aos ventos.
E há o doce momento
uma dentada na fruta
a amada desfrutada na tonalidade da vida
nos botões das flores e nos de liga e desliga.
O sol que ofusca os olhos é o mesmo que ilumina os caminhos.
André Anlub®
14 de novembro de 2015
Congelando os laços
Em 1986, Chico Buarque compôs a bela “As Minhas Meninas” para um musical. Mal imaginava que, dos 7 netos, 6 seriam...
Posted by Globo Filmes on Terça, 10 de novembro de 2015
Congelando os laços
(André Anlub - 26/03/13)
Tu estavas bela na mente
com aura brilhante dourada
emanavas energia tão quente
aquecias minha alma acamada.
Destilavas o amor no teu sumo
o perigo da peçonha na veia
que desvirtua o coração em teu rumo
pondo fogo na paixão que incendeia.
Perdido, me entrego em teus braços
na cadencia tempero a canção
expondo o sentimento em oração.
E, enfim, congelamos os laços
o sonho, o céu, a realidade
no gelo eterno da fidelidade.
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Biografia quase completa
Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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Isadora de madeira (28/5/12) Desabrochando a vida na beleza do lírio No quintal, ao pé do pé de tâmara. Começa o dia com o vento ligeiro, ...