10 de setembro de 2015

Num tempo que desabrocha

"Nós não temos uma notícia sobre o perigo da instabilidade econômica mundial, da situação da Europa, da situação dos...
Posted by TV Brasil on Quinta, 6 de agosto de 2015


Num tempo que desabrocha
(André Anlub - 11/1/14)

O ontem manchou a face e talvez criasse tal monstro
de um amor nostálgico e sem identidade;
Perdido entre despeitos, intrigas e calafrios;
perpetuando-se no forte tempo e num corpo frágil.
- E pensavam que só a morte o dissiparia na eternidade.

No encalço de um pé descalço que anda sobre cacos de vidro
viu a lucidez divina, viu história e desenvoltura.
Criou ampla escultura com o perdão alheio e latão impuro.
Fez-se o mais novo aluno, assíduo e frio, na escola da vida.

Tempos selvagens de trepidações na alma
terremotos que cochicham ao ouvido
sondando a mente e despontando estradas:
- quero estar sozinho, quero leito e um copo de vinho.
- quero o som baixinho e as janelas e portas fechadas.

São altas as montanhas e é incrível
quão o sol, forte é o clarão que habita no cume.
Há um tempo que desafia, e esquenta, e esfria, e desabrocha.
A simples flor torna-se mais que uma flor...
Torna-se nossa – ternura, torna-se lume.

7 de setembro de 2015

É a hora de Botticelli pintar-te

With Syria.
Posted by Banksy on Segunda, 17 de março de 2014


É a hora de Botticelli pintar-te
(André Anlub - 22/6/13)

Tu és a oitava maravilha do mundo.
És amor, nostalgia e atualidade,
A alegria que criaste ao redor.

No suor da tua labuta, 
Na gota do teu pranto,
Há o brilho da vida minha, 
Há o tempo que é nosso dono.

Fizeste meu ar mais ameno, mais leve...
E em breve momento,
Fizeste nosso destino
Que agora eternizado.

Tens nas mãos a magia,
O poder de dar vida no que tocas.

Tua fala levanta voo nos cantares...
E na pequenez de curtos versos nascem grandes histórias, cordéis... Dos melhores.

Digas sempre sim,
Minha alma carece deste afago,
Deste amor, de teus flertes.

Foste lá, no colorido do novo mundo,
Onde os poetas sorriem e erguem castelos,
Onde os martelos penduram belas pinturas,
Onde esculturas são vivas e beijam,
Onde há o amargo só nas frutas mais verdes.

6 de setembro de 2015

Flor de lis, de lírio e lírico

Onde jazz meu coração une lambes, intervenção urbana e poesia. Conheça o projeto e apoie a publicação do seu primeiro livro. Compartilhe: http://bit.ly/JazzMeuCoração
Posted by Catarse on Domingo, 6 de setembro de 2015


Flor de lis, de lírio e lírico
(André Anlub - 6/1/13)

Chegando do silêncio veio como tempestade
e mordia suas ideias
tirava os laços dos futuros presentes
mostrava o onipresente
que ao botar pra fora os dentes
provava não ser um Oni enfim:

Nomeada como imperatriz de amores
que ganha de súbito
sua coroa, trono e sonho
se aproximando do súdito
com suas suntuosas flores.

Ouço você falar em público:
- o que seria mais certo - onde estaria o erro - qual a importância disso

A resposta vem com o ar fecundo 
quebrando o coeso silencio
queimando mil brancos lenços
prevendo o fim dos futuros lamentos.

A resposta bateu de frente
com seu cheiro de alfazema
com seu humor de hiena
e interpretação eloquente.

Na tela do cinema da esquina
já se viu esse filme antigo
de um multicor lírico
com tons de pura boemia.

Sim, é poesia!
Faz crescer as flores
 e nasce nas flores crescidas.
“Nós somos um país desonesto”, disse o técnico do Atlético Mineiro, ao reclamar, com razão, dos escandalosos favorecimentos que o Corinthians vem recebendo das arbitragens. Árbitros erram porque são humanos. Até aí, tudo bem. Mas quando a soma destas humanidades favorece apenas um dentre vários, mais do que desconfiar, dá pra ter certeza. Na fala do competente Levir Culpi há um vício de origem, no entanto. Algo muito sintomático e descritivo. O que é um país? É mar, montanhas, planaltos, planícies? É a conjuntura econômica, o PIB, a dívida pública? É o numero de medalhas conquistados na última Olimpíada? Um país é o povo, nem mais nem menos. O resto é abstração e estatística. O país é desonesto porque o povo é desonesto. Se no micro o povo considera aceitável estacionar em vaga de cadeirante, não respeitar sinaleira para pedestre, dirigir com carteira de habilitação irregular (para ficar só no trânsito), por que razão no macro não criaria estruturas como as denunciadas nas operações Lava Jato e Zelotes? Só que não se pode dizer isso. É ofensivo. Corre-se o risco de ter a vidraça apedrejada. Então usa-se o eufemismo: “Somos um país desonesto”. E isso cria um distanciamento confortável: é o país o desonesto, não o povo, não nós.

Rogério Camargo  

Mestre Noza


Inocêncio Medeiros da Costa, Inocêncio da Costa Nick ou simplesmente Mestre Noza (Taquaritinga do Norte, setembro de 1897 - São Paulo, 21 de dezembro de 1983), foi um escultor em madeira brasileiro.
Nasceu em pernambuco, em 1897. Em 1912 foi a pé, como romeiro, da cidade Quipapá até Juazeiro do Norte, no Ceará[1] , onde trabalhou como funileiro e, em seguida, numa oficina de rótulos. Aprendeu a fazer cabos de revólver e, atendendo a pedidos de romeiros, começou a fazer pequenas esculturas de santos. Na década de quarenta do século XX, Noza começou a fazer capas de madeira para ilustrar folhetos de cordel. Nascia o xilógrafo Mestre Noza.

Em 1961 participou da primeira exposição em Paris. Em 1965 seu álbum Via Sacra foi editado em Paris e obteve excelente recepção.
Mestre Noza se tornou conhecido como escultor, artesão, xilógrafo, santeiro, imaginário. Seus trabalhos participaram de diversas exposições no Brasil.
Algumas xilogravuras de Mestre Noza fazem parte do Museu de Arte do Ceará e do Instituto de Estudos Brasileiros da USP.
Mestre Noza morreu em São Paulo no dia 21 de dezembro de 1983, de parada cardio-respiratoria.





Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.