4 de agosto de 2015

Post Vitam

Só leva 30 Segundos para Entender Por Que as Pessoas estão se Apaixonando por esse Vídeo
Posted by Rodolfo Camargo on Quarta, 4 de março de 2015


Nas horas vagas os vaga-lumes iluminam o caminho,
Vagam de fininho em direção ao descanso.
Eu, manso, me misturo ao bando; acendo uma ideia na cabeça
e antes que eu esqueça voo de marcha à ré.

Post Vitam
(André Anlub - 28/3/13)

É intrusão essa voz na minha cabeça
Repetindo por horas e horas
Em diferentes idiomas.

São crianças, mulheres,
Homens e idosos.
Vozes roucas – vozes loucas
Sussurros e gritos.

Às vezes emudecem,
Mas em curto tempo voltam.

Vozes eufóricas que dizem coisas desconexas...
Falavam de amor,
De entrega;
Falavam de salvação,
Companheirismo,
Tudo que pra mim já estava enterrado.

Criticavam-me – bajulavam-me,
Jogavam rosas e depois pedras.

Por fim, desisti!
Aceitei as vozes e seus conselhos,
Deixei cair minhas máscaras.

Saí do meu ostracismo egoísta,
Fui me arriscar com mais afinco,
Viver mais intensamente
E fincar minha bandeira branca
Em terreno inimigo.

Post vitam...

Caminhando na praia
Com meu bloco de notas,
Rabiscando pensamentos,
Seguindo sentimentos,
Encontrei uma antiga paixão.

Aquela que marca como marcador de gado,
Deixando uma cicatriz impossível de esquecer.

Ela disse estar com saudade
E ter toda a liberdade para um novo começo.
Meu coração já enferrujado
Fez-se novo, jovial,
Fez-se outro...
Heavy metal.

A recomendação do meu ego
Era não se alongar na conversa.
Mas não havia mais máscaras,
Nem amarras, nem pregos,
Tampouco cruz ou pressa.

Procurei dois coqueiros,
Amarrei minha rede,
Saciei minha sede
E me permiti ser feliz...
(mais uma vez).

tarde de 4 de agosto de 2015



De longe o homem é apenas um ponto; de perto tão-somente continua sendo.
(tarde de 4 de agosto de 2015)

                  Sempre se sabe a real perspectiva do nada óbvio; finge-se às vezes não saber para continuar a ter graça tal coisa. Aquela mesma televisão grita novamente, mesmo a mesma estando desligada. A ilusão é clara e cala a coisa chula, imputa culpa nos culpados, desfaz o culto dos escutados, encurta aquilo e o faz voltar a ser isso; e é tudo isso, apenas tudo,  para ver se cola. O que resta a todos é a sobra do futuro, é a esperança de Harley-Davidson na autoestrada; é a escultura da jornada pelas mãos de alguém como Niemeyer, talvez rodar nas mãos de Rodin... sabe-se lá! O dia nasceu velho, de barba por fazer e cabelos brancos que logo logo pintou de amarelo. À noite na espera, o maracujá gelado e o frio que aos poucos e cabreiro vai entrando pela janela, mas não esfria o ar viciado. É um mais um, na conjugação maluca que não aceita dar em dois. O mundo é isso ai, está claro, mas tenta-se transformar até as somas mais prosaicas e básicas em uma fórmula de Bhaskara. Apesar de muita gente tê-la de cor. Sempre se sabe o imaginário que virá à tona. É só parar por uns minutos e analisar os fatos. Mesmo no raso, mesmo no simples, mesmo o banal se repete em eco e navega dando a volta no tempo e se repetindo no amanhã. É fácil ser advinha, pois já se sabe as cores que irão colorir as próximas páginas. Pode haver mudança nos tons; pode haver um contorno mais grosso, ou fino, mas o desenho é um só. De longe, ao longe, a impressão de entrar na própria imagem; como um espelho de frente a outro, como olhar-se no espelho sabendo exatamente como é. Inicialmente veem-se os ossos em um contorno mágico – florescência –, e eles devolverão o olhar e serão prestímanos insanos; cada osso, dos grandes, médios aos pequenos, irá esbugalhar seus olhos até ressecá-los sedentos... Ira se dar então o além... verá seu interior, seu cerne; irá ver as cores que circulam e passeiam, se comunicam, se fundem em dégradés alucinatórios e estonteantes, como uma viagem segurando a mão de Alice. Sempre se sabe a real perspectiva; mas quase nunca temos a plena consciência disso.

André Anlub

Ao amor livre



Ao amor livre
(André Anlub - 17/2/13)

São muitas as trajetórias do amor, notórias escolhas, erradas ou certas. O sentimento que navega em diversas veredas, em caravelas sem rumo nos mares inóspitos... sob o fogo e as flechas. Há a calmaria do coração silencioso, inimaginável adaptação da estrada. Por onde em sonhos andamos felizes, cantando e admirando a natureza. Também há aquele amor que irrita e fica na mira dos dedos apontados... dos velhos julgamentos, das incontestáveis indelicadezas e umbigos gigantes... A inveja que beira o pérfido, a repugnância e a avareza.

Mas de nada adianta pois é sobre o amor que se fala; e em decorrência dele vivemos...

Eis a paixão palhaço, em que coloca-se alegre o nariz vermelho, armando o circo no leito e apertando o peito, de jeito (suando as mãos) livres dos “nãos” e dos preconceitos.


Não concordo com a Shell explorar o Ártico! Assine a petição:  http://www.salveoartico.org.br

Do ego

Será que a gente está usando o celular do jeito certo? O que é certo? O que é errado? Vamos falar sobre isso? Celular, #UsarBemPegaBem
Posted by Vivo on Quarta, 22 de julho de 2015


Do ego
(André Anlub - 30/5/12)

Ele segue altivo, vitorioso e de bela aparência,
Segue muito bom naquilo que gosta e faz;
No seu andar desfila, brilha e transmite paz.

- Mas tudo isso não deixa de ser o que ele pensa.

De superego inflado
Permuta por mais uma dose de ar,
Procura estar onde abonam tapinhas nas costas,
Ignora algumas perguntas, mas sabe as respostas.

- Mas tudo isso continua sendo o que ele pensa

Elogios e afagos (sem dietas) vão lhe alimentar;
No pódio ele quer sempre os três primeiros lugares.

E nos altares... 
(ainda almeja ficar mais elevado).

Ego não tem encanto nem quando é verdadeiro,
Resta a agudeza de se achar beleza e um ser superior;
Tudo se mescla com as empáfias e indelicadezas
E mostra um mendigo buscando ser um pouco amado.

(...) e mesmo depois de tudo isso,
A vida continua sendo o que ele pensa.

3 de agosto de 2015

O peso da vida nas costas não dificulta o voo

Sentada à mesa ao jantar, perfeita na metáfora dos gestos; pegando o suco, molhando os lábios, encanto abrupto nos calores honestos. Sei dessa vida o meu vagar, sinto-me amar e vou dizer: tenho prazer nos excessos, dos seus ardentes hinos, sendo inteiramente felina nas horizontais de prazer. 


1 - Ernest Hemingway // 2 - João Ubaldo Ribeiro // 3 - Fernando Pessoa// 4 - Zélia Gattai// 5-Jorge Amado// 6 -Carlos Drummond// 7 -Machado de Assis// 8-Virgínia Woolf// 9 - Cruz e Souza// 10 - Cecília Meireles// 11 - Clarice Lispector

Casa*          
(André Anlub - 1/10/14)

"O importante não é a casa onde moramos. 
Mas onde, em nós, a casa mora." - Mia Couto

Às vezes constroem-se imponentes casas de madeira,
Às vezes impotentes castelos de areia.
Falando em outras épocas:
Não houve regras nem mesmices,
Nem de outros, quaisquer palpites,
Nunca deixei; (fui menino traquinas).
Até hoje em dia quando me apontam o dedo,
Aponto um lápis.

Na puerícia fui um príncipe - fui plebeu,
Fui o princípio das brincadeiras – fui o fim, pois também fui o rei.
Por essa razão ou outra, talvez,
Não existe agora, nesse tempo,
De um insatisfeito, nem um ínfimo resquício.
Vivia o hospício bem-vindo de um artista, 
Vivia o “agora” sem a vil bola fora,
Que condiz com qualquer aprendiz.

Na parede da minha casa,
Descascada, carcomida,
Em linhas frenéticas de giz,
Comecei os primários esboços:
Linhas traçadas nas paredes
Do sóbrio Pollock de um metro e trinta.

O piso era velho, de taco,
E no meu quarto o desenho
De um tabuleiro de xadrez.
Em frente à casa uma mangueira,
E uma mangueira para regar e tomar meu banho.
Um balanço sobre a roseira
E os belos girassóis de Van Gogh...
Mas isso só em sonho.

Fui feliz naquela casa e nas outras que surgiram,
Pus meu toque ao adornar, 
Pus a música e trouxe amigos.
Deixei o pássaro cantar,
O verde crescer e o cachorro latir.
Deixei o chinelo sujo de barro na porta
E guardei a lembrança da minha mãe sorrindo.

*Poema selecionado entre 80, ficando em 11° passando para terceira fase do concurso de poesias Autores S/A

tarde de 3 de agosto de 2015



Fiz agora, saiu feito pão quente; fiz pra toda a gente que de rabo de olho me olha. 
(tarde de 3 de agosto de 2015)

                 Com a mente engarrafada, estilo 23 de maio em São Paulo na hora do rush, escuto a voz bem de perto me induzindo aos trabalhos: esculpir, pintar, escrever... Mas meu tête-à-tête é com o tempo corrido, sair saindo, com o tempo estilo Senna, vem chuva – sol – dia – noite, tudo novamente na mesma hora, em um falso passo, e tudo de velho/novo como um açoite ou um soco do Tyson. Nas pareidolias das sombras, onde vejo você, vejo chover e ninguém, vejo outra face, minha e de outrem; vejo o molhado que foi seco, o vai e vem em um escuro beco que me assusta com o ao vivo que já morreu e renasce. Implicitamente vive há quase quarenta e cinco anos dentro da minha cabeça, agasalhada, de gorro e com frio, minha razão; às vezes minha razão dá as caras, põe o pé na estrada, mas volta logo pois a comida está sempre na mesa e não pode esfriar. Vejo muito mais responsabilidades do que está evidentemente escrito nas testas. Inclusive na minha no espelho. Os ânimos estão animados e os números não são só matemáticos; expurga a pulga atrás da orelha (tenho cisma com essa pulga), vai-se em direção ao espaço ermo e preencha-o com o verdadeiro. Nervoso, roendo o osso; neurótico vestido com vestido exótico. Na televisão desligada chegou de vez o Agosto, sem saber de nada, apenas o que é de gosto; com absoluta certeza tenho quase absoluta certeza que Agosto fará do esperado o oposto, já que dizem as más línguas que se trata do mês do desgosto... Está errado! Olhem os sorrisos nos rostos, olhem o telhado acabado; veja se alguém olha de lado, e se olhar não trate como um encosto, em palpável e/ou imaginário pressuposto. 

André Anlub

Enxugando os Prantos (parte II)



Enxugando os Prantos (parte II) 
(André Anlub - 18/9/14)

Os homens levaram a melhor, restauraram sem piedade os próprios corações... as nuvens, no gritante azul piscina do céu, ficaram devidamente alinhadas.
Aqui, ali, todos esqueceram que previram a tempestade que jamais se formou; vestes novas, bebidas aos litros e litros, frutas raras e frescas abocanhadas... e nas madrugadas uma surreal lua fluorescente. Como plano de fundo: casais e seus calorosos corpos colados, sorrisos aos montes e seus extensos beijos; no plano mais à frente: crianças corriam felizes, brincavam com brinquedos de madeira e não se fantasiavam de adultos... e não aconteceu o absurdo das águas se tornarem doces e estragarem os dentes. Aqui, ali, a mais completada ordem; muros e rostos pintados com coloridos belos, sem o grafite nervoso da política e o esboço de um papel impiedoso. Em breve os cárceres seriam demolidos, pois jamais tiveram serventia...
Museus de coisas que não existiram... expostos à revelia. A luta por tudo e a luta por nada, nessa mesma madrugada de lua brilhante. Enfim, todos na espera da alvorada, ainda mais o amor... o sol nascerá irradiador, e de fato de um parto; o cordão umbilical nos dará a chance de alcança-lo de fato... tudo no imaginário – possível – no imaginário. 


Foi hoje pela manhã


Slopestyle mountain biker Brandon Semenuk’s AMAZING continuous shot segment from the film "unReal".VIDEO: http://snip.ly/DBLAWant to see more? Grab the full video from iTunes here: http://radi.al/unReal#mtb #slopestyle #mountainbike #BrandonSemenuk #unReal #video #film #BuffaloSpringfield
Posted by Bike Roar on Sexta, 24 de julho de 2015


Foi hoje pela manhã
(André Anlub - 7/4/12)

Solto os verbos com as rimas
Loucura sob o céu que observa
Fortes são minhas asas que vão ao vento
Fazendo do meu mundo minha quimera.
Sem bússola e sem direção
Emoção no contato com novos povos
Povos com ritmo, sem inadequação...
Que eternizam a ação do tempo.
Nas paredes descascadas das igrejas 
Visíveis imagens do envelhecimento
Desmascaram as pelejas
Nas esquinas religiosas.
Joelhos ao chão em devoção
Entregam-se ao fado hipotético
Aproveito e solto meu canto poético
Afiada e desafinada oração.
Na saída não apago a luz
Entregue ao provável destino
Com estilo de esporte fino
Nos pés um belo bico fino.
Charuto cubano no boca
Fito no horizonte o disparate
Aceno para qualquer boa pessoa
Quero à toa uma guarida.
Volto do meu voo imaginário,
Toquei o belo azul turquesa,
Preservo com idoneidade e clareza
O que ponho no papel da minha vida.

O viés de Inês


O viés de Inês
(André Anlub - 4/12/14)

A padronização já estava imposta: 
Olhos, altura, nariz, cabelo, dinheiro e muito mais...
Atrás da porta Inês sorria aos mal bem amados;
Pois Inês não carecia seguir quaisquer padrões.
O viés de Inês era fulgente,
Destrinchava possibilidades de dedos apontados a ela,
As indiretas não se criam, tampouco fulminações...
Inês era osso, osso duro, salgado, forte, mas osso dos bons.
Na infância não se sabe exatamente qual seria sua história, 
Mas jamais sujaram sua roupa com palavrões eloquentes.
Gente simples, fiel e aberta, que sempre foi o que quis,
Bebia água, café e cachaça no copo velho de geleia.
A masmorra foi anunciada para todos como um paraíso,
Coberta de rosas pulcras, ostentações e múltiplos coloridos artifícios:
- Como heras, vinham os amores por fora (trepando).
- Como feras, vinham rancores oclusos (clamando).
E como vinho, eram errantes inebriantes...
Que, como antes, foram feridas no agora.
Travestida para sempre de “verdade” e “opinião”;
A padronização estava em êxtase incondicional.
Tinha no seu exército a fiel guarida do “gosto”,
Mas a inglória da própria imagem em paradoxo, em avejão...
Inês!

2 de agosto de 2015

O Desenho



O Desenho      
(André Anlub - 6/2/10)

Apenas desenhei seu rosto
Com sombra e luz, com ar de desgosto,
A melancolia que te conduz.
Comecei pelos cabelos: completamente lisos,
Tom de fogo na madeira que deixam de paixão
A atração em teus vários vestígios.
Os olhos: de pantera, brilhantes, verdes.
Esfaqueiam de repente meu desejo, minha quimera.
Boca: não tem igual, toque de refúgio sensual...
Se movem em câmera lenta,
Cria um desenho na beleza que ostenta.
Depois de pronto fui ao extremo,
Beijei ardentemente tua face de papel,
Tintas me borraram todo o rosto
E por gosto, fui de palhaço ao céu.

Trem de perfume e fumaça

Ronda Rousey vs Bethe CorreiaEssa é pra você que acordou hoje querendo ver um nocaute que precisou de 34...
Posted by Canal do Ander on Domingo, 2 de agosto de 2015


Trem de perfume e fumaça
(André Anlub - 25/03/13)

Não se sabe se o perfume se espalhou
Pelos bosques coloridos e imagéticos.
Na nossa aldeia, logo, logo, deflagrou:
O colírio, canto lírico e poético.
A proeza dos sãos bardos atracou
Lá no cais latem os cães dos letrados.
Viu-se o verso no reverso - só versar.
Fez-se a música que alindou o ser amado.
Bela a rima morro acima
- No luar.
Brilho forte do sorriso
- A majestade.
O vai e vem ao som do trem deixou saudade.
De joelhos o anel da união,
Juramento que testemunha
A branca garça.
Iluminou o casto amor do sim sem não.
E foi-se o trem - longa estrada...
Fica fumaça...

Dica de Domingo...

Postagem do poeta e amigo Gustavo Adonias Bastos da Elos Literários! Excelente dica:



"Boa tarde amigos elos !
Divulgando um ótimo filme que assisti ontem no Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha, aqui em Salvador/Ba
Neruda - Fugitivo
Direção: Manuel Basoalto
Pablo Neruda recebe o Prêmio Nobel de Literatura em 1971. Em seu discurso de agradecimento lembra alguns episódios quase esquecidos de sua vida, mas fundamentais na construção de sua obra poética. Em 1948, Senador da República, vira foragido da polícia. Neruda se opõe ao Presidente González Videla, que inaugurou “Pisagua”, o primeiro campo de prisioneiros políticos na história de Chile, em plena Guerra Fria. Assim, o poeta deve arriscar a vida e atravessar a cavalo a Cordilheira dos Andes, fugindo para Argentina. Finalmente sua condição de fugitivo o leva em uma viagem para o sul de sua infância e adolescência. É neste período que escreve um de seus livros Fundamentais, o “Canto Geral”.
Para nós poetas e escritores este filme é um achado.
Abraços !"

Dos puros ares de um Sicrano apaixonado

Dos puros ares de um Sicrano apaixonado (releituras de mim)

Encontrei-te em um dia frio, no desvio que peguei na vida; enfim fechei a penosa ferida e a paixão tomou conta do ar. Esse ar de ingênuo sonhar penetrou pelas quentes narinas, invadiu meus pulmões, fez inflar, chegando à corrente sanguínea como um rio que desagua no mar. Não tem mais vil acordo no meu sangue que estanca; acordo da vida vazia, corto a corda da forca fria e flerto com a flâmula branca. Não se fala em outra coisa, em todos os lugares, em bares, ginásios, tablados, basílicas, praias, boates, iates, aviões ou carros. A bola gira, cabelo cai, o amor derrotado flecha no peito, faca nas costas, o bobo da corte coroado. A imagem agora clareia, braços ficam intensos e nada mais se pode fazer. Não há mais um enorme e frio buraco onde o eco cantarolava sua fala, pois ao perceber que chegaria ao profundo levantei-me do dessa sala. E agora lá vem ela! Essa bela e insistente luz que entra pela janela me convidando para sair e viver. Saiu à lista dos apaixonados do ano: nem sicrano, nem fulano, meu nome estava lá. Foi magia, em primeiro lugar; quem diria – mas, por favor, não vão me alugar... Já era de praxe, peguei pesado no sentimento, amei além da imaginação. Não teve um sequer momento que eu não tenha acertado na mão. Fiz o bê-á-bá certinho, o arroz com feijão; rezei conforme a cartilha e para não perder-me na trilha segui cada pedaço de pão. Comecei como homem de lata e levei na lata, fiquei em frangalho. Nunca levei jeito pra espantalho e sobrou muita coragem para o leão. Por causa da inspiração deixei de me acabrunhar num fosso; tornei-me de cerne, carne e osso e fiz da poesia oração. Descobri a “Mãe dos libertos”; é onde tem tudo e é para quem tudo quer de bom e simples mesmo: aconchego para moleque travesso, aviso e o avesso da escuridão; tem odor de fruta madura – quiçá escultura – que ainda verde coube o flerte, e assim de repente repousa saborosamente na palma da mão. Lá tem história com nós de nostalgia – poder da cria em um belo cordão; há o vivente calor em águas de vida em intensa ventania em delirante fervor. Lá tem a avó tem a mãe tem a filha: imaculada magia – procriação. Tem afeição – júbilo – harmonia; existe o sim ao doutrinar com o “não”. Lá tem de tudo na fidúcia dos afetos que não entorta o que é reto, aos cercos dos olhos – dos certos –, segurança e abrigo; onde prevalece a bondade/bonança não há oprimido, não há opressor... Genitora dos deuses em um céu – mãe dos libertos.


André Anlub



Lado A
1. Farinha do Desprezo (Jards Macalé-Capinam): 0:00
2. Revendo Amigos (Jards Macalé-Waly Sailormoon): 5:38
3. Mal Secreto (Jards Macalé-Waly Sailormoon): 10:41
4. 78 Rotações (Jards Macalé-Capinam): 13:42
Lado B
1. Movimento dos Barcos (Jards Macalé-Capinam): 18:39
2. Meu Amor me Agarra&Geme&Trme&Chora&M­ata (Jards Macalé-Capinam): 21:27
3. Let's Play That (Jards Macalé-Torquato Neto): 25:37
4. Farrapo Humano (Luiz Melodia)/A morte (Gilberto Gil): 31:24

5. Hotel das Estrelas (Jards Macalé-Duda): 37:28

"Um trabalho com uma sonoridade crua e despido de ambições, mas repleto de arranjos com quebras de andamento e improvisos fantásticos que, aos poucos, vão desnudando performances magistrais do trio Macalé (violão e vocal), Lanny Gordin (violão e baixo) e Tuti Moreno (bateria). Uma união perfeita que não precisou de mais de uma semana de ensaios para registrar esta legítima jam session nos estúdios. 

A combinação de elementos que agregam rock, bossa-nova, samba, tropicalismo e jazz é a cama perfeita para que Macalé descarregue seu timbre de voz obsessivo e compartilhe seu acervo de poesias malditas made subúrbio carioca. O resultado é um dos melhores discos da MPB em todos os tempos. E dos mais tristes também..."

Os tais anos ainda não vividos

This animated map shows how religion spread across the world.This animated map shows how religion spread across the world.
Posted by Business Insider on Segunda, 13 de julho de 2015


Os tais anos ainda não vividos

Faça com seus brinquedos de montar
Aquele casarão da sua imaginação.

Coloque janelas aos montes,
Para os dias escuros a luz chegar farta
E em dias frios o sol entrar com afinco.

Coloque enfeites nas paredes,
E para consumir o tempo
Coloque quadros dos mais confusos.

Vieram nuvens gordas e ondas gigantes
Trazendo o receio e uma água mais fria.
Vieram estranhos trazendo bebidas
E com o sol escaldante acenderam a euforia.

Não os tema...
São apenas estranhos de boas intenções.
Alguns são pescadores de sereias
Que fazem vigília no cais;
E no caos do silencio das redondezas
Somente o choro baixinho dos inconformados.

Assim forma-se a tal “bola de neve”,
Já que o tempo é guerreiro e alimenta o imaginário.
Assim se leva no jeito de jeito,
O que se faz de gosto na grama ainda mais verde.

Foi-se o corpo à mercê de mil ventos
Em asas longas de longas sombras
E penas douradas de puro ouro.

Passou ao lado do falcão peregrino,
Deixando seu som,
Sua beleza e pudor.

Acabou com a lamúria da vizinhança,
Transformando todos em agitados meninos.

Dorme agora...
O casarão iluminado pela luz da lua
Que entra pela janela da vida.

Sonha agora...
Mergulhando no silêncio da madrugada,
Alimentando-se da saudade cultivada
E também dos anos ainda não vividos.

André Anlub®
(21/4/14)

1 de agosto de 2015

Dia do Poeta da Literatura de Cordel (parte II)


A mulher que deu tabaco na presença do marido 
(Gonçalo Ferreira da Silva)

Quem perde o tempo no mundo
Só com conversa fiada
Bota falta em todo mundo,
Não nota virtude em nada
Se acaso engolisse a língua
Morreria envenenada.

Às vezes contam estória
Que nem sequer faz sentido
Que no dia de São Nunca
Talvez tenha acontecido
Da mulher que deu tabaco
Na presença do marido.

Dona Juca era dotada
De perfumado sovaco,
E quem ferisse uma perna
Numa queda ou num buraco
Ela curava a ferida
Com o seu próprio tabaco.

Quando ela via uma
Desventurada pessoa
Horrivelmente gripada
Soltando espirros à toa
Dava o tabaco e aquela
Enferma ficava boa.

Seu marido Mororó
Dizia: - Você me insulta,
Quanto mais dá seu tabaco
Mais a multidão se avulta
Assim, ou para com isso
Ou eu vou cobrar consulta.

Mas Dona Juca dizia:
- Essa bobagem não faça,
Quando eu tenho algumas pratas
Você bebe de cachaça
Cobre pelo seu trabalho
Meu tabaco eu dou de graça.

Pau da vida, Mororó
Respondeu: - Aqui ninguém
Vai mais pedir seu tabaco
Pois pra mim não pega bem
Quem pedir o seu tabaco
Você diga que não tem.

Porém como aquilo tinha
Que acontecer um dia
Quanto mais passava o tempo
Mais a multidão crescia
Procurando a Dona Juca
Em magistral romaria.

Pra mostrar que Dona Juca
Tinha mesmo grande prova
Basta dizer que uma velha
Já com os dois pés na cova
Foi visitar Dona Juca
Pra pedir pra ficar nova.

Dizia a velha aos presentes
- Não pensem que sou maluca
sou velha porém não tenho
qualquer problema na cuca
tenho fé no milagroso
tabaco da Dona Juca.

E disse mais a velhinha:
-Todo mundo tem fé nela
não há esse que não queira
ao menos sonhar com ela
pedir pra sentir o cheiro
que tem o tabaco dela.

Conselhos de medicina
Da nossa grande nação
Pediram que o governo
Procedesse intervenção
De Juca o curandeirismo
A pronta proibição.

A população local
Lançou logo um manifesto
E contra a proibição
Uma nota de protesto
Achando que o conselheiro
Devia ser mais modesto.

A imprensa curiosa
Rádio, TVs e Jornais,
Volantes de reportagens,
As emissoras locais
Mandaram à casa de Juca
Os seus profissionais.

Muitas pessoas movidas
Por humanos sentimentos
Na casa de Dona Juca
Armaram acampamentos
Assistindo a cobertura
De tais acontecimentos.

E os poetas distantes
Da vigilância do rapa
Faziam suas propagandas
Enquanto bebiam garapa
Exibindo seus folhetos
Com Dono Juca na capa.

Numa bengala escorado
Um doente entrou na sala
Quando cheirou o tabaco
Readquiriu a fala
Pra provar que ficou bom
Rebolou fora a bengala.

Contente da vida, ele
Por ter salvo a sua vida
Graças ao santo tabaco
Da Dona Juca querida
E esta era por todos
Sinceramente aplaudida.

Nunca a fama de um vivente
Depressa se espalhou tanto
Nos quatro cantos do mundo
O seu nome em cada canto
Desfrutava do respeito
Do mais milagroso santo.

Quando nem a medicina
Dava esperança sequer
Ao enfermo, ele inda tinha
Uma fezinha qualquer
No tabaco milagroso
Daquela santa mulher.

E a própria natureza
Como que para testar
O poder que possuia
O tabaco de curar
Fez aparecer doenças
Muito estranhas no lugar.

Por exemplo na cabeça
Dum sujeito ainda moço
Apareceu certo dia
Uma espécie de caroço
Um par de colossais chifres
Um mais fino, outro mais grosso.

O rapaz, secretamente,
Foi ao lar de Dona Juca
E disse: - Um dia eu senti
Na testa uma dor maluca
Depois nasceu esses troços
No alto da minha cuca.

Dona Juca disse: - O meu
Tabaco pode curar
Porém a sua mulher
Terá que colaborar
Pois do jeito que ela faz
Nem adianta tentar.

Este negócio de chifre
Não é um costume novo
Eu esfrego meu tabaco,
Ela pede fumo ao povo,
Eu sei que existe a chuva
Porém eu mesmo não chovo.

O rapaz chegando em casa
Disse pra Conceição:
-O milagroso tabaco
me tira desta aflição
no entanto é necessário
sua colaboração.

Conceição disse assustada:
-Colaborar? Como assim?
Não dê mais o seu tabaco
Não seja assim tão ruim...
É você dando o tabaco
E nascendo chifre em mim.

Aí Conceição cortou
Os males pelas raízes
E o pobre rapaz dos chifres
Também superou as crises
Viveram oitenta anos
Extremamente felizes.

Dona Juca recebeu
Parabéns do Doutor Zeca
Que fizera experiência
Com sua própria cueca
E não conseguiu nascer
Cabelo em sua careca.

Passando a careca
No tabaco prodigioso
Ficou cabeludo e Zeca
Se tornou em fervoroso
Romeiro de Santa Juca
Do tabaco milagroso.

É mentira (Ode a alguém que conheço)

Dubladores de heróis telefonam para crianças que lutam contra o câncer http://bit.ly/1OsUT3h
Posted by UOL on Sábado, 1 de agosto de 2015


É mentira (Ode a alguém que conheço)
Habitua-se a tudo na vida... Flexibilidade. Quando se habitua com assiduidade dá-se o nome de comodismo.

Ouço aquele antigo e famoso soneto; aquele soneto penoso, faceiro e genioso. Criou um rolo que rola pela rua ao desígnio; sopro do delicado açúcar que soa e sara como seiva na sua nuca.

Vou fingir ressentimento, pirar e respirar o mais fundo possível: vem passando o caminhão do “fumacê”. Faça como fiz: coloque seus espertos óculos espelhados e vire um servo que serve de espelho aos cabelos despenteados dos amigos.

Lá vem ele de novo! –  enganou-se o bobo na casca do ovo. Teve tal sujeito sem jeito para quase nada, mas que fez cabana na colina. 

Colhia taioba e fazia um refogado supimpa. Tal homem babava – bebia sidra e dormia cedo, sonhava muito e muito sorria... era gente boa, boa bica, de boa índole – dependente de sol e insulina. 
Lá vai ele de novo! – e de novo... é mentira!

André Anlub

Literatura de Cordel


No dia 1º de agosto é comemorado o Dia do Poeta da Literatura de Cordel! Originária de Portugal, a literatura de cordel é um gênero literário popular que se espalhou pelo Nordeste brasileiro no século XIX e que hoje se faz presente também em outras regiões do país. Com grande importância para a manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, os poemas são geralmente rimados e ilustrados com xilogravuras. 

Saiba mais: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/arte-escrever-bem-423520.shtml


Xilogravura arte: J.Victtor - Tattoo: Diego Sidrim - Tatuado: André Anlub

Os vivos corais do mar morto

#FaixaMusicalÀs 18h, Jards Macalé esbanja talento e irreverência em um showzaço, com participação de Luiz Melodia e Zeca Baleiro.Não perca! http://bit.ly/JArdsMacale
Posted by Canal Brasil on Sábado, 1 de agosto de 2015


Os vivos corais do mar morto      
(André Anlub - 11/6/13)

A ideia vai e vem à paisana, é assim:
Olá, escreva-me, como vai?
Ouço certo do outro lado da muralha
E a imaginação não se esvai
Como um surto atípico...

Não me corta feito navalha,
Nem me beija como o fim.

Reaparecer requer confiança.
É aceitar o dom que foi dado de herança,
Sem nem mesmo querer receber.

Tudo fica mais intenso e brilhante
Quando as barreiras caem.
Pode-se ver, ouvir e sentir - o além.

E quando vem a implacável esperança,
Ponho-me a escrever cada vez mais.

O azar eu nocauteio com certeiro soco no queixo;
A solução está no fundo do mar...
Prendo o fôlego e mergulho até lá,
Mesmo em plena maré cheia.

Pude ver belos corais que fazem desenhos
Que completam os traços nos corpos dos peixes.
Vi o majestoso feixe da luz do sol incidente
Que faz contentes as arraias que se entregam.

Enfim, vou repetindo as dicas
Que venho recebendo na vida.

Adaptar-se é fácil, complexa é a nostalgia!
Principalmente das farras em família,
Das ondas que vi o mar oferecer.

As paixões incompletas estressam,
Surgem, mas não se deixam ver.
Ficam cobertas com o manto da noite
E somem no mais sutil alvorecer.

Dia Mundial da Amamentação



Mãe fotógrafa cria série encantadora para quebrar o tabu da amamentação em público



31 de julho de 2015

Ponderações “nas internas VI”

Que imagem...#VcViuNoRedação #SomosTodosCampeões Redação Sportv
Posted by SporTV on Sexta, 31 de julho de 2015


Ponderações “nas internas VI”

Já se foi o pássaro por entre os coqueiros e a maresia...
Deixando um dedo apontado ao infinito com um sorriso no rosto da menina.

O sol está sempre penteado, perfumado, bem vestido... 
Também cortês, fotogênico e amigo;
Ao se pôr, diz: “Jusqu'à demain, bonne nuit!”

O sol por detrás dos negrumes ilumina as colinas mais altas... justamente onde o amor não faz falta.

Não quero paixão egoísta, profunda feita poça de chuva fina, nem paixão quente feito água que o bacalhau se banha; a paixão que quero deixou pista:
Muito beija, muito afaga, não apanha e não amarga... 
É brincadeira de criança...  pera, uva, maça e salada mista.

Aquela gota corriqueira que pinga da torneira é como minha lágrima, amiga, salgada, Temperando meus lábios nesses dias sedentos, pelas lembranças e vazios momentos... sem você.

Vou-me para Pasárgada, recado para o Manoel? 
Levarei vinho e resma para grafarmos na mesma: poesia inebriada.

Ótimo final de semana

Hoje, Mark Zuckerberg divulgou um vídeo do Aquila, uma aeronave não-pilotada que fará parte do projeto Internet.org...
Posted by Revista Galileu on Sexta, 31 de julho de 2015


Tragam vozes e resmas, tragam versos e temas,
Porque meu amor pela praia passeia.
Na orelha uma açucena, emoção é plena
O coração tá sereno e o olhar tá sereia.
Delineei o passado no caso mais que perdido.
Etiquetei os bandidos ao som de música clássica.
Quero o encanto da plenitude, 
ir e vir com você ao meu lado, 
ofertar sem querer nada em troca 
e um lugar para ser coroado. 
E nesse imaginário reinado, 
recito versos aos anjos caídos 
e os desvalidos que antes afastados 
retornam céleres ao colo divino. 

André Anlub

Balé dos estorninhos

Este exercício da ioga é perfeito para você que passa o dia inteiro sentado: OBS: ative as legendas em português!



Balé dos estorninhos      
(André Anlub - 14/10/13)

Vá falar aos quatro cantos
Desse enorme mundo vadio,
Fale logo, vá!

Fale aos ouvidos trancafiados,
Cimentados e mal acostumados.
Grite com todo o pulmão,
Todas as forças,
Até se esvair o ar.

E aquela velha inocência descabida? 
Deixe-a ir:
Já estava sufocada com sua maturidade,
Com seu desenvolvimento e sucesso,
Com o balé dos estorninhos.

Os passos largos, de gigantes dinossauros, são seus;
As impurezas das palavras
Impensáveis nunca existiram;
O seu barco naufragado é passado,
Ou pode até ter sido um sonho;
Ria, pois com o mar é casada
E vive à vontade com os golfinhos.

E agora rebobinou sua idade ao azul bem vasto,
Fixado no fundo da sua íris.
Poderá observar os loucos abutres
Que voam por cima de um extenso deserto
Deixando a sombra de rastro,
Com a sede e a fome,
Que os escoltam de perto.

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.