1 de julho de 2015

metafórica escuridão


O canal Arte 1, em parceria com a Associação Casa Azul, organizadora da Flip, apresenta uma série de vídeos com artistas...
Posted by Arte 1 on Quarta, 1 de julho de 2015


Essa metafórica escuridão
Saiu do incoerente ostracismo,
Viu a luz do dia e subiu
Até a nuvem mais supina;
Fez vigília
Até que do nada resolveu
Tornar-se arco-íris.

Os tais anos ainda não vividos
(André Anlub - 21/4/14)

Faça com seus brinquedos de montar
Aquele casarão da sua imaginação.

Coloque janelas aos montes,
Para nos dias escuros a luz chegar farta
E em dias frios o sol entrar com afinco.

Coloque enfeites nas paredes
E para consumir o tempo
Coloque quadros dos mais confusos.

Vieram nuvens gordas e ondas gigantes
Trazendo o receio e uma água mais fria.
Vieram estranhos trazendo bebidas
E com o sol escaldante
Acenderam a euforia.

Não os tema!
São apenas estranhos de boas intenções.
Alguns são pescadores de sereias
Que fazem vigília no cais;
E no caos do silencio das redondezas
Somente o choro baixinho
Dos inconformados.

Assim forma-se a tal “bola de neve”,
Já que o tempo é guerreiro
E alimenta o imaginário.

Assim se leva no jeito de jeito,
O que se faz de gosto
Na grama ainda mais verde.

Foi-se o corpo à mercê de mil ventos
Em asas longas de longas sombras
E penas douradas de puro ouro.

Passou ao lado do falcão peregrino,
Deixando seu som,
Sua beleza e pudor.

Acabou com a lamúria da vizinhança,
Transformando todos em agitados meninos.

Dorme agora...
O casarão iluminado pela luz da lua
Que entra pela janela da vida.

Sonha agora...
Mergulhando no silêncio da madrugada,
Alimentando-se da saudade cultivada
E também dos anos ainda não vividos.

Estou muito compenetrado
Nas minhas distrações,
A tal modo que me flagrei
Dançando sem música 

E assim segui até o final do disco.



Vênus e Júpiter hoje 1/7/15 às 19:10 - Foto: Anlub - #venusejupiter

A cada passo um ar mais puro

pete sperling at middles                  [tim bonython]
Posted by Pod's Pics on Terça, 30 de junho de 2015


A cada passo um ar mais puro
(André Anlub - 1/6/13)

Ela voltou, trouxe algumas flores silvestres,
Vamos agora, juntos, pela nossa rua do apego.
A calçada é larga e o sol que fulge sempre,
Há cães que não ladram e gatos nos telhados.
De longe, bem ao longe, alguém clama companhia.
Lá, onde habita o delírio, tudo existe...
E ainda insistem até mesmo em chamar de “amores”
As variedades de corações em combustão.
Mesmo com a enorme falta de enzimas e excesso de buzinas,
Reinam os notórios e imortais motores...
Nem mesmo as dores conseguem atenção.
É lá, toda a inquietude e desassossego,
Estão vendo mal de perto como funciona o medo,
E estão cansados, mostram-se exaustos.
Mas nossa estrada é larga, como já foi dito,
Há espaço e apreço para tudo e todos,
As intolerâncias não crescem no infinito,
Quaisquer que sejam e venham à tona.

manhã de 1 de julho de 2015



Variações do (e dando no) mesmo: espelho para o comodismo
(manhã de 1 de julho de 2015)

Continuando falando em flexibilidade antes de entrar no meu humilde novo voo: não se deve confundir a flexibilidade no comportamento em conjunto com a mesma no tratar pessoal (não descartando que possam coexistir); o flexível tem uma enorme capacidade de adaptação ao mudar de relacionamento, moradia, região, cidade ou país. Ele é nômade por excelência e cria sua raiz renascendo novamente em/na/uma nova árvore. Essa mangueira (pessoal: adoro manga e mangueira) dará frutos e as sementes serão bem guardadas a sete chaves para (caso seja necessário) o replantio em uma nova terra. Por outro lado o inflexível, de um modo geral, é pessimista, corriqueiro, cético, rotineiro e comodista. O comodismo parece ser um paradoxo, mas explico: o inflexível comodista é aquele que estaciona onde se sentir protegido, mais à vontade, em sua zona de conforto; tem medo de mudanças e terrenos desconhecidos, geralmente são encarcerados aos lugares onde foram criados e cria um vínculo extremado, às vezes doentio, com hábitos e amizades antigas, sendo também dependente sentimental da família e de pequenos e grandes bens de consumo. E por falar em família (mudando de pau para cavaco): vivemos uma grande e cheirosa utopia da família perfeita, e essa fantasia tem levado muita gente ao caos, às preocupações supérfluas, insônias e situações de atos extremistas. Alguns pais criam seus filhos em uma bolha de mimos, presentes, excessos, medos, preconceitos e fobias. Essa história da construção da família perfeita não perdura, pois simplesmente não existe. É uma arquitetura retrógrada, que já não dava certo antes, de construção frágil, falida, que já nasce nos escombros, pois a mesma é permeada de sonhos errados, da contramão da mídia, das capas de revistas e dos filmes de final feliz. Essa edificação se ergue erroneamente, pois – mesmo que muitos não saibam – apoia-se em três pilares: na cruel aversão, em moldes arcaicos inexistentes e na sociedade excludente. 

André Anlub

Dueto da tarde (CXCII)

#TransandoComLaerte agora na TV! Laerte conversa com o crítico Jean-Claude Bernardet e aborda temas como o...
Posted by Canal Brasil on Quarta, 1 de julho de 2015


Dueto da tarde (CXCII)

Não foi uma vez nem duas. Nem só uma vez dentro de cada vez
Foi a timidez vadia, ousada, que nada contra a corrente, nadando ao nada.
Do alto do muito embaixo as palavras tinham discursos bastante elevados.
Faziam caretas e se organizavam para formar ideias, onomatopeias singulares.
Significados e significandos de significativa insignificância dançavam conforme a dança do ritmo qualquer.
Astronautas do espaço das mentes pensantes; passantes céleres das mentes sedentárias.
Não foi duas nem três vezes. Nem tampouco se gastou a ponto de não estar sempre ali.
Em tom de fá, lá todos os focos dispostos nos fatos em si. O sol ilumina as palavras que surgiam e ungiam nos faltantes: dó, ré, mi...
Alguma coisa mais lúcida desponta com o sol. Mas o sol desponta atrás de nuvens cinzentas e elas querem apenas chover.
Deixa eu ver se entendi: não foi uma vez nem duas nem três; vocês dessa vez querem é me confundir.
Alguma coisa mais lúcida quer ver se entendeu. As nuvens cinzentas falam apenas de chuva e nada mais.
O sol sempre contundente quase perde um dente ao lutar boxe com as estelares palavras.
Nas suas anotações, que os ventos carregam para os confins do esquecimento, podiam-se ver: uma vez, duas, três... 
Cartas nada castas com entrelinhas secretas de amor: poemas ecléticos e escritos libidinosos, prosas categóricas e sonetos diversos, tudo endereçado ao além... tudo muito claro, se não fosse tudo muito confuso.

Rogério Camargo e André Anlub
(1/7/15)
Se houve coisa que aprendi na vida foi esta: o único responsável pelas minhas reações sou eu mesmo, mais ninguém. Por pior que seja o comportamento de uma pessoa, quem produz a reação a ele sou eu, não ela. Entender isso com a seriedade que a constatação merece leva a duas revoluções. Primeiro que a gente para de exigir que os outros deixem de ser o que são apenas para atender a nossas conveniências. Segundo que, com um pouco de atenção, interesse e coragem, aproveita-se esta inversão de foco em benefício do conhecimento de nós mesmos. Se alguém me incomoda, antes de querer arrancar-lhe a cabeça e achar que isso está muito certo, volto a minhas forças para algo muito mais útil e nobre: entender por que estou me incomodando. Aquela afirmação sartreana tão difundida – o inferno são os outros – é um artifício muito cômodo e, ao mesmo tempo, atrapalhante. Porque se o inferno são os outros, estou justificado: não me sinto bem por causa deles, não sou feliz por causa deles, tudo dá errado por causa deles. Se alguém parasse no meio da rua a gritar para os passantes: “Deixem de ser este inferno, que eu quero viver bem!” todos iríamos achar que ali vai um desequilibrado. Mas não é exatamente isso o que fazemos quando cobramos deste ou daquele que deixe de ser assim ou assado porque isso nos faz mal? É. Podemos dar o nome elegante que quisermos para esta cobrança, não vai mudar nada. Ela não vai deixar de ser jamais o grito de uma interpretação errada do mundo e das coisas do mundo.

Rogério Camargo  

madrugada de 1 de julho de 2015



Erros ou acertos: aceitos ou não, é sempre bom se conhecer.
(madrugada de 1 de julho de 2015)

Sou a favor das lutas, da pessoa defender o que achar correto.  Sou a favor da justiça, e por isso não desqualifico, desconsidero nem deslegitimo quaisquer tipos de causa (nem tenho esse direito). Em primeiro lugar o que for justo, merecido. Tento o máximo possível me colocar no lugar da pessoa e da sua luta; ouço, analiso, leio sobre tal, procuro verdades, meias-verdades e mentiras e tento direcionar o meu foco com os olhos do outro. Sou extremamente flexível, por isso tenho uma capacidade ampla de ficar, mesmo que metaforicamente, no lugar da pessoa (na grande maioria das vezes funciona). Às vezes mergulho a tal ponto que me transformo nela. Mas isso é algo que considero particular, não afeta meu ponto de vista, e assumo que possa ser sintético – indução do meu subconsciente – a mente pregando-me uma peça. Por essa flexibilidade, por ser vara de bambu, também há o lado aceitavelmente ruim (a meu ver). Mas vamos analisar o ser imutável: quando somos irredutíveis em nossas vidas, não aceitamos quaisquer imposições e situações, tornamo-nos uma madeira dura. Mas nos enganamos ao pensar que essa lenha é inquebrável – pelo contrário –, ela se quebra e se emenda sempre. O inflexível compra brigas (literalmente) e vai até o final, ganhando ou perdendo; não aceita conselhos alheios – ou até aceita, mas dificilmente segue. Ele torna a vida um oito ou oitenta, quer os pingos nos Is, ou até mesmo a falta dos pingos e dos Is... Caso seja isso que queira. Em suma: o sujeito se fragmenta e se integra com mais facilidade, então se criam vidas paralelas, caminhos, atalhos; a pessoa tem um pequeno atrito com outrem hoje, ela esquece ou perdoa ou simplesmente passa ou apaga – amanhã nem sequer lembra direito do que aconteceu, a assim segue sua vida – como uma infinita luta de boxe – levando e dando bordoadas.  Quando o sujeito é flexível dificilmente haverá a capacidade de se desconstruir uma imagem negativa ou positiva (mas é possível). O flexível jamais esquece quando for uma mágoa grande que lhe foi sofrida, e jamais se esquecerá de onde/como/porque a máscara do outro caiu. Um adendo: o flexível geralmente leva a situação com aceitação; não perdoa ou esquece, apenas analisa a situação de maneira reflexiva, fria, prosaica e cuidadosa; um misto de um quase psicoticamente com quase empaticamente (por isso há o pequeno conflito)... Ele entende que hoje o sujeito errou, desconsidera a conjuntura, pois sabe que inúmeras influências externas podem estar afetando o estado, as conclusões e interferindo em suas ações, e tem plena convicção que amanhã possa ser ele próprio a cometer um erro. Mas dificilmente cometerá esse erro que foi presenciado.

André Anlub

Todo amor


Todo amor          
(André Anlub - 1/3/15)

É redundante, mas esse atroz falante vai se alongar:
Já não bastavam os anos vividos? 
- não!

Quero mais do nosso rio – me beije e me abrace,
Beije-nos e nos abrace;
Aproveito o gancho e abuso da deixa, 
E do remelexo não me queixo:
Quero mais do Brasil, já é de praxe,
Quero um um, um dez, um cem 
– quero um mil e nada mais, nada mau.
E num pisco eu pesco o Carioquês
E canto o karaokê – já vai dar peixe:
“Rio 40 graus”.

Ver de verde e o azul de mar 
E o amar de amarelo e o branco da paz:
E o que apraz? 
– nas praças ver crianças sorrindo;
E o que é estrela? 
– o sol raia na beleza de uma praia (Arpoador);
E o que se almeja? 
– ver comida nas mesas – e à beça, e abusa.
Cristo – nosso senhor – redentor.

É redundante, mas não cansa:
Quero a paz indo à praia de biquíni fio dental;
Assim eu rio, é o rio, assim nós rimos,                                
Reinamos e rimamos:
É amor, é todo amor.

30 de junho de 2015

Hoje tem manga

MONSTER SWELLYou're about to see the moment a professional surfer wiped out and broke his leg on one of the biggest waves ever ridden in WA.Justin Holland travelled to Gracetown for the weekend's monster swell, now he's recovering in hospital. Vision thanks to www.mysurf.tv.
Posted by 9 News Perth on Segunda, 29 de junho de 2015


Não é somente um homem que existe, pois acorda todos os dias com um fantasma gigante para enfrentar e vencer, jamais deixando que o desmotivem, que tentem minimizar suas conquistas; chega ao final do dia com o dever diário cumprido e a sensação de verdadeiramente estar vivo.

O mar me ganha assim: de jeito, de repente, de encanto; e mesmo eu envelhecendo e aos poucos ficando mais longe, o amor, o respeito só aumentam. 
É o mesmo que acontece em relação à vida.
O lado bom da vida é fazer o que gosta! Não pingar colírio em olhos alheios; viver pra ser invejado é tiro no pé... É egoísmo com a própria alegria, é fazer com a falsidade parceria, é ser Zé ruela, Zé Mané.

Papo reto: viver não é o bastante, queremos por perto os afetos: (sexo, chocolate, diamante)... mesmo que por um instante, só para querermos de novo.

Hoje tem manga; pés descalços para encarar a subida... alegria do doce na boca, o melado no rosto e a brusca sensação de ser moleque; hoje tem manga, ontem teve manga e amanhã é mistério.

Ótimo final de tarde



Acabei de deixar qualquer militância que envolva a política; estou tirando meu time de campo, jogando a toalha, batendo no chão! Gullar tinha absoluta razão: “Não quero ter razão, quero ser feliz”.

Politicagem 2010 (do livro “Poeteideser”)
(Música originalmente escrita em 2004)

Se liga que vou te contar agora
Como acontece essa triste história:
O lado mais pobre um trabalho árduo
E o outro lado representa a escória.

Uns morrem de fome numa fila,
Outros compram porcelana;
Uns se perdem da família,
Outros brigam por herança.

Viver com dividas não é vantagem
Você é quem paga essa politicagem.

É vereador, deputado, senador ou presidente.
E o povo está doente – está sem dente – está demente.

Politicagem os babacas e as bobagens.
Cara de pau, ipê, jacarandá...
Até onde essa zona vai parar.

Pra tudo ele tem resposta
Sempre uma proposta
Sem jeito, indecorosa.

Sobe em um palanque:
- um terno, uma gravata,
Com um sorriso
Preparando a mamata.

Estende as mãos
Estende os braços
Desfaz-se em pedaços
Tudo vai resolver.

O mundo ficar quadrado
O inferno, congelado
É só ele prometer.

Já sabem de quem eu falo?
Mas é melhor, eu me calo
Se não, vão me prender.

Vou indo sem rumo sem graça
Andando por toda praça
Até desaparecer.

Viver com dividas não é vantagem
Você é quem paga essa politicagem.

É vereador, deputado, senador ou presidente.
E o povo está doente – está sem dente – está demente.

Politicagem os babacas e as bobagens.
Cara de pau, ipê, jacarandá.
Até onde essa zona vai parar.

Num pais que reina a violência,
O governo uma indecência;
Discursos sem coerência
Sem jeito nem vontade de mudar.

Vai chegando à época
Aparece a solução
Para fome, os buracos, o transito...
É eleição!

- Aumento de salário, 
- Acabar com as filas
- Escolas para as crianças...
É ilusão para as famílias.

Invadem os rádios, os postes e a tv,
Depois o sujo (o porco) é você.

Enganam o povo, falam mentira,
Estão loucos pra mudar lá pra Brasília.

Mas essa história não termina aqui,
Sem um emprego virando faquir.
Faça uma greve, vá para as ruas,
Saia da lama...
A escolha é sua.

E assim levamos a vida,
Abrindo e fechando a ferida,
Lutando pra isso acabar...

Durmo assustado também,
Rezando esperando alguém,
Pra tudo melhorar, amém. 

Seu chão

O futuro do Brasil é CONTRA a ReduçãoHoje, 30 de Junho, vai acontecer a votação da proposta que reduz a maioridade penal para 16 anos no Brasil. E tem uma galera lá no Congresso lutando pelo o futuro da nação, frente a frente com os parlamentares para dizer a eles que o caminho é outro: educação, cultura, esporte, oportunidades e direitos para a juventude. Essa galera tá acampada no Congresso, lutando através de atos, intervenções, shows, entrevistas com parlamentares e movimentos, com transmissão ao vivo 24h. Link da transmissão: www.postv.orgVídeo: Amanhecer Contra a Redução-----------------------------------------------Se você não pode ir até lá, pode ajudar conversando com seus amigos e familiares, apresentando argumentos - e a página do Amanhecer está cheio deles - que deixam mais do que claro que a Redução não vai resolver o problema da violência no nosso país, assim como não revolveu em nenhum dos países que reduziram.#VouBarrarARedução #VotoContra171 #ReduçãoNãoÉSolução
Posted by Warley Alves on Terça, 30 de junho de 2015


Não mais tema,
Pois ainda há tempo:
- Destampe o tempero e derrame-o de jeito no intento. 
Agora é a hora:
- Abra os braços, 
Lance os laços 
dos mais tenros e ternos abraços.

Seu chão
(André Anlub - 1/1/13)

Pele morena e queimada de sol
Salgada de mar – dourada de paixão.
Marquinhas brancas em lugares capciosos
Apetecem meu doce paladar.

Cabelo em ondas e o sorriso largo
Perder-me, me encontrar e desfrutar...
Desvendar é vago.

Vou com seus passos e na sua lida,
Vida de beijos e calenturas.
No seu mundo de flores e sonhos
Vejo inenarráveis loucuras.

(p) reparo seu banho,
Aqueço seu corpo,
(a) prendo seu prazer.

E, enfim, desbravo a região...
Sou anão, sou colosso
Errante – jovem – ancião...

Sou amor e pecador
Me perco – me acho
Capacho – seu norte
Sou seu chão.

manhã de 30 de junho de 2015


“Pesque e pague” – pesque um Deus e pague seus pecados conforme forem surgindo.
(manhã de 30 de junho de 2015)

Acho engraçado, quase alucinador, quando alguém diz que tem a cabeça feita; o cara está com sua ideologia formada, seus objetivos traçados, seus focos enfocados, e tudo isso – aquilo –, todo o resto é imutável. E se o sujeito se apaixonar, por exemplo? Quando digo paixão não é necessariamente por outra pessoa. Muitas vezes surge algo que o embriaga e torna sua vida com mais sentido. E se sua paixão “engasgar” nas suas projeções pré-estabelecidas para o seu presente e futuro? É... ai complica! Enfim, ele abrirá mão do amor, da felicidade, para se tornar um egoísta mesquinho, um chauvinista anacrônico; ou, na verdade, sempre foi e não quer mudança justamente para não se mostrar contraditório. É, como diriam os amigos mais velhos: é o fim da picada. Onde entram os deuses e demônios nessa jogada é simples: impõe-se um domínio, um princípio religioso qualquer, não pela indução da energia positiva na mente (meu caso), mas sim por uma necessidade social, pelo sistema que o cerca e pela vaidade de se mostrar uma pessoa de bem (muitas vezes nada faz (gratuitamente) para ninguém). Deuses e demônios habitam em nós mesmos; o homem os exterioriza pela necessidade inútil da transferência de culpa e a obrigação de se mostrar modesto usando o próprio mérito.

André Anlub

No final de tudo

DEPOIS QUE O CAOS ACONTECER, adianta fazer?Politica aje assim. Ciencia PREVINE!
Posted by Ione Zukauskas on Sábado, 13 de junho de 2015


Engatinho na escrita e na arte, feito criança sapeca, levada; vou de encontro ao bolo ou a bola, entro de sola; mergulho no sonho totalmente cego e sem ego, sem pretensão de ser nada.

Lá no final de tudo, onde o grito é mudo, quem sobrevive é o talento.

Deuses e demônios habitam em nós mesmos; o homem os exterioriza pela necessidade inútil da transferência de culpa e a obrigação de se mostrar modesto usando o próprio mérito. 

Um ser imbatível
(André Anlub - 14/10/13)

Avise-me quando tiver um tempo,
Caso eu não esteja, por favor, deixe recado.
Passo por maus bocados sem a menor notícia sua,
Vivo um grande tormento olhando os velhos retratos.
Para o meu conforto tenho seus poemas tatuados,
Às vezes os leio a esmo para desmanchar possível mácula; vejo uma fábula que outrora romance barato, erguer-se das cinzas, renascer do cálido aborto.
Agora vago tão-só, sem rumo, em nuas noites sem lua, em garrafas de gargalo torto - vivo com a vida nas mãos
cambaleando na esperança do zero multiplicado por doze e na dose dos passos brandos, gasto meu quinhão.
É, sou impostor vivente, fantasioso e sensível,
Mas é vantajoso passar o inverno nessa novela.
Pinto com aquarela a imagem de um deus no céu,
Escrevo no papel minha quimera de um ser imbatível.

29 de junho de 2015

Beltrano dos Santos



Beltrano dos Santos
(André Anlub - 18/5/14)

I
Ao final da tarde
As flores enfim se mostram
(mais dela) submissas, 
Num colorido real e pétalas
Como olhos famintos de belo.

Ela, dama, atravessa os jardins
Os passos tímidos e sutis,
Abrindo os lábios
E deixando brotar as próprias cobiças.

Um artista do amor sorri,
Aponta seus dedos magros, 
(outrora gordos e inebriados de nanquim):
- Ai, ai, ai, é o fim, ela não me notou...

Choram eu, ele, você e os jardins.
E o chá, um sopro para esfriar;
Vem aqui – foi lá.

A fumaça do tabaco profana a luz
Que atravessa a janela
Adentrando o quarto,
Trazendo a beleza que há
Aos olhos abertos
No limpar das remelas,
No sonhar – realizar e fazer jus.
II
Beltrano dos Santos é uma figura,
Já foi profeta,
Mas não se mostrou...
Só ele sabia;
Nas alquimias que os anos trouxeram
A derradeira ainda estaria porvir;

Mas ele não tem pressa,
O amor não tem pressa,
E o que só interessa
É o acreditar sem fim.


III
Pouco riso é muito siso,
Muito sexo é pouco nexo.

Sempre visa onde pisa
E nunca deixa o azar de eixo. 

Fez o louco de poesia,
Desfez o sóbrio na boemia;

E na mais-valia das prosas
E intentos,
Situou-se na graça
Da rosa dos ventos.

O Amor Grita Mais Alto



O Amor Grita Mais Alto

A emoção é tsunami nervoso, nosso coração vira um palco
Tudo se torna um tiro para o céu e a temperatura dá um salto... quem foi inocente virou réu

Ninguém nunca entendeu o amor, acho que nunca entenderá; união do bom, ruim, prazer e dor...
E mais no que nele há!

O aperto se eleva a um grau insuportável, a imagem fecha em um fade out; o corpo fica totalmente instável e a sensação é de morte inevitável

Mesmo assim é pura satisfação: sentimento ímpar, maravilhoso, absolvido, gratificante quando é recíproco...
E impiedoso quando não correspondido.

André Anlub

Para ponderar nesse final de tarde

E a moda agora – (atualizada)
(originalmente escrita por André Anlub em 2010)

A moda agora
Não é mais o crack
Nem ser bipolar
Ou ter Pitbull
Falar por falar.

Não é o tal lepo lepo
Ou no ombro um beijinho
Mascarado nas ruas
Gerson e seu jeitinho.

Ser um ser correto
Politicamente
Ou sexual metro
Fanático demente.

Não são as nádegas 
Cheias de celulite
Nem os silicones
Arrisque um palpite.

Não é mais dizer
“Imagina na Copa”
Drummond sem os óculos
No banco de Copa

Não é a crise conjugal
Ou uma lá na Espanha
Falar fino e ser macho
Ou mais um morde fronha.

Se comover com o tufão
Ou outra novela
Com furacão Sandy
Ou com Gabriela.

Defender animais
Virar um vegano
Criticar policiais
O mundo acaba esse ano.

Mas esse tal de Nióbio
Criou uma ação confusa
Ninguém sabe que existe
Pra que serve e quem usa.

Na atual conjuntura
Não posso esquecer
O mensalão
Pessoal do PT.

Mas na verdade
Existe muito mais
Não estou na idade
Pra dizer “tanto faz”.

Tem que aprender
A ler e ouvir
Pesquisar a verdade
Não ser conivente
O que a pátria parir
Sobra sempre pra gente.

Mas tudo isso se torna
Um gigante etecetera e tal
Pois todo o povo adora
Quando chega o Carnaval.

Cair não é problema! 
O problema é a obstinação em passar do chão.

GREGÓRIO DUVIVIERCara elite,sei que não é fácil ser você. Nasci de você, cresci com você, estudei com você, trabalho...
Posted by Caiubi Miranda on Segunda, 29 de junho de 2015

Toalhas novas

Brad Domke Surfing XXL Waves on a SkimboardThis guy skimboards better than you’ll ever surf.
Posted by Red Bull on Terça, 23 de junho de 2015


Toalhas novas
(André Anlub - 11/4/12)

A cada giro do globo é mais um passo do colosso:
Novo dia, novas imagens e palavras.
Podemos dar até o passo maior que a perna,
Desde que seja sempre para frente.
Na corda do varal há todos os tipos de panos:

- Dos bem quentes para o inverno extremo
- Chiques de seda e linho branco
- Calças velhas que vestem bem
- Calças novas que estamos nos adaptando.

Lavo e coloco para secar as toalhas velhas,
Ficam ao vento
Não balançam pelos furos do tempo
Chegando a hora de trocá-las, eu faço...
Por enquanto as traças se deliciam.

Dueto da tarde (CXCI)

Minions Mural ! Valew Minions e Universal Pictures Brasil pelo Convite !
Posted by Eduardo Kobra Kobra Kobra on Segunda, 29 de junho de 2015


Dueto da tarde (CXCI)

Olhos cor de mel, boca gosto de mel, personalidade um mel... Mas é abelha.
Abelhas não sabem que são abelhas. Ou têm certeza disso? Olhar o favo e ver.
O clima estava propício, os ouvidos todo ouvidos, os zunidos em zum, zum, zum...  tudo aberto e irrestrito para outras opiniões.
Que ela não ouviria. Se a flor da laranjeira falasse, talvez. Assim mesmo, num intervalo da faina.
Todos podiam saborear do mel, contemplar a colmeia e o belo flamboyant que servia de sustento a ela. A laranjeira ficou quieta, pois estava com ciúmes pela escolha das abelhas.
Não havia tempo para (nem interesse em) perceber ciúmes, ressentimentos, orgulhos, satisfações. Ela (elas) estava ali para trabalhar.
Vinte e quatro horas eram quase parcas para disposição das trabalhadoras. Às vezes paravam para um ligeiro lanche e, se fosse preciso, uma picada aqui ou acolá.
Abelha, abelha. Só uma centelha ou toda uma parelha de fornalhas vermelhas?
Fez-se então uma tarde incomum (ou nem tanto): abelhas em greve, laranjeira sem laranjas e flamboyant em preto e branco.
Nesse momento os filósofos começaram a discutir toda aquela coisa de mel e doçura, de doçura e mel. Mas esqueceram de chamar os poetas.
Versos de olhos, personalidades e bocas de mel, mesmo não sendo abelhas; versos de centelhas que saem da chama, branda e escorrem do coração, mesmo que o poeta não mais esteja amando.
Nem filosofando a mando de amadores, profissionais, populares ou eruditos. Nada importa nesta colmeia além da necessidade. E o mel é tudo.
As abelhas conformadas voltam a produzir o melado da sua labuta; a laranjeira oferece doces laranjas; o flamboyant se colore e adoça os olhos... Mas e os pensadores, deslumbradores e analíticos? 
O mel deles tem tarja preta. Mas há mercado para tudo, neste mundo que as abelhas desconhecem.

Rogério Camargo e André Anlub
(29/6/15)

Turbilhão do viver

Eu não entendi essa do Zeca Camargo, será que foi só eu que notei um baita preconceito contra os ídolos sertanejos e o Nosso @cristianoaraujo ??? Acho que ele tem viajar mais pelo Brasil, pra saber que por a aqui a história é outra, que nossa música sertaneja leva mais gente pros shows do que as mais populares festas do desse país , mais até do que o nosso esporte mais popular, o futebol...puta que pariu, nem sei mais o que dizer, esse povo tem que conhecer o que é ser caipira, e tem que nos respeitar. Pelo amor de DEUS. Sou fã do Zeca, mas essa eu não entendi mesmo.
Posted by Eduardo Costa on Domingo, 28 de junho de 2015


Os motores aos ouvidos em dores;
Os odores do carbono a calhar;
O cruzar de mil pernas;
As janelas com visão limitada;
E a empreitada de ser e estar.

Turbilhão do viver
(André Anlub - 24/2/14)

Tudo é paixão na terra de Alice,
E quer um palpite?
- a mesmice rasteja no chão.

Tal qual chão quente e infrutífero,
Faz a vida um sonífero
E forra de interrogação.

Que chapeleiro ou não
Tornar-se-ia importante
E levantaria num instante
O punho cerrado em ação?

É, é bem mais fácil o “aceite”,
Que sempre em quatro paredes,
Pendura quadros de enfeite
E convida pra comunhão.

Não, nem tudo é poema!
Seja lá qual for o terreno,
(branco, mulato ou moreno)
A vara enverga com o vento
E se quebra num turbilhão.

Na saliva da vida


Policiais Civis do Rio de Janeiro se posicionam contra a redução da maioridade penal, denunciam os interesses econômicos...
Posted by Jornalistas Livres on Segunda, 29 de junho de 2015


Na saliva da vida
(André Anlub - 4/4/13)

Sem rumo, faz do instinto sua bússola,
Anda com a cara e a coragem.
Não mata um leão por dia,
Mas encara a besta macabra.
É dono dos prós e contras,
Um pé na frente e outro atrás.
Constrói seus moinhos de vento
Ao som de um clássico do jazz.
A cada lua minguante,
Pinta um cômodo da casa
E rega o jardim das camélias...
Que vibram nas águas dançantes.
O cachorro deitado num canto
E o canto dos pássaros belos:
- O pica-pau e o trinca-ferro
- O bem-te-vi e um melro...
Dão mais vida ao montante.
O voo da tranquilidade
Num céu azul de espaço,
Abraço da vida em liberdade
É o beijo na sede no riacho.
Não mais submerso em vil fachada,
Brinda os versos da mãe natureza;
Em aquarelas muito além das janelas
Que atravessa seguindo as pegadas.
Agora não são mais quimeras,
Novas paixões o esperam...
Sem sonho, sem pouco, sem mera
Nas mil opções de chegadas.



Vou degustar outros ares,
Novos mantras e músicas,
Devorar os segredos,
E digerir o dom.

Vou esculpir o vão
E redesenhar velhos mares,
Fazer da vida um folguedo
Num real sonho bom.

Vejo o ser montanha russa,
Dando tapa na fuça da depressão.
Vejo a beleza em rubores de fúcsia,
Sendo cor ou sendo flor,
Sempre adoração.

André Anlub®

Poesias, textos e letras

Here are various angles from my impact at Table Mountain back in 2012. Fly Sight GPS says I was doing 120mph on impact.
Posted by Jeb Corliss on Domingo, 28 de junho de 2015


Poesias, textos e letras
(André Anlub - 3/4/09)

Sou muito mais do que queria nas palavras que escrevi na minha vida; extravasei a primazia com a ambição adquirida. Textos, cor e poesia... quero mais em meu viver; escrever – matéria prima, arco-íris – prazer. Satisfação mais que garantida, mantida e ativa pela inspiração; se a verve faltar nessa receita – nada aceita, fico sujeito à reprovação. Busca o puro âmago do amor e simplesmente tudo mais que der... Ganhei – ganha – ganhou fama deitou e quebrou a cama é a variável de um poema qualquer.

Utópico tempo

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Posted by Miss Arab USA on Terça, 9 de junho de 2015


Utópico tempo 
(André Anlub - 5/7/10)

Disseram-me para dar tempo ao tempo!
O mesmo passou...

Sóis e luas, estações, os anos,
Rugas, cabelos brancos.

Perdi alguns amigos,
Ganhei alguns zunidos.

Não soltei pião,
Nunca aprendi violão,
Jamais namorei de mãos dadas,
Tampouco chutei latas.

Perdi praias e cachoeiras,
Ganhei cataratas.

Dar tempo ao tempo?
Eu o fiz...
E ainda não fui feliz!

28 de junho de 2015

Raulzito [parte II]


O sábio e o tolo               
(André Anlub - 24/3/13)

O mais sábio homem também erra,
Erra ao tentar ensinar
Quem nunca quis aprender.

Os tolos morrem cedo!
Senão por fora
Morrem por dentro... ou ambos.

O mais sábio homem
Também ama.
E nesse amar,
Mergulha... e se entrega,
Confia e muitas vezes erra.

Os tolos desconfiam, nunca arriscam,
Nunca amam, por isso acabam não vivendo...
Morrem por dentro e por fora,
Acabam errando sem jamais terem sido sábios. 

Tempo de ser rio

Na madrugada desta segunda para terça, às 00h, o Arte do Artista vai receber Nani, um dos mais famosos chargistas do...
Posted by TV Brasil on Domingo, 28 de junho de 2015


Tempo de ser rio
(André Anlub - 15/4/12)

Quero conhecer novas pontes,
Percorrer novas curvas,
Deflorar novos caminhos,
Margens, desníveis, declives...

Traçar novos rumos, novos leitos,
Inundar de esperança os vilarejos.

Quero ser rico de fauna e flora,
Saciar a sede - oferecer o banho,
Sentir a sombra do natural,
Ser presente em aquarelas
(Espelho do céu)

Quero ser sempre limpo – cristalino,
Alimentar um novo sonho,
Ser potável, bem-vindo
Ser carregado na cabeça da carecida...

(...) e da carecida...

Limpar suas roupas – lavar seus pés – banhar seus filhos
Estar nos ninhos e no interior da amada.

---- x ----

Hipnotiza-me sem a mínima hesitação
E com a carcaça não tem perdão...
Me molda e muda – me desvenda e desnuda
Aperta tanto meu coração que em seu transmuta.

Raulzito

"Há 70 anos, nasceu o cantor e compositor Raul Seixas, considerado um dos pais do rock brasileiro e dono de sucessos como 'Gita', 'Metamorfose Ambulante' e 'Maluco Beleza'."



"Tem Estúdio F sobre o cantor!" http://culturabrasil.cmais.com.br/programas/estudio-f/arquivo/raul-seixas-2

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.