6 de dezembro de 2014

Dueto da tarde [parte IV]

O amor anônimo, lá tão longe mesmo tão perto,
Disperso pela busca eterna de uma perfeição etérea,
Chega porque chega, fica porque fica, expressão aérea
Da inspiração palpável e imagética que procura comunhão.

O amor com prenome, sempre tão perto mesmo tão longe,
Fulge aos gritos, mesmo que calado,
Cala gritando, os olhos em fogo, as mãos ventania, os pés furacão
Assim caminhando, sem foco ou mando, só caminhando...

Com nome ou sem nome, o amor perto longe, o amor longe perto
De certo é bem-vindo, é qualquer caminho, carne e espírito, tez e excitação;
Calado gritando, gritando calado, levando e levado, amado amando, amando amado
Na linha do horizonte, agora acordado, luz/sol despontando, despontado, desperto.

Rogério Camargo e André Anlub®
(5/12/14)


É hoje o lançamento da Antologia Emoções Poéticas II


Dueto da tarde [parte III]




A delicadeza tem amigos.
Os amigos da delicadeza são ecos de abrigos;
castelos sem muros.
De todos os escuros da incerteza,
Não há pior que o horror do breu do desamor.

Delicadamente, como lhe convêm,
ela e seus amigos ditam à realeza o que é fidúcia;
criam suas próprias metas e normas
(com muita astúcia).

Na incerteza não se cria abrigos.
É da certeza de si que ela se faz poética,
pois sendo menos cética: há premissa, poesia, preguiça e espaço-tempo...
Há ensejo, folguedo, pelúcia: fino brinquedo.
Há de tudo para haver de menos.

Os amigos sabem e a amiga dos amigos sabe:
Fatídico fim da futura avareza.

Rogério Camargo e André Anlub
(3/12/14)

5 de dezembro de 2014

Para ponderação...

Cena foi filmada por militares, na Pampulha, em BH.
O homem está a bordo do engradado acoplado ao que parece ser um motor de mini-buggy
e controla a direção com um pequeno volante. Os pés ficam apoiados em um suporte e os freios são as solas do chinelo.
Os militares se aproximam do "veículo" e se divertem com a situação inusitada. "Tenta parear com ele, cuidado com o rapaz". "Tem cerveja aí?". O "motorista" diz que chega a 60 km/h e buzina. Os policiais caem na risada ao ver o que funciona como volante.
O engradado, entretanto, não consegue transportar cerveja, já que o funcionamento do motor esquentaria a bebida. A cena foi gravada pelos policiais.

Lina Bo Bardi

Hoje é o centenário de Lina Bo Bardi.

Arquiteta, designer, cenógrafa e editora, Achillina Bo Bardi foi responsável pelo projeto arquitetônico que transformou o antigo prédio de uma fábrica de tambores no centro de convivência Sesc Pompeia, e projetou, entre outras obras, as instalações do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP).


São Paulo – SP
(André Anlub - 24/1/13)

De tudo que leio
Que vejo e escuto
Nada e nem tudo
Pode descrever-te.

Sampa é só flerte
É paixão e poesia
Cultura, boemia
Endereço e adereço.

Sampa de apreço
Será que te mereço?

Pois me perco em teu ritmo
Teus ecos, teus signos
Nas noites em delírios.

Sampa da arte
Moderna e eterna
Museus e histórias.

Cidade mutante
Bravos bandeirantes
Lar dos retirantes
Alçada na glória.

Das gírias 
(releitura de uma música/rabisco de minha autoria)

Qualé, uai, Já é...
Vou sair com a nega cumpadi... Axé, vixe, mané

Sempre fui na vida um cabra da peste
Sou carioca meu... Lá do Nordeste.
Já morei em São Paulo, Paraná e Salvador
E também já rezei aos pés do Redentor.

Sempre desenrolo, meu brother, com a guria
Eu sou assim, orra meu, na night ou de dia
Jogo um caô... Pra ver se cola
Se for preciso busco na porta da escola.

Lavei a égua meu irmão... Vou descolar a gata
Pode ser branca, japinha, loira ou mulata
Uma coroa enxuta ou cabritinha nova
O que importa é quem meu coração aprova.

Qualé, uai, Já é...
Vou sair com a nega cumpadi... Axé, vixe, mané

André Anlub (2003/2012)

Dueto da tarde [Parte II]

E lá vem a nostalgia, dessa vez de dia e vestida de vermelho.
O que carrega da noite (des)esperada tenta sufocar.

Eis o brio a brilhar, desconcertante, e a meiga despedida,
Ainda tímida como sempre foi, ainda temerosa como sempre é,
Busca no nascente sol o girassol que a induz outra vez à vida.

Se o que ela sabe serve ainda um pouco,
Se com sua verve a água derrama do poço
O que restou de lágrimas e o vermelho não esconde,
As alamedas do ontem reinventam a saúde, a juventude, o dia de hoje.

André Anlub e Rogério Camargo
(3/12/14)

Sobre Sexualidade e Corrupção

Por Bianca Velloso e Valdir Portásio

Dia desses um colega compartilhou no facebook a seguinte frase:

"Passeata do Orgulho Gay: 1 milhão de pessoas
Passeata contra a corrupção: 2.500 pessoas
Tem mais gente lutando pelo direito de dar o rabo que pelo direito de não ser enrabado"

Apesar da internet ser um meio de comunicação democrático, certas opiniões causam indignação e revolta. Como é possível alguém compartilhar tamanha demonstração de falta de respeito e ignorância?.

A linguagem da frase é infame é horrível, completamente desrespeitosa e repleta de preconceito. Preconceito e desrespeito com os “amigos” do Facebook que foram obrigados a receber e ler tamanha grosseria.

Certamente o autor não parou para pensar no absurdo que escrevia. Ou possivelmente pensou. E concorda e acha que sexualidade é indicativo de caráter e honestidade. Numa pesquisa rápida na internet é possível saber um pouco da história da parada do orgulho gay: o movimento começou nos Estados Unidos, em 1969, como protesto à violência com que a polícia tratava frequentadores de bares e boates gays. Lá a primeira "Parada Gay" reuniu cerca de 2.000 pessoas. Aqui no Brasil a primeira Parada Gay aconteceu em 1997, também com cerca de 2.000 participantes protestando contra a violência sofrida pelos homossexuais. É um movimento organizado e legítimo, porque clama pela vida, pelo respeito, pela igualdade e pelo direito de amar.

Caro “amigo” do Facebook, assim começou uma resposta à manifestações de exclusão e intolerância mais violentas do mundo. Foi pastoreando uma sociedade fincada no senso comum sem poder de crítica que aquele austríaco de nome Adolf, realizou o maior genocídio que a história da humanidade conheceu. É preciso dizer do que estamos falando?

Já a passeata contra a corrupção, ao contrário, travestida de "boa moça", usando palavras como "ética" e "honestidade", não passa de um movimento político cujo objetivo é enfraquecer o poder da atual presidente do Brasil, que foi eleita legitimamente e trabalha com políticas menos excludentes. Liderado por grandes organizações reacionárias e moralistas (como a maçonaria e a Opus Dei) cujos membros não são exatamente exemplos de ética e honestidade, está longe de ser um movimento espontâneo. As manifestações anti-corrupção não saem da vontade indignada da sociedade mas de movimento bem orquestrado de uma direita raivosa e ansiosa para tirar do poder alguém que vem mudando a relação entre trabalho e capital.

Essa direita não aceita a mobilidade social, muito bem explicada e propugnada pelo capitalismo. Vive ainda com olhar feudal, quer mesmo uma sociedade de castas, imóvel. Esse movimento tenta desqualificar um governo voltado para as classes pobres. Claro, um governo cheio de problemas. Um governo ainda envolto pela medusa criada e alimentada desde tempos de antanho. Desde tempos em que a ditadura baixava as regras e governava para poucos, prendia e arrebentava.

Antes de sair gritando contra a corrupção é preciso mudar atitudes e gestos cotidianos: respeitar filas e leis de trânsito, jogar lixo na lixeira, aceitar as diferenças existentes entre os nossos iguais e não se omitir quando presenciar algum espertinho querendo levar vantagem em cima dos outros. Enfim, é isso: RESPEITO, nada mais! RESPEITO pelo bem público, pela natureza, pela vida, pelos seres humanos e pelo AMOR em toda sua diversidade. Não adianta dizer que respeita a diversidade e sair compartilhando piadinhas preconceituosas. Corrupção e preconceito são assuntos complicados que devem ser tratados com seriedade, não como estratégias na disputa pelo poder!


Para concluir, fica uma citação do psicanalista Contardo Caligaris sobre o incômodo que a homossexualidade provoca: “Vários psicanalistas e psicólogos já formularam sobre isso. Existe quase uma regra que quase nunca se desmente na prática. Quando as minhas reações são excessivas, deslocadas e difíceis de serem justificadas é porque emanam de um conflito interno. Por que afinal me incomodaria meu vizinho ser homossexual e beijar outro homem na boca? De forma simples, o que acontece é: “Estou com dificuldades de conter a minha própria homossexualidade, então acho mais fácil tentar reprimir a homossexualidade dos outros, ou seja, condená-la, persegui-la e reprimi-la, se possível até fisicamente porque isso me ajuda a conter a minha” 

Bianca Velloso e Valdir Portásio

4 de dezembro de 2014

Dueto da tarde [Parte I]

Já fazia algum tempo que o Sabiá mudou de melodia,
A vida sempre a mesma já não era a mesma
Pela sinfonia em transe da quaresma – pela flauta frenética do Baco na folia.

Sabiá, mais sabedor de si mesmo agora, com a garganta que canta,
O voo arrebatador em aberto, extrapolando as janelas, para o além das molduras.

Com ele vai junto o sonho de quem acompanha,
Vai junto à paz que grita tamanha,
Defesa de tese sem fazer campanha.

A luz brilha no alto, vem num salto e traz um som das alturas,
Som que o Sabiá sabia desde antes de mudar a melodia.

Rogério Camargo e André Anlub® 
(4/12/14)

3 de dezembro de 2014

Para refletir...

O vídeo é belíssimo, meus aplausos... mas sou a favor da pena de morte.
(La vidéo est belle, mes applaudissements ... mais je suis en faveur de la peine de mort.)



Contos & Crônicas & Poesia

Orelha do Livro: Contos & Crônicas & Poesia, volume 2 - Poemas à Flor da Pele


2 de dezembro de 2014

Ponderação vespertina.

Matéria original do Coletivo Mariachi
página Facebook: https://www.facebook.com/coletivomariachi

"É PROIBIDO VADIAR PELO SHOPPING SEM MOTIVO ESPECÍFICO PARA ESTAR PRESENTE
Esta é uma das regras prevista no "código de conduta para clientes" do shopping nova américa, em Del Castilho, Zona Norte do Rio de Janeiro. As pessoas classificadas como 'vadias', podem ser intimadas a se retirar do estabelecimento. Caso recusem-se a sair, podem ser detidas e processadas por invasão[1].
É fácil fazer, aqui, um paralelo com as manchetes policiais do início do século XX. Nesta época grandes sambistas, como João da Baiana, eram regularmente presos por "porte de pandeiro". Não muito diferentemente de hoje, como relatou outro sambista Donga, ao jornalista Sérgio Cabral (pai do ex governador do Rio de Janeiro) - infelizmente o filho é isso aí que temos - registrado em um DVD comemorativo dos 40 anos de carreira de Beth Carvalho, toda vez que um homem, geralmente negro, era detido pela polícia por vadiagem uma das primeiras providências tomadas era verificar se o homem possuía calos nas pontas dos dedos. Em caso afirmativo, concluía-se que o preso tocava violão. Segundo Donga, "era pior do que ser comunista"[2].
É revoltante perceber que um século se passou e os mesmos preconceitos continuam arraigados na sociedade. Como diz uma música do Titãs, "homem primata, capitalismo selvagem": nosso egoísmo, será nossa ruína."


Quando o nada é tudo




Quando o nada é tudo
(André Anlub - 12/1/11)

Sonhei com nós dois
Poderia ter sido triste, mas lá estava você!
Acordei! Lágrimas e olhos vermelhos,
Disfarcei, bebi café e passei o dia lembrando...

Foi assim:

Meu contorno no chão feito em giz branco,
De pé, ao lado, o seu olhar não era de tristeza.
Um pássaro paliteiro bem perto... (no dente do jacaré)
Incêndio sobe o bosque e uma enxurrada desce a colina.

Pássaros em voo baixo migravam para o sul,
Aviões em guerra estavam em formação de ataque.
De repente eu seguia a passos lentos, chutando pedras e pisando em poças;
Assobiava uma canção dos Stones, que por sinal dormi e esqueci tocando na vitrola.

Penso que não sabia onde estavam minhas dores,
Agora, acordado, ouço rumores sobre decapitações, preconceitos e fascismos,
Mas o fato é que cismo que são apenas boatos.

É assado:

Quero lhe falar um segredo em voz alta...
(toco sua campainha)
E nada!

Esse nada que é nada mais do que o mesmo nada, Nas madrugadas.

Por que lhe sigo?
Por que penso em você?

Chego a ver sua sombra
Projetada em todos os cantos pelo luar,
Seu cheiro impregnou na minha pele
De tal forma que eu não quero lhe perder...

Seria mutilação!

Acho que não deveria ter me ofertado tanto
E acho, contudo, que não quero mais amar.

Acalmando a Alma XI

1 de dezembro de 2014

Manjando o Kilimanjaro




Manjando o Kilimanjaro
(André Anlub - 27/4/14)

Tanto tempo contemplando a inventiva montanha:
Mais tarde, quem sabe, a alma fale e olhe com olhar sedento;
Quem sabe exprime, em música e rima, a saudade e o lamento.
Mais tarde, quem sabe, tal angústia suave e em silêncio,
Desça sem freio e molhe o meu cúmplice de pano...
(meu travesseiro)

Submerso nas ilusões das palavras de tintas e nos fios de seda,
Procedo com medo, arredio, e coração cheio de ar, de vento, de ventania...
(porém, vazio).

Ficou tarde e agora troca-se o chá verde de menta
Por um copo cheio de camomila;
(quem sabe uma taça de vinho).

As torradas com mel e gergelim,
As estrelas da noite ou de um céu, enfim,
Quase tudo de quase todos,
Sumiram com a escuridão da saliva seca da saudade...

No céu da boca.
Foi-se a montanha, é o fim...
(eu e o horizonte, sós).

Aquela semana proveitosa a todos

 

E agora deixo a sorte
Ir tomando posse, assim, aos poucos.
Vejo a felicidade surgindo sublime,
Como eu sonho que deveria ser... 
Destinada a todos. 

A epopeia de Denise (caixa de Pandora)
(5/5/10)

Como se começa uma história?
Algo que pode ter acontecido...
E se a mesma não existe na memória,
Posto que seja um fictício ocorrido:

Denise caminha em uma praia
E mesmo que o sol não raia
Sua alegria insiste.

Depara-se com uma caixa,
Um baú velho e pequeno...
O abre, deixando escapar um veneno.

A caixa...

Dentro havia um sonho,
Que a remeteu a outros lugares,
Voava por entre vales,
Sentia na face leve brisa gélida.

Despiu-se de todos os seus disfarces,
Reviu todos que já se foram,
(todos que por ela eram amados e ela por eles).

Viu a morte que passou tão rápida e inexpressiva
Que na verdade poderia se tratar de uma nuvem negra...

(nuvem pequena e inútil)

(...) Essa nuvem que não faz chuva,
Mas dependendo do ponto de vista,
Pode fazer sombra e tirar o reinado do sol.

Ela voou sobre a ilha de páscoa
E sorriu para seus mistérios.
Atravessou alguns deltas de rios,
Do Parnaíba ao Nilo.

Ao anoitecer viu paris,
Sentiu seus perfumes.
Por um momento os odores a levaram a campos,
Como se ela estivesse presa numa redoma de vidro...

Foi testemunha do nascimento
De uma pequena aldeia:
África.

Os lugares voltavam no tempo,
Homens pré-históricos surgiam em grupos,
Perseguiam mamutes,
Comiam com as mãos...

(descobriram o fogo, a violência e a pretensão).

Ninguém podia vê-la, sequer ouvi-la,
E tantas coisas para dizer, ensinar e aprender.

E assim, de repente, tudo foi simplificado a um só casal de humanos,
Voltando em segundos ao atual e normal.

Pode ver tanta coisa e estar em tantos lugares,
Mas ao retornar desse sonho tão real,
A realidade maior a esperava...

Ela não pode encontrar quem seria prioritário:

Quem responderia suas recentes
E antigas perguntas?
Quem a acolheria
E daria afagos e força?

Quem a conhecia como ninguém...

Ninguém mais que, talvez...
Talvez, ela mesma.

André Anlub

30 de novembro de 2014

Velho reinado do jovem Rei


Velho reinado do jovem Rei

O sorriso para as aves que chegam do infinito;
Novo abrigo para os que preferem vir pelo mar.
Osso para o cachorro ficar, brincar e esconder,
Caneta para escrever, vitimar e tirar cera do ouvido.

A nuvem escura chegou – nuvem prometida;
Traz chuva, traz vida, regando sedentos.
Cá estamos em casa nos embriagando de música;
Braços e pernas presos, agarrados aos instantes,
E “Mutantes” na vitrola dos hiantes amantes.

Nas mãos o punhado de flores colhidas,
Nos vasos o intenso cheiro puro da terra;
O aquário o clichê de peixes dourados,
Adorados por exporem a todos suas vidas.

Quadros amarelados, pelas paredes, espalhados,
Cansados da vida no mesmo cenário;
Atrás deles escondidas, alvas e frias lagartixas,
Devorando todos os insetos devidamente desavisados.

Está tudo certo – absolutamente sob controle:
A vida segue o norte que se deu e que se dá...
Num grande sacolejar, quase virando o barco,
Uns morrem, uns porres, uns nadam, uns nada e uns vivem de molho.

Chamuscaram a loucura no incêndio da alma,
Pois ela vive na externa, na espreita da cura;
Absurda é na artéria sem medo correndo vermelha
A paixão suntuosa e frenética, carnal, corriqueira.

Seu corpo no meu colo – pode ser agora?
Já traço; é o meu rolo...
Faço um bolo de amora para o lanche
E o lance é você trazer a Coca-Cola.

Vimos todos deixando de ser guiados por outros,
Vimos tolos pensando em falar a língua dos anjos;
Lapidamos a escultura da nossa personalidade,
Amparados, juntos e separados; cada qual no seu trono.

André Anlub®
(29/11/14)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.