2 de maio de 2014

Algumas formatações...


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Enfim, a chuva caiu…

Enfim, a chuva caiu.
Tinha pressa em meus passos, quando voltava pra casa após as compras no supermercado; tinha, juntamente a pressa, o cansaço do dia trabalhado, da noite acesa, do coração fatiado. Foi quando bem de repente, ela caiu sobre mim. Veio forte e num descompasso mágico desacelerou meus pés, acelerou os batimentos e me pus a sentir pingo-a-pingo.  O sorriso foi nascendo de dentro enquanto caminhava por ruas, avenidas e trechos despoéticos. Não demorou muito para sentir os cabelos presos na pele, não senti medo de chorar, água escorrendo há mais faria diferença? Não no meu corpo esgotado de gotas de sal e chuva, roupa grudada no corpo farto. Quanto mais perto vou chegando do portão, vou tecendo o mantra de gratidão aos céus que sobre mim encharcou bênçãos de paz e silêncio e revida. Instantes seguintes eu enxuguei só as lágrimas porque o corpo secou que nem senti, vi a rua silenciada, as horas caladas, noite e depois dia silentes também, todos ouvindo a Senhora Água banhando a terra, a vida, os que dormem, os que sonham acordado e a alma do poeta.
Enfim…
Saravá!

Dois para essa sexta...




1 de maio de 2014

Dia da Literatura Brasileira e 20 anos sem Senna

Dia da Literatura Brasileira 

Em 1º de maio, além do Dia do Trabalho, comemora-se o Dia da Literatura Brasileira, uma homenagem ao aniversário de José de Alencar que nasceu em 1º de Maio de 1829, um dos maiores escritores da literatura brasileira, que além de escrever romances, foi cronista, ensaísta, dramaturgo e atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça. Dentre suas obras mais conhecidas estão: "O Guarani" (1857), "Iracema" (1854) e "Lucíola" (1862).

"No livro da vida não se volta, quando se quer, a página já lida, para melhor entendê-la; nem pode-se fazer a pausa necessária à relexão. Os acontecimentos nos tomam e nos arrebatam ás vezes tão rapidamente que nem deixam volver um olhar ao caminho percorrido."


Lucíola, José de Alencar


20 anos sem Ayrton Senna

O 1º de maio de 1994 sempre será lembrado pelo acidente no GP de San Marino, em Ímola, que tirou a vida do piloto brasileiro e campeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna.

A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao esporte e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”.

30 de abril de 2014

Meu poema em Genebra...

Além de estar como coautor no livro Poemas à Flor da Pele Vol.8, um poema meu irá voar no 28° Salão Internacional do Livro e da Imprensa em Genebra/Suíça, do dia 30/4/14 até dia 4/5/14, na voz do amigo e poeta Fábio Kerouac; segue seu ensaio em casa...



Obrigado meu nobre amigo poeta!



30 de Abril - Dia Internacional do Jazz


O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleães e em suas proximidades, tendo, na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam, um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.

O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.


As origens da palavra "jazz" são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".

Música de Jazz - ouça grátis em: http://www.lastfm.com.br/tag/jazz

Site de Jazz: http://www.33rotacoes.com/2014/04/30-de-abril-dia-internacional-do-jazz.html

Breu da madrugada
(1/3/11)

Segue-me nos segundos
Dentro do casco, no coração.

Até mesmo na alma cálida
Por que não?

Como música cadenciada
Mas sem compromisso:
- talvez um jazz.

Desenhando meus passos
Indicando a direção:
- indo além.

Deliberando os sentimentos
E minhas paixões:
- por onde e com quem.
- decidindo os espaços.

Diferencia o mal e o bem,
Arma-me com espada forjada
Na fidelidade
Do mais puro e raro aço.

É regra que quer ser quebrada
No mar, é feixe de luz desviada.

E do nada...
Forma um arco-íris mais belo
De fogo abrasador e esmero,
Visível no breu da madrugada.

André Anlub®

Dancem, macacos, dancem (dublado)

E continua a macacada... (não deixem de assistir)

28 de abril de 2014

Animal do bem e o tal - Pincelando Sentimentos


Acima: Poema da querida amiga Denise e minha obra: "O dia que o Cristo estava tornando-se vermelho - OST 80x60cm"



Animal do bem e o tal
(28/05/13)

São animais indiscretos e contemplativos,
Na mansidão imaginária e cada vez mais.

No hipotético paraíso na zona de conforto
Vai chegando, vai vivendo outros desafios,
Pés que não cansam de andar fora dos trilhos.

Vê-se os trilhos do bonde
No pé das frutas do conde,
No entorno do misto dos milhos
Com as doces e tortas espigas
Do conde de monte cristo.

Na ré do trépido bonde,
Tudo trepida e o vinho vai longe...
Entorna, esguicha e mancha
A roupa de linho da moça
Que o pranto fez poça,
A olhos vistos.

São animais de cegos charmes
E quase sempre atrapalhados,
Na obsessão que alguém os agarre
Salvando-os do fortuito afogamento
Dos salgados e amargos mares.

São animais como nós,
Com nós nas vis ventas;
Que inventam o ar atroz
Logo após se lamentam.

André Anlub® 

Com o perdão que outrora não conhecia, aprendi a amar, ser feliz
E saciar quem me sacia; aprendi a controlar minha raiva, doar-me mais,
E cobrar menos; aprendi a ser moderno amando o eterno,
Aprendi que serei sempre aprendiz.

Aves que voam no além-mar, sentindo a salinidade existente; 
Liberdade de tocar a epiderme da vida. Aves migratórias de voos extensos,
Atravessam continentes com suas asas enérgicas; a brisa é sua amiga e confidente. 
O homem aqui embaixo; plantado! - confinado na inveja.

André Anlub®

A verdade nua e crua...




Manjando o Kilimanjaro



Manjando o Kilimanjaro

Tanto tempo contemplando a inventiva montanha:

Mais tarde, quem sabe, a alma fale e olhe com olhar sedento;
Quem sabe exprime, em música e rima, a saudade e o lamento.

Mais tarde, quem sabe, tal angústia suave e em silêncio,
Desça sem freio e molhe
O meu cúmplice de pano...
(meu travesseiro)

Submerso nas ilusões das palavras de tintas e nos fios de seda,
Procedo com medo, arredio, e coração cheio de ar, de vento, de ventania...
(porém, vazio).

Ficou tarde e agora troca-se o chá verde de menta
Por um copo cheio de camomila;
(quem sabe uma taça de vinho).

As torradas com mel e gergelim,
As estrelas da noite ou de um céu, enfim,
Quase tudo de quase todos,
Sumiram com a escuridão da saliva seca da saudade...
No céu da boca.

Foi-se a montanha,
É o fim...
(eu e o horizonte, sós).

André Anlub®
(27/4/14)

27 de abril de 2014

A mente vazia...


Turbilhão do viver

Tudo é paixão na terra de Alice
e quer um palpite?
- A mesmice rasteja no chão.

Tal qual chão quente e infrutífero
faz a vida um sonífero
e forra de interrogação.

Que chapeleiro ou não
tornar-se-ia importante
e levantaria num instante
o punho cerrado em ação?

É, é bem mais fácil o “aceite”
que sempre em quatro paredes
pendura quadros de enfeite
e convida pra comunhão.

Não, nem tudo é poema!
Seja lá qual for o terreno
branco, mulato ou moreno
a vara enverga com o vento
e se quebra num turbilhão.

André Anlub®
(24/2/14)

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.