26 de novembro de 2013

Voando novamente...

"Boa noite! Presente nosso nobre amigo André Anlub - "Etílico Silêncio". Hoje as 20:30 de Brasilia - Reprise logo a seguir" (Maguedes Reflexão)


Terça na letra, traça na lata.


A luz do amor

Beleza exposta no tom de um ingênuo feixe de luz multicolorido
entrou pela janela e beijou meu subconsciente.
De criança inocente tornei-me seu adulto amante
em um amor nada errante – em uma paixão toda ardente.

Tesouro das águas profundas, ricos barcos afoitos.
vidas que fulgem no ouro que ofuscam olhos presunçosos
cada passo, cada raso e cada fundo.
Um plantar em outras épocas, agora inevitável fruto.

Ah, amor profundo pro mundo não findo amor.
Amor vagabundo de pés descalços na grama mais verde
sinto no seu encalço o verdadeiro flerte
perdido e achado – no fundo e no alto – doado e presente.

André Anlub (24/07/12)

25 de novembro de 2013

(...)


Era um sujeito de tão extrema incoerência
que mesmo quando bateu as botas
ressuscitou para se dizer ateu.

André Anlub® 
(24/11/13)

24 de novembro de 2013

Concubino erudito II


Concubino erudito II

Chegou manso, 
com aquele papo de ouro
conquista, envolve e absorve.
Se não deu, dá um tempo 
e tenta de novo
naquele clima fresco, 
aquele vinho bom
lareira acesa 
e sentimento em “blow”.

Se já há resposta, atividade!
Com responsabilidade faça de jeito 
e de bom-tom.
Vejo o futuro: - a mulher grávida 
caminhando na praia
saia rodada 
e imensa vontade 
de estar numa festa cálida. 
(pagã)

Para quebrar a leitura
aumento essa coisa fútil
dispensável, absurda
cega, surda e muda
com esse parágrafo inútil.

Volto ao conquistador barato
réu com popular palavreado
engomado, com a boca que dança
ao som da goma de mascar.
O ser mascarado
de louco disfarçado
fazendo crueldade.

Escreve livros invisíveis
Irrisórios (de matar)
sem fim (há de acabar)
e até mesmo sem finalidade.

Por fim surgem infinitos demônios
sem nomes nem rostos
sem breves e longos amores
surgem só para lhe buscar.

Agora vemos as dores
que somem, longe
e deixam os motores
que impulsionam o viver.

É só mais um dia
vida e coração.
Visão apaixonada
do fluxo, sangria
e adoração.

Não há mais a dizer
só abra os olhos 
e permaneça amando.

André Anlub®
(24/11/13)

23 de novembro de 2013

Olhos azuis de cego...


Olhos azuis de cegos

Jovem, bonita e mortal
Uma crônica cólica romântica pode até ser fatal
Mas para corações fracos e desprotegidos
Quase todos que há.

Ela deixa o sujeito de quatro, febril e sem norte
Clamando pela morte sob o ataque juvenil
Em um labirinto do fauno, entregue a própria sorte
“A inocência tem um poder que o mal não pode imaginar”.

Quando se alcança uma idade avançada há uma predisposição
Uma espécie de paixão pelas coisas mais novas
A luxúria de cunho sexual e erótico movido pela imaginação
O que foi rima vira verso, o que foi verso torna-se prosa.

O poder da juventude é efêmero e nada discreto
Existe o enorme preconceito pelo ultrapassado ou velho
A pureza do novo, que ante visível, assim não é mais reta
Sinuosa estrada que no final volta ao seu início.

Nas margens do caminho há no limite o precipício
O verdadeiro mergulho na vaidade não tem volta ou arrependimento
Faz uma vida de angústia, um ímpio no hospício...
Que vaga por orifícios das seringas de rejuvenescimento.

Enche com silicone os egos
As amarguras com cimento
Vê-se no espelho por um momento...
Com olhos azuis de cegos.

André Anlub®

22 de novembro de 2013

Pra encher os olhos d'água...

Ouça os vocais isolados de Queen e David Bowie em 'Under Pressure'


No verão de 1981, Queen e David Bowie gravavam seus discos separadamente no Mountain Studios em Montreux, na Suíça. Após uma noite de balada, as duas lendas do rock se juntaram para criar Under Pressure.

Ouça vocais de Under Pressure


A versão com as vozes à capela mostra exatamente como a faixa foi feita, muito antes de existirem programas milagrosos para corrigir afinações e timbres.

Fonte: http://virgula.uol.com.br/musica/rock/ouca-os-vocais-isolados-de-queen-e-david-bowie-em-under-pressure

Em breve...


22/Nov - Dia do Músico



Acordei venerando a música
peguei a gaita e o jeito
não fazemos amor há tempos.
Saiu um blues dos pesados
melodia traçada nessa harmonia:
- rito e reta
meta e mote - fito o mito.
Sem moda, sem fúcsia
filha única.

André Anlub®

21 de novembro de 2013

Sempre chegará a sexta se mesmo um só ser a esperar!


Resgatado na poesia...


Resgate

Resgato minha vida a cada letra que escrevo
- bela nostalgia, linda poesia;
um coração e seu adereço.

Mergulho em sonhos, romantismo, cárcere;
me abstenho, choro, obedeço.

Na ponta da língua estão os amores,
no resto da boca, as paixões.
Conjugo verbos de pura magia,
agarro as orgias e largo orações.

Transmito uma calma por onde transito;
nas palavras que escrevo confio no meu taco,
admito no entanto que gosto desse conflito;
grito não a melancolia e seja bem-vindo ao Baco.

No final das horas escrevi várias linhas,
levantei castelos de imaginação.
Concedi ao inferno a minha presença
e ao firmamento entreguei minhas mãos.

André Anlub®

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.