4 de junho de 2013

Ótima tarde de Terça...



Se todas as tulipas fossem negras
(continuação de “O livro que fez meu cavalo livre”)

Meu cavalo nesse momento é livre
porém, ainda com alguns fantasmas.
Também há as estradas íngremes
que estendem um tapete vermelho para o nada.

Agora, as tulipas estavam inteiras.
não mais pisadas pelas patas.
Brilhantes tulipas, com cores vivas
e força para enfrentar a tempestade.

O amanhã próximo de letras e tintas
a sina que mudaria o caminhar.
Nas mãos, preparados para tocar a alma...
Os livros de Emily Dickinson e Sylvia Plath.

E as tulipas se tornaram negras
ao conhecerem sua história e sua dor.
Regadas e afogadas pelas flores coloridas
que também afogaram junto seu rancor.

E meu cavalo livre...

Hoje tenho novo cavalo
ele está perto, mas não temos contato.
Ele me inspira, traz força e medo
me respeita e impõe respeito.

O coração se abre, vejo meu próprio inventário.
Martírio empoeirado de um achaque guardado
e o amor incrustado de um todo imaginário.

Hoje a vida é um constante cenário
como o mar que me conhece
até mais do que eu mesmo.

A moradia na emoção 
é o botão da alma incendiária.

Pago a diária desse hotel
com a locação do meu bordel
com o papel, meus rabiscos
e a loucura ponderada.

André Anlub®
(4/6/13)

3 de junho de 2013

O livro que fez meu cavalo livre



O livro que fez meu cavalo livre

A priori...
tudo está a contento, e sobrevivi!

Lembro-me da vastidão do picadeiro
o cavalo da loucura em galope louco.
Nunca se deixa de fazer pouco
quando tudo se tem...
É você em primeiro!

Alucinações, parábolas, cogumelos
nos desenhos, moravam duendes
pras crianças, eram casas...
Salgados caramelos.

Cavalguei sobre o campo de tulipas
amassadas pelas pegadas do cavalo.
E na queimada da mata...
Pelo ralo foram-se alguns anos
pelo corpo farejei meus desenganos.

Chorei ao deparar-me com o tempo perdido
e no dito e não dito que ignorei.
Com a felicidade tinha perdido o compromisso
e no chumaço do chá de sumiço, 
hoje me achei.

Enfim, estacionado o cavalo.
Dei banho, água e feno
abri o cercado do terreno
e o deixei livre ao regalo.

André Anlub®
(3/6/13)

(Dedicado ao irmão e amigo Carlos Couto de Castro)


Convite dos amigos Lusitanos...

Boa noite André Anlub,
A AECODE é uma Instituição sem fins-lucrativos e no próximo dia 10 de Junho, dia de Camões e de Portugal, irá realizar o 2º Encontro com Escritores. O evento, salvo algum imprevisto, terá a participação especial do Exmo. Sr. Dr. Victor Ramalho secretário-geral da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e será abrilhantado com música e poesia atinentes, feira de livros (a totalidade do valor arrecadado com a venda das obras é do escritor), sessão de autógrafos e vários divertimentos. 
Devido às Instituições que se encontram envolvidas (Movimento Internacional Lusófono, Casa de Angola, Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora, Lions - Clube de Lisboa e Norte, Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, Elos Clube de Lisboa e Academia do Bacalhau de Lisboa, entre outras) o supracitado encontro torna-se o espaço ideal para desenvolver contactos que possam possibilitar a divulgação das suas obras para além de fronteiras. No evento os autores para além de terem a possibilidade de venderem as suas obras, com o apoio de uma editora, também terão a oportunidade de falar sobre as mesmas ou sobre si. 
Ficaríamos muito reconhecidos com a honrosa presença de V. Exª no referido encontro e, bem assim, com a divulgação do mesmo, nomeadamente junto dos seus amigos. 
Tomamos a liberdade de enviar o respectivo cartaz e disponibilizamo-nos para qualquer esclarecimento complementar.
Entretanto, apresentamos os nossos cordiais cumprimentos. 

Gestora do Evento
Analisa Costa Reis


Simbiose... (parte I)




2 de junho de 2013

Ótima segunda com poesia






Mancomunados

Minha alma e coração
comunhão e amizade plena.
Irmãos, quase siameses
gêmeos na doçura da ilusão.

Paranoicos, cegados
categoricamente contrariados.
Creram no embuste da paixão extrema
e jazem mancomunados.

O amor sempre os inspira
na grandeza da boa vaidade.
E no espelho o olhar, que como ouro brilha
tenta trilhar o caminho da verdade.

Quem ama às vezes sofre
pois, arromba-se o cofre dos anseios
e alimentando-se nos seios que repousa
justifica o fim, no prazer dos meios.

Surge a pródiga filhota poesia 
nos gestos dos versos nobres.
Adotada, de passado pobre
mas banhada de aura divina.

André Anlub®
(2/6/13)

Domingueira poética




31 de maio de 2013

Ótimo final de semana...



Não negue o seu beijo

Deveria ser lei...
Não se nega um beijo,
Ainda mais para um carente de amor,
Um desajeitado com as palavras,
Confuso com os sentimentos.

Jamais se nega um beijo,
Pois o mesmo é um elo,
Encontro do sabor marmelo,
Com gorgonzola, parmesão...
Quatro queijos.

Não, não se nega um beijo,
Ainda mais o desmedido,
Pois é a afirmação de um bem querer,
Doce momento de prazer,
Que faz no emudecer,
O grito de tudo a ser dito.

André Anlub®
(31/05/13)

John Bonham faria hoje 65 anos...

"Em homenagem aos 65 anos de vida que John Bonham faria hoje, 31/05/2013 se estivesse vivo. Muita luz pra ele no plano astral que se encontre!"



John Henry Bonham (Redditch, 31 de maio de 1948 — Clewer, 25 de setembro de 1980) foi um baterista inglês membro da banda de rock, heavy metal e hard rock Led Zeppelin, grupo de sucesso formado em 1968 pelo guitarrista Jimmy Page, junto ao vocalista Robert Plant e ao baixista e tecladista John Paul Jones. Bonham era estimado por sua velocidade, potência, e o seu pé direito rápido, sons característicos, e seu "sentir" para a música Groove. Ele é amplamente considerado um dos maiores bateristas da história da música rock.1 2 3 Mais de 30 anos após sua morte, Bonham continua a angariar prêmios e elogios, incluindo uma lista dos leitores da Rolling Stone em 2011 e Gibson colocando-o em primeiro lugar da lista como "o melhores bateristas de todos os tempos".

Excelente sexta aos amigos e amantes das letras




30 de maio de 2013

Vamos falar de Café...



Café Expresso ou Café Espresso, qual a grafia correta?

De tempos para cá, quando se refere ao café alguns têm adotado a palavra espresso no lugar de expresso. Erro de ortografia? Não. A palavra espresso, usada na Europa, vem do italiano e sua raiz guarda relação com o verbo latino que, em português, deu origem a espremer. Não há registro de espresso nos dicionários de língua portuguesa. Então, fica a dúvida sobre a forma correta de escrever: café expresso ou espresso? Expresso significa rápido e um café “espresso” (de espremido em português), feito sob pressão. Espresso deve ser aceito, segundo especialistas, porque o vocabulário corrente admite palavras estrangeiras, como shopping, que é do ingles. E está errado dizer expresso? Não, porque de fato o café espremido (ou espresso) na máquina fica pronto entre 15 e 20 segundos, rápido e, portanto, expresso.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 

"Expresso" ou "Espresso"? Embora comumente encontrada em diversos textos e panfletos promocionais, a palavra "espresso" grafada com "s" não existe na língua portuguesa — ela nada mais é que o italiano para expresso. A palavra "expresso", por sua vez, é originária do latim expressus, particípio passado de exprĭmĕre, que significa entre outras coisas "apertar com força, comprimir, espremer, tirar de, arrancar". Em português, esse verbo latino originou exprimir, espremer e, por extensão de sua forma nominal, expressar..

Pedir um café na Itália (un caffè), assim como em vários países da Europa, é entendido como pedir um espresso.

Em Portugal, quando se pede um café é-se servido com um café espresso, termo que não é usado correntemente. Em Lisboa, o termo tradicional para designar o espresso é bica, um acrônimo que significa "Beber Isto Com Açúcar". O café espresso quando começou a ser comercializado em Lisboa, no café "A Brasileira", não agradou aos lisboetas, pelo que foi criado o slogan. O termo teve tanto sucesso que acabou por ficar até aos nosso dias. Por outro lado, no Porto é costume pedir um cimbalino, como referência a La Cimbali, uma popular marca de máquinas de fazer espresso.

60 anos da primeira escalada ao Everest


29 de maio de 2013

Exposição Fantástica no MoMA

A primeira coisa que você vai notar sobre a Rain Room, uma instalação que abriu no Museu de Arte Moderna de Nova York na semana passada, é a umidade tropical. A segunda coisa é o som de centenas de galões de água jorrando de um teto artificial. Finalmente, depois dos seus olhos se adaptarem à escuridão, você finalmente consegue ver: a Rain Room, um espaço de 1.000 metros quadrados em um estado de chuva perpétua.
Mas você nunca se molha. Graças a oito sensores de movimentos instalados acima da sala, a água que cai do teto abre espaço quando você anda pela sala, deixando você completamente seco. A sensação de andar por uma parede de água e continuar seco é sinistra – e observar como as pessoas reagem é parte da diversão. “A Rain Room coloca pessoas fora da zona de conforto, extraindo a base das respostas automáticas e brincando com a intuição”, explica seus criadores, o coletivo de arte e tecnologia londrino rAndom International. “Observar como esses resultados imprevisíveis se manifestam, e a experimentação com este mundo de comportamento pouco perceptível, é a base da nossa força motriz.”

Os designers da rAndom International passaram os últimos três anos desenvolvendo a tecnologia usada na instalação. Recriar a chuva não é tão fácil como parece. Água caindo de 6 metros de altura se comporta diferente da água que cai das nuvens, por exemplo. E milhares de galões de água em um espaço público causa problemas específicos de saneamento. Para lidar com isso, a equipe do MoMA criou a própria instalação para a Rain Room, aproveitando um terreno baldio ao lado do malfadado American Folk Art Museum. Os artistas, por sua vez, ficaram em silêncio em relação às especificações da tecnologia – eles argumentam que tudo faz parte da magia.
A Rain Room é otipo de instalação que museus sempre sonharam: espetacularmente experimental e acessível para quase qualquer tipo de audiência. Este tipo de atração é o que deve começar a surgir em museus, que sofrem para atrair espectadores. Ela ficará aberta até o dia 28 de julho – se você passar por Nova York neste tempo, pode ser um bom lugar para visitar.

Vídeo: http://vimeo.com/65922920

60 anos da primeira escalada ao Monte Everest



Nepal celebra 60 anos da primeira escalada feita ao Monte Everest

Katmandu - O Nepal celebra nesta quarta-feira (29/5) os 60 anos da primeira escalada ao Everest, uma festa de quatro dias batizada de "Jubileu de diamante do Everest".

Os quatro dias de comemorações terminarão com uma festa no antigo palácio real de Katmandu em homenagem aos dois primeiros homens que alcançaram o pico da maior montanha do mundo (8.848 m), o neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tenzing Norgay.



Everest

Escalo a montanha do “vencer”
almejo o cume...
Você.
Busco um jeito na situação
Everest de razão.

Se nem sempre me entreguei na atenção
se por um instante não lhe dei o bastante
perdoe-me...
Vamos sair, nos dê mais uma chance.

Ascendo à montanha da situação
almejo o topo da razão
busco um jeito que é você
este Everest de atenção.

Nem sempre me entreguei o bastante
por nem um instante lhe dei atenção.
Perdoe-me...
Vamos sair dessa solidão.

Galgo a montanha da razão
ambiciono o cume da situação
busco um jeito de vencer
este Everest que é você.
                                                                      
André Anlub® (Março 2009)

Parabéns aos Geógrafos pelo seu dia.


Dois cartões feitos pela amiga Eliani




Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.