19 de março de 2013

Uma Ótima noite de Terça




Matéria da SuperInteressante

Homofóbicos têm desejo sexual pelo mesmo sexo? Cientistas dizem que sim


É ciência. No caso, a constatação de um estudo lá da Universidade de Georgia, nos EUA. Tudo bem, a pesquisa é de 15 anos atrás, mas, em vista de toda a discussão que tem rolado a respeito do casamento gay, da criminalização da homofobia e por aí vai, comentá-la ainda é relevante. “A homofobia está aparentemente associada à excitação homossexual“, apontam os pesquisadores, “que o indivíduo homofóbico desconhece ou nega“.
Antes de tudo, os especialistas perguntaram a homens heterossexuais o quão confortáveis eles se sentiam ao redor de homens gays. Com base nesses resultados, dividiram os voluntários em dois grupos: os que exibiam sinais de homofobia (com 35 participantes) e os definitivamente não-homofóbicos (neste, eram 29, no total). Aí começou o teste.
Todos os homens foram colocados em salinhas privativas para assistir a vídeos “quentes”, de quatro minutos cada: um mostrava cenas de sexo entre um homem e uma mulher; outro, entre duas mulheres; e o último, entre dois homens. Enquanto a sessão se desenrolava, um aparelho, ligado ao pênis de cada participante, media o nível de excitação sexual de cada um. A engenhoca, segundo os cientistas, era capaz de identificar a excitação sexual sem confundi-la com outros tipos de excitação (como nervosismo ou medo).
Eis os resultados: enquanto assistiam aos vídeos de sexo heterossexual ou lésbico, tanto o grupo homofóbico quanto o não-homofóbico tiveram “aumento da circunferência do pênis”. Em outras palavras, gostaram do que viram. Mas durante o filminho gay “apenas o grupo homofóbico exibiu sinais de excitação sexual“, afirma o estudo. Pois é, eles até disseram que preferiam manter distância dos gays. Mas, opa, seus pênis contaram outra história.

Quer conferir o estudo completo? Dá uma olhada aqui. https://my.psychologytoday.com/files/u47/Henry_et_al.pdf


E vocês, o que acham disso? Lembrando que essa é uma constatação puramente científica, despida de qualquer viés político, hein, gente?





19 de Março - Dia de São José




O culto a São José começou provavelmente no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o papa Pio IX o proclamou "O Patrono da Igreja Universal" e, a partir de então, passou a ser cultuado no dia 19 de março.
Em 1955 Pio XII fixou o dia 1º de maio para "São José Operário, o trabalhador".
Apesar de ter grande importância dentro da Igreja Católica, o nome de São José não é muito citado dentro das fontes bibliográficas da Igreja, sendo apenas mencionado nos Evangelhos de S. Lucas e S. Mateus.

Descendente de Davi, São José era carpinteiro na Galiléia e comprometido com Maria. Segundo a tradição popular, a mão de Maria era aspirada por muitos pretendentes, porém, foi a José que ela foi concedida.

Quando Maria recebeu a anunciação do anjo Gabriel de que daria à luz ao Menino Jesus, José ficou bastante confuso porque apesar de não ter tomado parte na gravidez, confiava na fidelidade dela. Resolveu, então, terminar o noivado e deixá-la secretamente, sem comentar nada com ninguém. Porém, em um sonho, um anjo lhe apareceu e contou que o Menino era Filho de Deus e que ele deveria manter o casamento.

José esteve ao lado de Maria em todos os momentos, principalmente na hora do parto, que aconteceu em um estábulo, em Belém.

Quando Jesus tinha dois anos, José foi novamente avisado por um anjo que deveria fugir de Belém para o Egito, porque todas as crianças do sexo masculino estavam sendo exterminadas, por ordem de Herodes.

José, Maria e Jesus fugiram para o Egito e permaneceram lá até que um anjo avisasse da morte de Herodes.

Temendo um sucessor do tirano, José levou a familia para Nazaré, uma cidade da Galiléia.

Outro momento da vida de Cristo em que José aparece na condição de Seu guardião foi na celebração da Páscoa Judaica, em Jerusalém, quando Jesus tina 12 anos.

Em companhia de muitos de seus vizinhos, José e Maria voltavam para a Galiléia com a certeza de que Jesus estava no meio do grupo.

Ao chegar a noite e não terem notícias de seu filho, regressaram para Jerusalém em uma busca que durou 3 dias.

 Para a surpresa do casal, Jesus foi encontrado no templo em meio aos doutores da lei mais eruditos, explicando coisas que o deixavam admirados.

Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte.

Acredita-se que José tenha morrido antes da crucificação de Cristo, quando este tinha 30 anos.

19 de Março - Dia do Artesão


Dia Do Pai

EM PORTUGAL O DIA DO PAI É COMEMORADO NO DIA 19/03



18 de março de 2013

Campanha vai incluir livros em cestas básicas de todo o país


Leitura Alimenta propõe solução simples e eficaz para popularizar o hábito da leitura em famílias de baixa renda. Saiba como ajudar
por João Mello

A gente não quer só comida: a leitura é muito mais do que lazer //Crédito: Divulgação


Já virou lugar-comum mas é sempre bom lembrar: o brasileiro lê pouco. Por mais que nossa economia cresça, o contato do brasileiro médio com a literatura ainda é um território a ser explorado. Há quem diga que transformar a realidade é pegar um lugar-comum e dizimá-lo. Ao colocar livro e comida no mesmo patamar – o das necessidades básicas do ser humano - é isso que o projeto Leitura Alimenta almeja: deixar claro que alimentação cultural e alimentícia são dois lados da mesma moeda.

Pesquisas dizem que o brasileiro lê quatro livros por ano. Além do número ser baixíssimo, ele retrata uma média, ou seja: tem gente que lê 10 vezes isso, assim como tem milhões de famílias que nascem e morrem sem nunca ter encostado em um livro. O Leitura Alimenta propõe uma solução absurdamente simples pra esse problema: você doa um livro, eles o colocam uma cesta básica.

Por trás da ideia, Murilo Melo, Marcelo Rizerio e JulioD´Afonso, três publicitários que usaram a estrutura da agência que trabalham, a Leo Burnett, para fazer a ponte entre a Livraria da Vila e a Cesta Nobre, empresa de entrega de cestas básicas. Mas outros parceiros apareceram no meio do caminho: “Uma madeireira cedeu caixas para carregar os livros e uma gráfica ajudou a gente com a impressão do folheto informativo que vai junto com as cestas”, explica Julio.


Livro com o carimbo da campanha: com um desconto de 30%, você compra livros novos e manda para as caixas de doação //Crédito: Divulgação

São quatro os jeitos de doar. Você pode ir a uma das sete unidades da Livraria da Vila, mandar pelos correios, comprar um e-book (que é uma espécie de relatório do projeto) por até 200 reais – o dinheiro será revertido na compra de livros para a campanha – ou, se não quiser se desfazer de um livro antigo, comprar qualquer livro com 30% de desconto na Livraria da Vila e a obra adquirida irá direto para uma das caixas da doação. No final desse texto você confere os detalhes sobre as diferentes formas de ajudar.

Apesar de ter começado dia 26 de fevereiro, o Leitura Alimenta já superou qualquer expectativa de seus idealizadores. “Estamos recebendo mensagens do Brasil inteiro para expandir o projeto”, diz Julio. A primeira remessa será restrita à periferia de São Paulo, mas as próximas devem ir para outas regiões do país, conforme a demanda dos clientes da Cesta Nobre.

A princípio, o movimento se encerra dia 26 de abril, mas muito provavelmente ele irá se desdobrar: a meta é que um dia as 3 milhões de cestas básicas da Cesta Nobre tenham um livro. Julio diz que eles até foram procurados por um deputado que quer transformar a iniciativa em projeto de lei.

Não é todo livro que pode ser doado. Por razões mais ou menos óbvias, foi elaborada uma lista de livros não permitidos: didáticos ou técnicos, religiosos ou políticos, eróticos, em língua estrangeira, puramente fotográficos ou qualquer obra com conteúdo ofensivo não é bem-vinda.



Boa Semana

Para essa segundona, um Acróstico de 2009 e um texto que saiu do forno Ontem.




Descrente Radical



Prêmio Nobel de literatura, o peruano Mario Vargas Llosa fala sobre a importância cultural do erotismo e o perigoso vazio das redes sociais
17 de março de 2013


"Se tivesse que salvar do fogo apenas um de meus romances, salvaria Conversa no Catedral." Anos depois de dizer essa frase, o escritor Mario Vargas Llosa garante que a mantém viva. Considerado um de seus principais livros, traz o retrato do Peru durante a ditadura dos anos 1950 a partir de Zavalita, jornalista que prefere a omissão a compactuar com os políticos. Colaborador do Estado, Llosa virá a São Paulo em abril para o Fronteiras do Pensamento e falou por telefone com o repórter na sexta-feira, desde Lima, sobre a obra agora relançada pela Alfaguara.


Quais lembranças o senhor guarda do romance?

O romance me faz lembrar uma história interessante. Quando foi publicado, em 1969, passou despercebido pela crítica e público - só era lembrado de forma negativa, por conta de sua estrutura narrativa. Só com o tempo, foi ganhando leitores e, curiosamente, hoje é um dos meus livros mais conhecidos. Venceu a prova do tempo.


No texto escrito especialmente para o 'Estado', o crítico Carlos Granés faz uma pergunta que repasso ao senhor: que papel têm as crenças e a moral na vida humana?

É um tema atual. Um dos grandes problemas do nosso tempo é a corrupção, que afeta por igual países ricos e em desenvolvimento, democracias e ditaduras. Há um desrespeito generalizado da ética, o que provoca delinquência, especialmente na política. Isso não acontecia antes. É o que explica como governos, embora imundos e apoiados pelo narcotráfico, algumas vezes contam com apoio da população, que acredita ser assim a política. É uma atitude cínica frente ao poder, o que explica o desaparecimento da censura social ao delito. Esse é o tema central de Conversa no Catedral.



Outro detalhe importante do livro é seu personagem principal, Zavalita, que parece ser único em sua obra, não?

Sem dúvida. Zavalita é mais passivo, menos lutador, mas um personagem épico. Há uma frase vulgar no livro que o define bem: "Quem não se f..., f... os demais". Ele não quer triunfar, pois, no país em que vive, só progride quem prejudica os outros. Prefere ser vítima. Assim, embora ético, é um homem medíocre por opção e ele se destaca, sim, no contexto de meus personagens, mas é uma forma que encontrei para protestar contra a delinquência mundial.


A dificuldade de entendimento que o romance enfrentou na época de seu lançamento me fez lembrar outro livro seu, A Civilização do Espetáculo, que sairá no Brasil em outubro, no qual o senhor elogia obras que exigem do leitor um esforço tão grande como o desprendido pelo autor.

É um livro para leitores ativos, participativos, pois existe na trama uma obscuridade que reflete uma sociedade onde tudo é turvo, opaco. Procurei descrever aqui o impacto provocado pela ditadura em minha geração. Quando o general Odría deu o golpe de Estado, em 1948, éramos crianças e, quando ele deixou o poder, oito anos depois, já éramos adultos. Ou seja, passamos a adolescência em uma sociedade vertical, sem partidos políticos ou imprensa livre, além do medo instalado na população, com policiais cercando universidades. Era esse momento que tentei descrever no romance: mostrar como uma ditadura não estava confinada na política, mas que degradava a vida das famílias.


O efeito pernicioso avançou no tempo e chegou aos nossos dias, quando é cada vez mais escassa a figura do intelectual, concorda?

Totalmente. Esse é outro fenômeno inquietante de nossa época. O desaparecimento do intelectual significa também o desaparecimento das ideias e da razão como um fator central da vida social e política. Hoje em dia, as ideias foram trocadas pelas imagens, que são mais facilmente manipuláveis. Isso é uma grande ameaça para a democracia, pois uma sociedade com escassez de ideias tem suas instituições sob forte risco.


O que o senhor pensa sobre o poder das redes sociais?

Por um lado, há um aspecto positivo, pois as redes sociais aumentaram o poder da comunicação e da informação. Também dificultam a instauração da censura, como acontecia na América Latina há 40 anos - as redes sociais rompem qualquer controle. Por outro lado, o excesso de informação leva à confusão. Parece que vivemos em um bosque confuso onde não sabemos como nos orientar com segurança. Isso porque hoje em dia praticamente desapareceu uma instituição que, no passado, cumpria uma importante função na vida cultural e política: a crítica. Nas redes sociais, não há uma valoração da informação seguindo hierarquia tradicional, que distingue o essencial do secundário. Daí a confusão a que me referi antes.


E qual seria, nesse caso, a função da religião? O senhor sempre defendeu uma vida espiritual plena, mas sem nenhuma identificação com o Estado, certo?

As religiões, sem exceção, são intolerantes, pois trazem verdades absolutas, o que não combina com o espírito democrático. Ao mesmo tempo, uma democracia sem uma vida espiritual se converte em uma selva, como já disse Isaiah Berlin, em que os lobos comem todos os cordeiros. E, para que a cobiça e ambição material não regulem a vida, é preciso alimentar a vida espiritual. Mas o Estado não pode se identificar com qualquer religião - a história é pródiga em exemplos nefastos como perseguições, intolerância, inquisição. É importante ter um Estado laico com liberdade religiosa.


O que o senhor espera do novo papa, Francisco?

Espero que inicie o processo de modernização da Igreja, libertando-a de anacronismos como não tratar de temas como sexo e mulher. Caso contrário, vai continuar perdendo audiência. Os problemas com pedofilia que quase destruíram a Igreja nasceram dessa intolerância ao sexo. E Francisco parece ser moderno, com atitudes mais congregacionais.


Por falar em sexo, no livro A Civilização do Espetáculo, o senhor defende o erotismo como obra de arte.

Sim, o erotismo é resultado da cultura que, vinculado ao sexo, é transformado em uma atividade criativa. O erotismo é uma manifestação das civilizações e acontece em sociedades que alcançaram um certo nível de progresso humano. Por isso que cito muito Georges Bataille, defensor desse pensamento: ele sempre foi muito reticente à permissividade total, responsável por matar as formas, o que levaria o homem a retornar à uma espécie de sexo primitivo, selvagem. Infelizmente, isso ainda acontece em nosso tempo.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso%2cdescrente-radical%2c1009781%2c0.htm

16 de março de 2013

Petrópolis comemora 170 anos



Imagem: arquivo pessoal


Programação começa com missa na Catedral São Pedro de Alcântara.
Show de Preta Gil foi adiado para o próximo sábado (24).

Hoje (16) é dia de comemorar os 170 anos de Petrópolis, cidade da Região Serrana do Rio, conhecida como a Cidade Imperial das Américas.  Uma ampla programação, que inclui arte, cultura, história e lazer, promete despertar o sentimento de amor à cidade nos petropolitanos e visitantes. Pela primeira vez, a data será comemorada o ano inteiro e procurará resgatar, ao longo de 2013, a imagem de D. Pedro II e sua importância para a cidade escolhida para passar grande parte de seu governo.
O sábado terá uma programação especial, que começa às 10h com a missa em homenagem ao município na Catedral São Pedro de Alcântara. Na saída da Catedral, uma surpresa para os convidados: a Banda Marcial Wolney Aguiar fará uma apresentação especial em homenagem ao centenário de seu fundador, que dá nome à banda. Em seguida, o prefeito Rubens Bomtempo faz a tradicional homenagem ao engenheiro Julio Frederico Koeler, responsável pelo planejamento urbanístico de Petrópolis, com o depósito de coroa de flores no monumento em frente à Catedral. Quem acompanha o evento é a Banda do 32º Batalhão de Infantaria Motorizado.
Às 12h, o palco das homenagens é a Praça D. Pedro. Uma coroa de flores será depositada na estátua de Dom Pedro II. A Guarda de Honra Imperial e a Banda Marcial Imperador Pedro II também participam das homenagens. Uma das principais escolas municipais do Centro Histórico – o Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio – promoveu nessa semana um concurso de redação para que os alunos do ensino fundamental pudessem expor seu amor pela cidade. O texto será lido pelo aluno vencedor logo antes do corte do bolo de aniversário de Petrópolis de 1,70 m. A Secretaria de Meio Ambiente também dá início à distribuição de mudas de árvores nativas da região. E para a criançada curtir o feriado, o grupo de recreação infantil Plim Plim dá o tom da brincadeira.

No Palácio de Cristal, às 17 horas, acontece a apresentação do Trio Extemporâneo interpretando Bach, Vivaldi e Piazzolla – com Rodrigo D´Ávila na flauta transversa, Rafael Geraets no violino e Walli Borghoff ao piano; no Theatro D. Pedro, às 18 horas, será a vez da Orquestra Sinfônica Mariuccia Iacovino, com regência do maestro Luis Mauricio Carneiro, apresentando um repertório de música brasileira (ingressos a R$ 1,00), numa parceria com a
Dell´Arte.
Show da Preta Gil é adiado
Em virtude da previsão de chuva em Petrópolis neste sábado à noite, o show da cantora Preta Gil & Bloco da Preta, marcado para 20h, juntamente com bandas locais, foi transferido para o dia 24 de março, domingo, a partir das 18 horas. O show continua integrando a programação de aniversário dos 170 anos de Petrópolis, que será comemorado o ano inteiro pela Prefeitura.

Ator de "Colegas" encontra Sean Penn


Sean Penn dá certificado do Oscar de presente para ator brasileiro

16/03/2013
RODRIGO SALEM
DE SÃO PAULO

FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES

O sonho do ator Ariel Goldenberg, do filme "Colegas", de encontrar o astro Sean Penn foi realizado na sexta-feira (15), em Los Angeles. De acordo com Marcelo Galvão, diretor do longa, o brasileiro foi com a mulher, Rita Pokk, à casa de Penn, na praia de Malibu, sem avisar e tocou a campainha.

"Foi tudo de surpresa. Teve uma americana no local dizendo que essas coisas são proibidas e que chamaria a polícia se tocássemos a campainha. Mas o próprio astro atendeu e, como conhecia a campanha Vem Sean Penn, foi superbacana com Ariel", conta à Folha o cineasta, que ficou no Brasil por causa de problemas no visto e mandou dois assistentes para acompanhar a empreitada.

"Nós batemos na porta com a cara e a coragem. Eu achava que era a maior roubada do mundo, que éramos loucos, mas ele [Sean Penn] atendeu [a porta]", disse Carlos Cardinalli, amigo de Ariel e de Galvão que mora em San Diego (Califórnia) e está ajudando na viagem. "Penn o chamou para andar na praia e fez um churrasco para Ariel, que ficou muito feliz."

O ator hollywoodiano, segundo o diretor, pensou em viajar para o Brasil para encontrar Ariel Goldenberg e o elenco de "Colegas", mas não queria sua imagem ligada a nenhum tipo de patrocínio.

"Em compensação, Penn tirou da parede o certificado do Oscar que venceu por 'Milk' e deu para Ariel com um pôster autografado", revela Galvão.


Protagonizado por um trio de atores com síndrome de Down (incluindo Ariel Goldenberg e Rita Pokk), "Colegas" já foi visto nos cinemas por mais de 96 mil pessoas ao longo de duas semanas em cartaz.

Fonte: http://f5.folha.uol.com.br/celebridades/1247696-sean-penn-da-certificado-do-oscar-de-presente-para-ator-brasileiro.shtml

Fragmento para essa tarde de Sábado


"Náusea"

"NÁUSEA"
Arnaldo Jabor
O Estado de S.Paulo



O grande Cole Porter tem uma letra de música que diz: "Conflicting questions rise around my brain/ Should I order cyanide or order champagne?" ("Questões conflitantes rondam minha cabeça/ devo pedir cianureto ou champagne?") 


Sinto-me assim, como articulista. Para que escrever? Nada adianta, nada. E como meu trabalho é ver o mal do mundo, um dia a depressão bate.


A náusea - não a do Sartre, mas a minha. Não aguento mais ver a cara do Lula, o homem que não sabe de nada, talvez nem conheça a Rosemary, não aguento mais ver o Sarney mandando no País, transformando-nos num grande "Maranhão", com o PT no bolso do jaquetão de teflon, enquanto comunistas e fascistas discutem para ver quem é mais de "esquerda" ou de "direita", com o Estado loteado por pelegos sem emprego, não suporto a dúvida impotente dos tucanos sem projeto; não dá mais para ouvir quantos campos de futebol foram destruídos por mês nas queimadas da Amazônia, enquanto ecochatos correm nus na Europa, fazendo ridículos protestos contra o efeito estufa.


Não aguento mais contar quantos foram assassinados por dia, com secretários de segurança falando em "forças-tarefas" diante de presídios que nem conseguem bloquear celulares, não suporto a polêmica nacionalismo-pelego x liberalismo tucano,  tenho enjoo de vagabundos inúteis falando em "utopias", bispos dizendo bobagens sobre economia, acadêmicos decepcionados com os 'cumpanheiros' sindicalistas, mas secretamente fiéis à velha esquerda, que só pensa em acabar com a mídia livre,tremo ao ver a República tratada no passado, nostalgias masoquistas de tortura, indenizações para moleques, heranças malditas, ossadas do Araguaia e nenhuma reforma no Estado paralítico e patrimonialista.


Não tolero mais a falta de imaginação ideológica dos homens de bem, comparada com a imaginação dos canalhas, o que nos leva à retórica de impossibilidades como nosso destino fatal e vejo que a única coisa que acontece é que não acontece nada, apesar dos bilhões em propaganda para acharmos que algo acontece. 


Odeio a dúvida de Dilma, querendo fazer uma política modernizante, mas batendo cabeça para o PT, esse partido peronista de direita. Não aturo a dúvida ridícula que assola a reflexão política: paralisia x voluntarismo, processo x solução, continuidade x ruptura; deprimo quando vejo a militância dos ignorantes, a burrice com fome de sentido, balas perdidas sempre acertando em crianças, imagens do Rio São Francisco com obras paradas e secas sem fim, o trem-bala de bilhões atropelando escolas e hospitais falidos, filas de doentes no SUS, caixas de banco abertas à dinamite, declarações de pobres conformados com sua desgraça na TV.


Tenho engulhos ao ver a mísera liberdade como produto de mercado, êxtases volúveis de 'descolados' dentro de um chiqueirinho de irrelevâncias, buscando ideais como a bunda perfeita, bundas ambiciosas querendo subir na vida, bundas com vida própria, mais importantes que suas donas.


Odeio recordes sexuais, próteses de silicone, pênis voadores, sucesso sem trabalho, a troca do mérito pela fama, não suporto mais anúncio de cerveja com louras burras, abomino mulheres divididas entre a 'piranhagem' e a 'peruice', repugnam-me os sorrisos luminosos de celebridades bregas, passos de ganso de manequim, notícias sobre quem come quem.


Horroriza-me sermos um bando de patetas de consumo, rebolando em shoppings assaltados, enquanto os homens-bomba explodem no Oriente e Ocidente, desovando cadáveres na Palestina e em Ramos, ônibus em fogo no Jacarezinho e Heliópolis, a cara dos boçais do Hamas querendo jogar Israel no mar e o repulsivo Bibi invadindo a Cisjordânia, o assassino pescoçudo Assad eliminando o próprio povo, enquanto formigueiros de fiéis bárbaros no Islã recitam o Alcorão com os rabos para cima, xiitas sangrando, sunitas chorando, tudo no tão mal começado século 21, século 8.º para eles ainda, não aguento ver que a pior violência é nosso convívio cético com a violência, o mal banalizado e o bem como um charme burguês.


Não quero mais ouvir falar de "globalização", enquanto meninos miseráveis fazem malabarismo nos sinais de trânsito, cariocas de porre falam de política e paulistas de porre falam de mercado, museus pós-modernos em forma de retorcidos bombardeios em vez da leveza perdida de Niemeyer, espaços culturais sem arte nenhuma para botar dentro, a não ser sinistras instalações com sangue de porco ou latinhas de cocô de picaretas vestidos de "contemporâneos".


Não aguento chuvas em São Paulo e desabamentos no Rio, enquanto a Igreja Universal constrói templos de mármore com dinheiro arrancado dos ignorantes sem pagar Imposto de Renda, festas de celebridades com cascata de camarão, matéria paga com casais em bodas de prata, políticos se defendendo de roubalheira falando em "honra ilibada", conselhos de ética formado por ladrões, suplentes cabeludos e suplentes carecas ocultando os crimes, anúncios de celulares que fazem de tudo, até "boquete".


Dá-me repulsa ver mulheres-bomba tirando foto com os filhinhos antes de explodir e subir aos céus dos imbecis, odeio o prazer suicida com que falamos sem agir sobre o derretimento das calotas polares, polêmicas sobre casamento gay, racismo pedindo leis contra o racismo, odeio a pedofilia perdoada na Igreja.


Vomito ao ver aquele rato do Irã falando que não houve Holocausto, cercados pelas caras barbudas da boçal sabedoria de aiatolás, repugnam-me as bochechas da Cristina Kirchner destruindo a Argentina, a barriga fascista do Chávez, Maluf negando nossa existência, eternamente impune, confrange-me o papa rezando contra a violência com seus olhinhos violentos.


Não suporto Cúpulas do G20 lamentando a miséria para nada, tenho medo de tudo, inclusive da minha renitente depressão, estou de saco cheio de mim mesmo, desta minha esperançazinha démodé e iluminista de articulista do "bem", impotente diante do cinismo vencedor de criminosos políticos. 


Daí, faço minha a dúvida de Cole Porter: devo pedir ao garçom uma pílula de cianureto ou uma "flute" de champagne rosé?


15 de março de 2013

São Paulo - Sábado - 16/3


15 anos sem Tim Maia




Em outubro de 2012, Tim Maia foi uma das capas da Rolling Stone Brasil: ele foi eleito em nossa seleção a maior voz da música brasileira. Foi Seu Jorge quem escreveu sobre o brilhantismo do "síndico", morto há 15 anos, no dia 15 de março de 1998. Relembre o texto abaixo:

Por Seu Jorge

"Quando eu ouvi a música 'Lábios de Mel', que é lindíssima, ainda era garoto. Foi na década de 70, início da década de 80. O impacto foi muito forte, porque era uma música negra, brasileira, extremamente forte e importante. Foi muito bonito para mim. Enquanto Michael Jackson era uma referência, um artista como Tim Maia compunha música negra e chamava atenção, se destacando no Brasil. Por isso, ele teve muita importância, principalmente para a música negra brasileira, a música soul. Muitos artistas, talvez antes dele ou no mesmo período, batalharam para fazer essa música acontecer e ele conseguiu trazê-la para o Brasil e dar autoria a ela. Ou seja, deu a cara brasileira a esse ritmo universal.

O timbre de Tim Maia era muito particular e muito pessoal. De grande extensão, ia do grave ao agudo e era marcante, com o sotaque da música brasileira. Você percebe samba, jovem guarda,
forró, tudo fundido dentro dessa particularidade de black music. Ao mesmo tempo em que cantava
e interpretava as canções, ele não deixava de se comunicar com o público nem de fazer com que as
pessoas cantassem com ele. Sempre pedia também para as pessoas dançarem. Ou seja, foi um cara que imprimiu muito comportamento para o público.

Tim Maia tocava muito bem percussão. Eu me sinto influenciado por ele não só como cantor mas
no front line e, principalmente, no compromisso com o bom som. A fidelidade do som que vai para
as pessoas e que vem para ele também cantar mais bonito. Eu gravei 'Cristina' e cantei várias músicas dele no especial Som Brasil, na TV Globo. Entre as músicas que mais gosto, estão todas no Tim Maia Racional, que considero um dos melhores discos da música de brasileira. Ele escolhe um único tema para falar no disco e, ao mesmo tempo, consegue diversificar demais, com uma mesma formação muito exclusiva. Ele grava um disco inteiro assim e cada música tem uma particularidade, mesmo que discutindo o mesmo tema.

Acho que talvez poucas pessoas saibam, mas Tim Maia era apontado como um cara muito
preocupado com o futuro das crianças. No fim da vida, fez o bem para muitas delas. Ele foi, acima
de tudo, uma pessoa que não se escondia da vida e das adversidades. Não omitiu polêmicas. Viveu
intensamente. Dessa intensidade, fez muita música boa e muito show bom. Agora acho que tudo é
uma questão de tempo. Há aqueles que não querem descobrir como ele é como pessoa, porque
simplesmente amam a música dele. E há aqueles que têm a simplicidade para entender que, por
trás da música, há uma pessoa que precisa ser investigada. Acredito que, no futuro, as pessoas
mudarão essa opinião a respeito dele apenas como um personagem polêmico e engraçado."



fonte: http://rollingstone.com.br/noticia/quinze-anos-sem-tim-maia/


Fogueira da Vaidade e Minha Imaginação Inventa




13 de março de 2013


Preconceito e incoerência- editorial Zero Hora‏




Vai de mal a pior...
É uma afronta a todos, inclusive ao próprio Congresso, a manutenção do deputado e pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. A eleição de Feliciano, na semana passada, desencadeou uma justa reação popular, em decorrência de posições pessoais que contrariam tudo o que a comissão deve defender. O parlamentar já condenou categoricamente a homossexualidade e se referiu aos negros como seres inferiores e amaldiçoados, sempre em manifestações públicas. Mesmo que tenha tentado se retratar, porque teria sido mal interpretado, o deputado é conhecido por opiniões marcadas por forte conteúdo discriminatório.
Tal comportamento contradiz todos os esforços feitos no sentido de reafirmar o respeito à diversidade e às diferenças. Imagina-se que o Congresso, ao manter uma comissão com esse objetivo, estaria engajado com os que lutam contra a intolerância, em quaisquer áreas, em especial a dos relacionamentos humanos em grupos sociais historicamente discriminados. É quase inacreditável que a Câmara tenha cometido a façanha de escolher como líder da comissão alguém que, no sentido inverso, contribui para a exaltação de conceitos retrógrados. Feliciano tem sido política e moralmente incorreto em tudo o que diz. Em 2011, registrou no Twitter que os negros são "descendentes amaldiçoados de Noé". Condenou a homossexualidade, dizendo que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição".
Além disso, o parlamentar é réu por estelionato em ação penal no Supremo Tribunal Federal, sob a acusação de ter embolsado dinheiro para ministrar cultos que não foram realizados. Seu currículo é uma lista interminável de desmandos. Como pastor, já foi filmado fazendo apelos para que os fiéis de sua igreja, Catedral do Aviamento da Assembleia de Deus, entreguem dinheiro vivo, cartões bancários ou mesmo cheques pré-datados. Colegas no Congresso têm repetido que sua eleição fere o regimento interno e o decoro parlamentar. É muito mais do que isso. Com sua escolha, o parlamento trata com escárnio não só as pessoas que o político discrimina, mas toda a sociedade.

Por um Rio Capital da Poesia














Dois Poemas pra essa Quarta.




Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.