11 de fevereiro de 2013
10 de fevereiro de 2013
Já
me afoguei em versos
Sempre
sorrio com um bom poema
ou
com o sol nascendo ao longe
num
céu azul, quase turquesa
no
alaranjado ao vermelhidão
que
borra a folha, desfaz a resma.
penso
em expectativas de renovação
posso
agora me dar ao luxo
de
em nada pensar.
Tirando
os pés do chão
vou
redesenhando o que já é novo
indo
em busca de ocupar anseios
novas
escritas, novos meios
novas
criações.
Confesso
que tenho medo das anuências
quão
o simbolismo de estar vivo
um
objetivo, uma obrigação
pois
não sou assim
sou
deixado
como
semente ao vento.
Já
me afoguei em versos
versos
duros, que incineram
fui
fundo
ao
ponto onde não havia mais luz.
Levei
minha fé, memórias
levei
minhas perdas, histórias
levei
quem sou e quem fui.
Quando
se volta
existe
a certeza da descoberta
existe
a escrita de companheira
pois
alegria não é viável
antes
de estar disposto a reparti-la.
André
Anlub®
Voas
minha pombinha
é
carnaval
nos
salões
nas
ruas
marchinhas.
hinos
e gritos.
Levas
nas asas a festa
o
belo rito.
És
pomba da paz
alegria
dos espíritos.
André
Anlub®
9 de fevereiro de 2013
8 de fevereiro de 2013
Restos do poeta Pablo Neruda serão exumados
SANTIAGO — Os restos do poeta chileno e prêmio Nobel de Literatura Pablo Neruda, morto 1973, serão exumados, de acordo com a fundação que administra sua obra en Chile. Em comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira, a instituição relatou que foi informada há alguns dias da resolução do juiz Mario Carroza (que investiga as causas de sua morte) que determina a exumação.
Nos Bosques, Perdido (Pablo Neruda)
Nos bosques, perdido, cortei um ramo escuro
E aos labios, sedento, levante seu sussurro:
era talvez a voz da chuva chorando,
um sino quebrado ou um coração partido.
Algo que de tão longe me parecia
oculto gravemente, coberto pela terra,
um gruto ensurdecido por imensos outonos,
pela entreaberta e úmida treva das folhas.
Porém ali, despertando dos sonhos do bosque,
o ramo de avelã cantou sob minha boca
E seu odor errante subiu para o meu entendimento
como se, repentinamente, estivessem me procurando as raízes
que abandonei, a terra perdida com minha infância,
e parei ferido pelo aroma errante.
Não o quero, amada.
Para que nada nos prenda
para que não nos una nada.
Nem a palavra que perfumou tua boca
nem o que não disseram as palavras.
Nem a festa de amor que não tivemos
nem teus soluços junto à janela...
IMPEACHMENT:
1 milhão de internautas já pedem expulsão de Renan Calheiros do Senado. Meta de abaixo-assinado é de 1,3 milhão de pessoas. Veja em: http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2013/02/07/abaixo-assinado-por-impeachment-de-renan-reune-mais-de-552-mil-nomes/
É
com você meu excesso
É
com você meu excesso
cada
rima faz a lima que esculpe
cada
lume é grito na ideia.
A
sina e a saudade tomam forma de poeta
o
blá, blá, blá de normas e métricas
falece.
Onde
foi parar a catarse?
Vai
catar-se, sentimento é meta
escrever
é vida, variação
que
bem entendida, enobrece.
No
descanso ao relento
deitado
na rede, invento
rabiscos,
borrões
com
ventos quentes me esquento
e
nos frios me aqueço.
Sono
profundo eu finjo
só
medito.
Em
letras bold
grandes
e coloridas
surge
seu nome
se
transformando em seu rosto
em
doce sorriso
e
por fim em “te amo”.
André
Anlub®
7 de fevereiro de 2013
Ouro
de tolo
Tão
bela noite, cruel lua
Ilumina
minha essência
minha
dor
descabida.
Clareia
o caminho
estrada
torta da lembrança
que
leva aos seus lábios
quentes
lábios
Sinto-me
um rei inglês
impecável
na vestimenta
de
voz rouca
apaixonado
deportado.
“Meu
reino por um cavalo”
um
alazão
ou
pangaré
mas,
se possível, com asas
que
saiba voar até Pasárgada.
Minha
amada
perdoe
esse louco
louco
que desvenda sonhos
de
pesadelos inenarráveis
forte,
fraco, estável.
Louco
de pedra
ar
e água
escrevinhador
de verdades
no
fluxo do sangue
na
batida do peito
na
gota da lágrima
ou
suor.
No
ouro, prata ou pó
puro
dolo
no
ouro de tolo.
André Anlub®
Imagem: Stephen Wilkes
6 de fevereiro de 2013
5 de fevereiro de 2013
Boa Noite aos caros amigos
Breu
da madrugada
Segue-me
nos segundos
dentro
do casco, no coração
até
mesmo na cálida alma
por
que não?
Como
música cadenciada
mas
sem compromisso
talvez
um jazz.
Desenhando
meus passos
indicando
a direção
e
indo além.
Deliberando
os sentimentos
e
minhas paixões...
Por
onde e com quem.
Decidindo
os espaços.
Diferencia
o mal e o bem
arma-me
com espada forjada
na
fidelidade
do
mais puro e raro aço.
É
regra que quer ser quebrada
No
mar, é feixe de luz desviada.
E
do nada...
forma
um arco-íris mais belo
de
fogo abrasador e esmero
visível
no breu da madrugada.
André
Anlub®
Imagens: Stephen Wilkes
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Biografia quase completa
Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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