1 de julho de 2012

Nada habituado

Minha criança grande, meu bordão de marca maior
Na minha trajetória a vejo nos rostos de mulheres à revelia...
Geralmente moribundas nuas, com jeito de mal-amadas e sujas de rua...
Nada sensíveis e empenhando seu papel de heroína de quinta categoria.

Mas também sou assim, ou pelo menos perto disso
Jogo e rogo palavras ao nada, ao vento
Desde criança quando brincava no balanço
Jogando minhas pernas pro alto e a cabeça para baixo
Sem qualquer objetivo, nem tampouco fundamento.

Lembro-me de pisar em mil jardins
Das pegadas nas areias das praias
Do medo de queimar-me com água-viva
Sem saber que tudo aquilo teria um fim.

Todos carregam a pedra que podem sustentar
Mas isso já foi mais que dito...
Até mesmo em outros planos.

Não sei se devo e quero me acostumar
Com a efemeridade desse mundo insano.

André Anlub


Percalços do viver

Ser isento de extremos pecados e absurdos
Encalços infindáveis pelos imagináveis becos e calçadas escuras
Como sombras sem vida, mas com medo e intuito.

Deslocando-se pelas nossas fraquezas e amarguras...
Que domina cada osso e carne...
Cada órgão e músculo
O corpo todo e, às vezes, até nossa alma.

Assim como se não fossemos nada...
Sentindo-se nada além de um mísero grão de areia...
Perdido no deserto do Saara.

Nessas horas, nesses momentos...
Podemos, até mesmo sem perceber,
ter tido uma pequena amostra grátis de depressão...
É como uma sensação de desmaio, de escurecimento.

A ansiedade de se ver agitado, andando por toda casa
Indo a todo o momento ao espelho
Pensando se irá sair sangue do nariz ou ouvido
Ou somente esconder-se sob lençóis.

Mesmo sendo tudo ilusão ou real
São percalços do viver
Coisas que simplesmente irão acontecer
Para tentar dificultar nosso caminhar.

Tudo é o ciclo natural da nossa natureza...
Temos a força da beleza do amor que desestrutura o torto...
Como a fé que modifica e lapida o todo...
Fazendo-nos mais dignos, dando esperança e sendo nosso norte...
Tudo para encararmos a vida
Ou muitas vezes a morte.

André Anlub

30 de junho de 2012

Atributos de um ser

Jamais deu as costas para sua amistosa sorte
Sempre houve a convicção que seu destino foi iluminado
Homem que amou e foi amado, ama e é amado...
Tudo sempre com muita dignidade.

Caminhou por estradas difíceis e abruptas...
Com a cabeça erguida e boa disposição
Se precisasse os joelhos ao chão e as mãos erguidas
Pois jamais pingou vergonha de sua comunhão.

Seu respeito é inabalável... Tem asas, mas nunca voou para longe
Na sua alma sempre há vaga para todos os tipos de amores
Todos os corações que tocou, e deixou no passado, hoje são queridos afetos.
Não “se acha”, pois nunca se perdeu...
Se na visão de outrem se perdeu, foi por pura escolha e vontade.

Almeja chegar ao seu leito de morte sem dever nada a ninguém...
De preferência amando e com largo sorriso no rosto enrugado
Não teme a morte nem a vida, mas existe um respeito grande por ambas
Bendito quem, mesmo que por algum período, pode trocar-lhe amizade.

André Anlub



Atributos de um Ser II

Vez ou outra se buscava em pensamentos perdidos
Com olhos esbugalhados vagava em diversos terrenos
Certa vez se aventurou em uma área de minério de ferro, em uma região quente
Era um terreno rubro, rico e inóspito.

Em um dia frio de inverno se transportou para as noites de Londres
Noites de boemia, violência e prostituição
Século XIX, época das invenções e investigações
Reinventou Sherlock Holmes e Jack estripador.
Taxava-se de louco sonhador.

Mas era uma pessoa criativa que cria seus próprios poemas e romances
Nunca copiou uma ideia ou uma frase sequer
Faz de sua imaginação conforme for cômodo para a criação
Sempre temperado com inspiração e talento.

Espera inquieto pelo seu grande amor
Aquela que irá arrematar seu coração, quiçá sua alma
Se esquiva com pressa e com calma por entre sua vida pacata
Sempre escrevendo, sendo observado e analisando as pessoas ao redor.

Ele cresceu na sua praia, de frente pro mar e de costas para a pobreza
Experimentou a pureza da papoula...
Na vida muito louca já se perdeu e se achou.

Hoje é escritor que escreve o cerne e a carne, o breu e a luz
Transmite o que lhe fere e o que lhe faz feliz
Mostra sem receio o que virá e o que acabou.

André Anlub

29 de junho de 2012

Todos têm no corpo, mente e espírito um pouco de Anne Frank, basta colocá-la para fora... Arrisque, escreva!
- André Anlub -

Dia no vácuo

Ontem a inspiração não deu as caras
Tornou-se peça muito rara
De um dia chuvoso de março.

Ontem nem sinal de uma ideia
Mesmo com choro e com vela
Com água que encharcou a janela
Respingou nas minhas pálidas folhas.

Ontem mudei na arte o meu foco
Já estava com saudade das bolhas
Nas tintas e em minhas mãos dos cinzéis
Dos pincéis tirei a poeira
E encruei na mente a aquarela.

Hoje na alva das nuvens...
Como bela ave do paraíso
Desceu e mostrou-me em sorriso
Pintou as folhas brancas e telas.

André Anlub

28 de junho de 2012

Soberbas lanças.

Na despedida da justa causa da vida
Com raro aroma de quero mais
Faço da presunção inimiga
E digo ser gratificante a paz.

Uma nebulosidade me persuade
Fico com receio de satisfazer meu arroubo
Mas meus pés nesse solo quente que arde...
Não conseguem permanecer sem meu voo.

Sabendo que tenho como objetivo o empíreo
Muito além que os olhos dos normais alcançam
Quero deixar aos mortais o extermínio
Que provem das minhas soberbas lanças.

André Anlub

Super Simples

Quero só proferir palavras agradáveis
Não a expondo ao risco de ouvir injustiças
Por decorrência de eu não ter o que dizer.

Quero realizar suas íntimas fantasias
Quero ter e ser suas boas e más manias
Só pelo fato de assim poder ser sua área de lazer.

Quero que possa contar sempre comigo
Ser sua labuta e seu domingo
Ou até ficar bem longe... É só querer.

Quero carregá-la suavemente no colo
Poupando-a de gastar prévia energia
Em direção ao seu quarto de prazer.

E, no entanto, mesmo que eu não seja suficiente
Que falte sal ou que falte açúcar
Que falte o ínfimo arrepio na nuca
Sempre a deixarei livre para fazer o que bem entender.

André Anlub

Árvore de Josué

Isolado no deserto, na sombra da grande árvore de Josué
Escrevo alguns singelos rabiscos líricos
Com o pensamento em nossa casa, lá, distante
Em nossos cães correndo, deselegantes...
Vindo de encontro a você.

Por um instante... a alma estacionada aqui se eleva
Não há treva nem angústia
Sinto meu corpo a acompanhar
Por dentro de memórias, sublimes histórias.

Sentindo o belo em todos e em tudo
Caminhando na chuva por cima de um arco-íris sem cor
Surdo para qualquer som absurdo
Um banho de chuva e de glória.

Estou no alto e vejo-me pequenino sentado
Estendo as mãos e solto um dilúvio de letras
Estas se unem formando versos
Eles se casam como uma bola de neve
Banham meu corpo deixando-me ainda mais extasiado.

São dois de mim que se completam
Ilustrei para expor como me sinto
Um porre de absinto de inspiração
Banho de chuva no verão.

André Anlub

27 de junho de 2012

Ponderação Vespertina

A arrumação das palavras e o estilo próprio de cada indivíduo
Léxico finito de combinação infinita que faz da arte sua lança
O poder de atacar e tocar com as mãos de papel, deixando vestígios
Da singeleza que foi construída à complexidade do voo que alcança.

Quem nunca se rendeu a um poema?
Sentiu na carne de forma intensa o próprio dilema...
Dilema este que nunca foi só seu.

Vidas são como uma resma enorme recebendo rajadas de vento
Inventam que voam, buscando olhos com fome de leitura
Toada palavra por mais simples que seja quer ser lida
Por isso são vidas que voando se resumem em momentos.

Dom Quixote e seus cata-ventos, seus moinhos
Tom Jobim com sua poética que escurece pela manhã
Dom, que jamais pode transmigrar para altivez
Tom, que por sua vez não desafina em seus caminhos.

Insensatez que não deixa de ser metáfora
No quarto colorido e desarrumado dos vocábulos
A nossa cama está sempre feita...
E pela janela entra a lucidez.

André Anlub


Vara de marmelo

Cabo de jatobá e madrepérola
Cabeça dura como aço forjado
Leve semelhança com pequeno cajado
Segmento da mão do juiz que decide destinos
Martelo algoz de almas.

Colheu o fruto da semente plantada
Na terra sagrada do tempo
Árvore de força e poesia de Dante
Sem sombra negra rondando os ninhos.

Pela ordem e lei dos homens
Pela força das cruéis máquinas
Cai ao chão ao piscar dos olhos
Gigante e colosso centenária.

Uma variante má, um Davi moderno
Derrubando e devastando florestas
Outrora nanica criança espúria
Que tomava surra com vara de marmelo.

André Anlub

Doce Amante

Atravesso os mais tortuosos logradouros
Cobiço as respostas e não os louros
Viro o mundo do avesso, faço um desenho.
Não perco ou esqueço o meu rascunho.

Enfrento mandinga, sol quente e dilúvio
Posso ser pigmento sólido ou pó solúvel
No papel deixo minha vida e assino embaixo
Transmito o que eu vivo e penso, em ínfimo espaço.

Dos amigos espero apenas reconhecimento
Dos inimigos o silêncio já me agrada
Mostro que faço tudo com pura paixão
Tatuei com suor e sangue na testa: “determinação”.

Vejo no horizonte a linha de chegada
E essa jornada é mais que gratificante
Sei que não sou uma errante alma penada
Trato a arte como uma doce amante.

André Anlub

26 de junho de 2012

Gilberto Gil completa 70 anos

Para marcar o aniversário do baiano, o YouTube vai exibir às 19h desta terça-feira (26), gratuitamente, uma hora do show Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo, gravado recentemente no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.





Fogo brando

Quando o amor alcança tais almas
Engraçadas são as entregas
A sensação de dominados e indefesos
Os que antes eram plumas tornam-se pesos.

Mas um quilo de penas é o mesmo que um quilo de pedras.

Quando o amor é legítimo...
Rasgam-se dogmas, cuecas e calcinhas
Viajamos em um trem fora dos trilhos
São duas lindas pipas sem linhas
Monocromáticos com vivos brilhos.

Moldando as afeições sem aflições
Receita da fidelidade que é inerente
Marinada no tempero das paixões
Fica no fogo brando que contenta a mente.

André Anlub

25 de junho de 2012

Fiel Amizade

Alcançando estrelas
Além da maior prosperidade
Do esplendor das purezas
Desvirginando em viagens...

Com sensações de requintes
Uma fiel amizade
Ser rei, porta voz e ouvinte
Misericordiosa saudade.

Sou tudo se estou ao seu lado
Sem fardo e zero amargura
Ser gigante em normal estatura
Infinitamente adorado.

Armado com rosas e risos
Conciso e a mais pura lisura
Você de mais bela escultura
Vejo-me em um poético indriso.

André Anlub

Trilogia de um Dia!

Foi hoje pela manhã

Solto os verbos com as rimas
Loucura sob o céu que observa
Fortes são minhas asas que vão ao vento...
Fazendo do meu mundo minha quimera.

Sem bússola e sem direção
Emoção no contato com novos povos
Povos com ritmo, sem inadequação
Que eternizam a ação do tempo.

Nas paredes descascadas das igrejas
Visíveis imagens do envelhecimento
Desmascaram as pelejas
Nas esquinas religiosas.

Joelhos ao chão em devoção
Entregam-se ao fado hipotético
Aproveito e solto meu canto poético
Afiada e desafinada oração.

Na saída não apago a luz
Entregue ao provável destino
Com estilo de esporte fino
Nos pés um belo bico fino.

Charuto cubano no boca
Fito no horizonte o disparate
Aceno para qualquer boa pessoa
Quero à toa uma guarida.

Volto do meu voo imaginário
Toquei o belo azul turquesa
Preservo com idoneidade e clareza
O que ponho no papel da minha vida.

André Anlub




Foi hoje no final da tarde

Correndo pelo campo de tulipas, braços abertos e mãos espalmadas
Uma leve garoa cai, refrescando meu quente corpo
Paro de correr, e me deliciar com a chuva, para pensar em você
Também paro de escrever, nesse escritório, para sonhar acordado com seus lábios.

Pois nada mais interessa nesse momento
Quero rimar amor com prazer...

Tento voltar ao foco da minha escrita
Seria um romance? – seria poesia?

E no desespero da causa, por mais que a mesma me machuque...
Afogo-me em citações famosas, pois sei que você iria gostar
Cito Shakespeare, Sartre, até amanhecer
Choro, como bem sabe que é de costume
Pois é a única que me entende, me ouve e me lê.

Mas retorno à mesa vazia
Com as anotações, o charuto e a bebida
E de saída, sinto como um aperto forte no peito
Uma insanidade que sussurra ao ouvido...
O lamento e o esvaecer da minha vida.

André Anlub



Foi Hoje na Madrugada

Querem saber o teu verdadeiro nome
Anseiam que digas teus mais secretos mistérios
Depois irão espalhar aos quatro cantos e ventos
Assim talvez possam beber na tua fonte.

Não que sejas pecadora ao extremo...
Que tenhas confessado teu passado e presente.
Sei que sou afetuoso e inexperiente
Pois meu coração está absolutamente enfermo.

Posso te ouvir gritando por dentro
Sentir o teu ventre ininterruptamente clamar
Queres novamente arriscar um rebento
Sei que tu sabes exatamente o que é amar.

Essa noite eu o vi em um maravilhoso sonho
Abraçado comigo, era belo e delicado
Voávamos por sobre a Ilha de Páscoa
Carregavas-me nos braços, batendo as asas.

Tinha o rosto de quando tu eras pequena
Sorriso, feição e fala serena
Vi-me abençoado e regado em satisfação
Criei esse filho em minha imaginação.

André Anlub

Carro-chefe da vida

Dizem que vive de pão e água
É intocável e onipresente
Seguidora do fluxo da vida
Violentamente inocente.

Pai e mãe da maioria dos desejos
Manifesta os sabores e dissabores
Inexauríveis amores e desamores
De calibre incoerente.

Pula pelos corações inflamados
Cutuca, grita e devora
Delibera-se nos canteiros que aflora
Corrente casta invisível.

Do atual lirismo à nostalgia inerente
Em serenatas e poesias...
Faz-se mais que presente.

André Anlub

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.