17 de maio de 2012



Poetas

Qual o preço da poesia?

Poetas emprestam sua alma
Pecadores com demasiada inocência
Muitas vezes se doam na íntegra
Faz do rotineiro suas infinitas linhas
Linhas de conveniências.

Nos rascunhos da vida uma mímica
Expostos ao mar de conceitos
Nau de papel frágil à mercê
Em corações desatentos ao leito.


São feridos e açoitados
Nem sempre coitados
Faz parte da arte.

Toca, e com o toque discreto de poeta se faz uma sinfonia
Ironia dos sentimentos
De desconcertantes lamentos são sinas das razões
Poetas sabem se estender...
E nessa extensão sentem o doce e o salgado da inspiração.

Poetas respiram
Petas respeitam
São pais e são filhos
Conspiração do impulsivo.

André Anlub

Morre Donna Summer

Donna Summer (nome artístico de LaDonna Adrian Gaines, Boston, 31 de dezembro de 1948 – Flórida, 17 de maio de 2012) foi uma cantora pop norte-americana mais conhecida por suas gravações em estilo disco dos anos 70, que deram a ela o título de Rainha da Disco. Com 37 anos de carreira, estima-se que tenha vendido mais de 130 milhões de cópias de seus discos.

Dia Mundial da Internet




Das paixões se guardam amores
Da adolescência... Teimosias
Dos anos vividos... Experiências
Os ódios e preconceitos se guardam tumores.

- André Anlub -

16 de maio de 2012

Será que a paz que busca pessoas que a prezam... Anda sumida?
Será que as rezas que são os matrimônios de descansos e paz...
Quebraram, fundiram ou nunca existiram?

Nada disso...
Não percamos a fé!

- André Anlub -

Lançado ao alto
Inspiração...
Junto ao poeta e seus heterônimos
São seres solitários
Habitam o encéfalo
Como neurônios na multidão.

- André Anlub -

O Brasil não tem tempo para cultura... Afinal; fococas, futebol, silicones e trocas de casais famosos ocupam um tempo danado!
Falo sem demagogia, pois acho que tem espaço para tudo!

- André Anlub -

16 de Maio - Dia do Gari



Das idolatrias

Brotaram no desabrochar dos lindos campos
Suas essências... Deixadas como folhas em vendavais
Voando, vagando, sem destino por entre pensamentos e alentos
Como mãos que tocam almas, fazem de harpas sons siderais.

Do seu grito que alcança o espaço
Ensurdecendo, de forma assustosa, supostos deuses e planetas.
Como se fosse aço derretido
Incide uma lágrima densa, que se encandeia e torna-se magma.

A magnitude do seu olhar...
Capaz de fazer dois mundos se apaixonarem
Das luas... pequenos vaga-lumes
De mim... o que quiser.

Meu ar, meu chão.

A imponência de sua respiração é sublime sopro...
Ah, dessa nem devo falar...
Mais bela e importante de todas...
A criação.

André Anlub

15 de maio de 2012



No Limite

Penumbra da noite
Corujas são estrelas vivas
Mato fechado e sombrio
Embrenhas-te como um arrepio.

Foca-te em tudo e em todos
Resolves voltar a peregrinar
Repudias o obscuro túmulo
Prometes nunca mais me deixar.

Contas mistérios de amor
Despertas a libido de culpa
Sangras até esgotar...
Voz do amparo a clamar.

Calas as comportas de ódio
Abres a da imaginação
Sonhas com um dia sonhares...
Que tu arrancas os pés pelas mãos.

André Anlub 18/6/09

Morre o escritor mexicano Carlos Fuentes



Autor tinha 83 anos e havia ganhado prêmios como o Cervantes e o Príncipe das Astúrias

O escritor mexicano Carlos Fuentes, 83, morreu nesta terça-feira (dia 15) na Cidade do México. A informação foi confirmada à agência Efe por fontes do hospital Angeles Pedregal, onde estava internado.

Nascido na Cidade do Panamá em 11 de novmebro de 1928, Fuentes vivia no México desde a sua adolescência.

Escreveu romances como "A Região mais Transparente" (1958) e " A morte de Artemio Cruz" (1962). Ganhour os prêmios Cervantes (em 1987) e Príncipe de Astúrias (em 1994) e era um dos mais famosos autores mexicanos.

Nada que se cultive com tempo e dedicação...
É perdido ou desvalorizado por uma contramão.
Passa-se o tempo - sol e chuva
Vão-se as folhas - cascas e casulos
O que se planta com amor será colhido por alguém!

- André Anlub -

Batendo a língua nos dentes
que variam de palavras à calafrios
Por entre mágoas de um ser que é só arrepio
Os caminhos sem pautas
Cada manhã mais sozinho.
Sinto sua falta...
Da carne, osso e alma.

- André Anlub -

14 de maio de 2012

David Gilmour The Fender 50th Birthday Celebration

Todos têm no corpo, mente e espírito um pouco de Anne Frank, basta colocá-la para fora... Arrisque, escreva!

- André Anlub -

Por que o que?

Ponderação sobre os que se dizem melhores...

Realmente não entendo aonde querem chegar... Quiçá sejam parentes de algum dono de rede social. Se, mas somente se, eles vivessem da escrita, e não fosse em uma gráfica, poderiam assim criar regras de leitura, bom gosto e divulgações... Agora, fora desse âmbito ainda não conheci nenhum poeta amador que paga seus impostos, sua comida e seus entretenimentos, com dinheiro de venda de livros!
Qualquer tipo de imposição ou cominação é ruim!

- André Anlub -

Por que a violência?

Ponderação no vaso sanitário...

Sabe quem financia a suruba de certos jogadores e a mesada que alguns pagam pros traficantes amigos de infância... Estes que com a mesma compram armas e munição para cometerem sequestros relâmpagos, assaltos aos domicílios, assaltos nas ruas e centenas de mortes por balas perdidas?

Resposta: Quem vai com frequência aos estádios, compram camisas, bonés e bandeiras, dão ibope aos cartolas e jogadores com seus salários faraônicos! Ganham muito mais que um professor ou médico!

- André Anlub -

13 de maio de 2012

Por que trair?

Ponderação pós sexo...

A traição é inerente à pessoa que tem uma índole abalável, pois se vai pelo princípio de que ninguém é dono de ninguém e se não está satisfeito com o seu parceiro é só se separar!
Mas se mesmo traindo, e/ou querendo trair, e algo o prende a ele; sendo de cunho financeiro, familiar, emocional ou apenas imagem... É bom procurar um tratamento psicológico, pois não é só a índole que está acamada.

- André Anlub -

124 anos de Lei Áurea!

A Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil.

Fim de Semana das Mães

Rosa que se mostra como prosa
Beleza natural e notória
Básica em muitas paisagens
Componente bucólico da vida
Na história é infinita.

- André Anlub -

Fim de Semana das Mães

Nos toques com amor que rejuvenescem os corações
Todos somos escravos sem correntes ou chibatas
Doações sadias, sem suor ou mágoa.

Há de se depurar o vinho, com pão...
Há de empunhar a mão, sobre o ninho.

- André Anlub -

Fim de Semana das Mães



Fim de Semana das Mães

Pegue-me novamente em teus braços
Assim eu volto a ser tua criança
Voltando essa grande aliança
Reconstituindo todos os pedaços.

- André Anlub -

12 de maio de 2012

Fim de Semana das Mães

Segue mãe, imponente e linda
Colosso na exposição dos sentimentos
Por dentro estrutura inabalável
Doce sensibilidade na berlinda.

- André Anlub -

Fim de Semana das Mães

Sempre com sua beleza ímpar
É deusa, rainha de todas as cortes
Perfume surreal na explosão poderosa
Feita e recitada em verso e prosa.

- André Anlub -



Fim de Semana das Mães



Fim de Semana das Mães

[Itaú] Homenagem feita pra você.

Fim de Semana das Mães



O Menino da Sua Mãe

No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado-
Duas, de lado a lado-,
Jaz morto, e arrefece.
Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.
Tão jovem! Que jovem era!
(agora que idade tem?)
Filho unico, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino de sua mãe.»
Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.
De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço… deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.
Lá longe, em casa, há a prece:
“Que volte cedo, e bem!”
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto e apodrece
O menino da sua mãe

Fernando Pessoa

11 de maio de 2012

Fim de Semana das Mães




Mamma

Ao som de Bohemian Rhapsody
Poderia ouvir um mundo de dor
Mãe, é tamanho o teu amor
Consolas, aqueces, em puro afago.

Tirando-me do coração amargo
Depositando em um zen zelo, tua força
Viajo entre narcisos amarelos
Jardins de sorrisos e ardor

Pegue-me novamente em teus braços
Assim eu volto a ser tua criança
Voltando essa grande aliança
Reconstituindo todos os pedaços

Em suma, o carinho que não finda
És, por ti, sempre bem-vindo
Pousa delirante em meu peito
Faz-me, quase sem jeito, tua vida.

André Anlub


Fim de Semana das Mães

Vespertina Indagação

Um céu com absoluta altivez arranja essa paisagem que agora exponho:

Belíssimo lago, espelho d’água... Faz de uma nuvem uma boca sorrindo
Aves sobrevoam o lago... Dando rasantes e solvendo a candura da água.
Gazelas passeiam na margem, filhotes os seguem.
O verde parece gritar... O ar com aroma agradável, trazendo a vida e pureza
A certeza de não correr algum risco... Bela pintura da mãe natureza.
Um guepardo aparece, espreita e observa a família
Tem que alimentar suas crias... Tem que seguir a vida.

Muitos não entendem a própria natureza!

André Anlub



Imagem: guepardos/web

Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.